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Afro-Brazilian cultural heritage: mapping issues within Visual Arts
Este artigo tem por objetivo mapear questões que envolvem o reconhecimento do patrimônio cultural afro-brasileiro referente às Artes Visuais. O campo de pesquisa que conecta África, Brasil e o patrimônio cultural é impreciso e aberto a múltiplas abordagens. Por meio de uma pesquisa cartográfi ca, indica os fundamentos históricos que atravessam a densa, e tensa, discussão em torno da categoria arte afro-brasileira e o reconhecimento desse patrimônio artístico no século XX. Identifi ca o patrimônio afro-brasileiro como um conjunto de práticas diversas, produzidas por afrodescendentes ou não, que problematizam ética e esteticamente as matrizes culturais africanas e ou a condição social de afrodescendentes. Conclui que esse patrimônio tem sofrido um processo de constrangimento, que se perpetua em anacrônicas práticas discriminatórias, em função do projeto de branqueamento da nação brasileira. O patrimônio cultural afro-brasileiro começa e termina nas pessoas e suas práticas, nos repertórios das comunidades de hoje e de ontem, que o recriam aqui e agora.Este artículo tiene por objetivo mapear cuestiones relativas al reconocimiento del patrimonio cultural afrobrasileño referente a las Artes Visuales. El campo de investigación que conecta África, Brasil y el patrimonio cultural es impreciso y está abierto a múltiples enfoques. Por medio de una investigación cartográfi ca, el texto indica los fundamentos históricos que atraviesan la densa, y tensa, discusión en torno a la categoría ‘arte afro-brasileño’ y el reconocimiento de ese patrimonio artístico en el siglo XX. Se identifi ca el patrimonio afrobrasileño como un conjunto de prácticas diversas, producidas por afrodescendientes o no, que problematizan ética y estéticamente las matrices culturales africanas y la condición social de los afrodescendientes. Se concluye que ese patrimonio ha sufrido un proceso de retracción, que se perpetúa en anacrónicas prácticas discriminatorias, en función del proyecto de blanqueamiento la nación brasileña. El patrimonio cultural afro-brasileño comienza y termina en las personas y sus prácticas, en los repertorios de las comunidades de hoy y de ayer, que lo recrean aquí y ahora.This article aims to map issues regarding the recognition of the Afro-Brazilian cultural heritage related to Visual Arts. The research fi eld that connects Africa, Brazil and cultural heritage is imprecise, open to multiple approaches. Through a cartographic research, it indicates the historical foundations that cross the solid - and tense, discussion around the category Afro-Brazilian art and the recognition of this artistic patrimony in the 20th century. It identifi es the Afro-Brazilian heritage as a set of diverse practices, produced or not by Afrodescendants, that ethically and aesthetically problematize the African cultural matrices and/or the social condition of Afro-descendants. It concludes that this patrimony has undergone a process of constraint, which is perpetuated in anachronistic discriminatory practices, resulted from the whitening project of the Brazilian nation. Afro-Brazilian cultural heritage begins and ends in people and their practices, in the ranges of the commonalities that recreate it here and now
IMAGENS DA DOCÊNCIA ENTRE LICENCIANDOS: VISUALIDADES COMUNS E TRANSGRESSORAS.
This paper aims to give visibility to the representations of teaching that are being built among degree students, in a context in which this profession is attributed with low social status and excess information/images that affect our ways of thinking, acting and learning. This research, conducted with students of Universidade Federal da Paraiba (UFPB), is in the field of Cultural Studies, specifically, the field of Visual Culture. Visual is understood as a place of social interaction, which covers conflicting statements, in processes of identification. The results confirm the existence of a common visuality, linked to the vocational teaching mission. Alongside this common visuality, others emerge, that signal a transgressive way of seeing and being seen in teaching.Este trabajo tiene por objetivo dar visibilidad a las representaciones de la docencia que estudiantes de los cursos de profesorado están construyendo en un contexto de desvalorización profesional y exceso de información/imágenes que afectan nuestros modos de pensar, aprender y actuar. La investigación, realizada con estudiantes de la Universidad Federal de Paraíba (UFPB), se basa en los Estudios Culturales, más precisamente en el campo de la Cultura Visual, por entender lo visual como un lugar de interacción social por donde circulan enunciados conflictivos en medio a procesos de identificación. Los resultados apuntan hacia una visualidad común que se relaciona con la misión docente vocacional. Junto a esa visualidad común también emergen otras que indican un modo transgresor de ver y verse en la docencia. Este artigo tem por objetivo dar visibilidade às representações da docência que estão se construindo entre licenciandos em um contexto de desprofissionalização e excesso de informação/imagens que afetam nossos modos de pensar, agir e aprender. A investigação, realizada com licenciandos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), situa-se no âmbito dos Estudos Culturais, mais precisamente no campo da Cultura Visual, compreendendo o visual como lugar de interação social, no qual transitam enunciados conflitantes em meio a processos de identificação. Os resultados alcançados apontam para uma visualidade comum atrelada à missão docente vocacional. Junto a essa visualidade comum também emergem outras que sinalizam um modo transgressor de ver e ver-se na docência
Desafios contemporâneos para a educação museal
Este artigo tem por objetivo indicar os referênciais teóricos e metodológicos que tem orientado as ações educativas das instituições museológicas de Artes Visuais ao longo do século XX. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, apresenta algumas representações de museu, seguidas das principais tendências que tem norteado os serviços educativos. Relaciona os posicionamentos teóricos que procuram responder as demandas colocadas à instituição museal na contemporaneidade. Sinaliza que os referenciais teóricos e metodológicos têm se construído a partir de oposições dicotômicas hierarquizadas entre acervo/coleção e visitante, com a pretensão de que o visitante responda de acordo com as expectativas de curadores e ou educadores. Conclui que pensar um museu do século XXI nos desafia a compreender a linguagem visual como um sistema performativo e como os atos visuais do e no museu endereçam as ações educativas
Desafios contemporâneos para a educação museal
Este artigo tem por objetivo indicar os referênciais teóricos e metodológicos que tem orientado as ações educativas das instituições museológicas de Artes Visuais ao longo do século XX. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, apresenta algumas representações de museu, seguidas das principais tendências que tem norteado os serviços educativos. Relaciona os posicionamentos teóricos que procuram responder as demandas colocadas à instituição museal na contemporaneidade. Sinaliza que os referenciais teóricos e metodológicos têm se construído a partir de oposições dicotômicas hierarquizadas entre acervo/coleção e visitante, com a pretensão de que o visitante responda de acordo com as expectativas de curadores e ou educadores. Conclui que pensar um museu do século XXI nos desafia a compreender a linguagem visual como um sistema performativo e como os atos visuais do e no museu endereçam as ações educativas
Curadoria compartilhada: ensinar e aprender com e sobre arte para além das fronteiras.
Este artigo apresenta o processo de pesquisa/ensino/aprendizagem denominado Curadoria Compartilhada, como prática coletiva de discentes/docentes, provocadora de sentidos e seus efeitos a fim de perturbar noções estereotipadas sobre o fazer pedagógico. A partir da abordagem metodológica da pesquisa narrativa inspirada nos feminismos, tem o intuito de potencializar outros modos de pensar o ensino/aprendizagem, não somente do componente curricular Arte. Indica as possibilidades de deslocamento dos espaços tradicionais para se aprender com e sobre arte, a escola e o museu, expandindo seus limites para as redes sociais, como também o exercício das funções artísticas de escolha e legitimação da produção artística contemporânea. Esses deslocamentos diluem fronteiras disciplinares, configurando um ecossistema híbrido entre o espaço físico da sala de aula e o ciberespaço, atravessado pelo fluxo informacional dos espaços de hipermobilidade, reconhecendo a nossa condição de existência ubíqua, de pessoas presentes-ausentes. Os resultados apontam para um aprender que se desloca em vários sentidos: do conservantismo para o ativismo; da verticalidade hierárquica para a horizontalidade participativa das redes; da autonomia para o empoderamento; da criação individual para a potenciação da criação coletiva; da estética eurocêntrica para as estéticas decoloniais; do discurso especialista para a escrivivência das intérpretes
Mulheres d’aqui/agora: um exercício de curadoria compartilhada com estudantes de Pedagogia
Este artigo discute a questão da curadoria compartilhada na docência como uma prática coletiva de discentes/docentes, provocadora de sentidos e seus efeitos, para desacostumar noções estereotipadas sobre o processo pedagógico e seus disciplinares componentes curriculares. A partir do referencial metodológico da pesquisa narrativa, apresenta um projeto expositivo de arte contemporânea produzido por estudantes de Pedagogia, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em 2018. Indica as possibilidades de deslocamento dos espaços tradicionais para se aprender com e sobre arte, a escola e o museu, expandindo seus limites para as redes sociais, como também o exercício das funções artísticas de escolha e legitimação da produção artística contemporânea. Evidencia as possibilidades e potencialidades que a arte contemporânea produzida por mulheres pode ter para a formação e repertório cultural das estudantes. Conclui que a prática de curadoria compartilhada oferece meios alternativos para a produção do conhecimento, desarranjando uma noção de arte como atividade livre, autônoma, de um indivíduo superdotado, impulsionado por seus sentimentos sob a influência de prévios artistas, independente do manifesto jogo das variáveis classe, raça, gênero
Image reading and critical understanding of the visual culture: unraveling concepts
Quase tudo do pouco que conhecemos, em relação ao conhecimento produzido,
nos chega pelos meios de informação e comunicação. Estes, por sua
vez, também constroem imagens do mundo. Imagens para deleitar, entreter,
vender, com mensagens sobre o que devemos vestir, comer, aparentar, pensar.
Em nossa sociedade contemporânea discute-se a necessidade de uma
alfabetização visual que se expressa em várias designações como: leitura de
imagens e compreensão crítica da cultura visual. Freqüentes mudanças de
expressões e conceitos dificultam o entendimento dessas propostas para o
currículo escolar, a definição do/a professor/a responsável por tal conhecimento
e o referencial teórico do mesmo. Este artigo apresenta os conceitos
que fundamentam as propostas da leitura de imagens e cultura visual, sinalizando
suas proximidades e distâncias. Contrasta alguns referenciais teóricos
da antropologia, arte, educação, história, sociologia, e sugere linhas de trabalho
em ambientes de aprendizagem com o intuito de refletir sobre nossa
permanente formação como docentes.Almost everything from the little we know relating to manufactured
knowledge comes to us by means of information and communication. This
in turn also build images of the world. Images for pleasure, entertainment,
trade, telling us what to wear, to eat, to think, how to look. In our
contemporary society there is a debate about the need of a visual education
that expresses itself in different denominations such as image reading and
critical understanding of the visual culture. Frequent changes in expressions
and concepts cause more difficulties in understanding these propositions in
the national curriculum, the definition of the teachers responsible for this
knowledge and the theoretical reference of it. This article intends to unravel
the concepts that establish these different propositions, pointing out their
similarities and differences. It contrasts theoretical references of the
anthropology, art, education, history, sociology and suggests lines work in
environments of learning with the intention of thinking our continued
formation as teachers
Cómo ver el mundo: una nueva introducción a la cultura visual
LivroMirzoeff, NicholasBarcelona: Paidós, 201
Curadoria compartilhada: ensinar e aprender com e sobre arte para além das fronteiras.
Este artigo apresenta o processo de pesquisa/ensino/aprendizagem denominado Curadoria Compartilhada, como prática coletiva de discentes/docentes, provocadora de sentidos e seus efeitos a fim de perturbar noções estereotipadas sobre o fazer pedagógico. A partir da abordagem metodológica da pesquisa narrativa inspirada nos feminismos, tem o intuito de potencializar outros modos de pensar o ensino/aprendizagem, não somente do componente curricular Arte. Indica as possibilidades de deslocamento dos espaços tradicionais para se aprender com e sobre arte, a escola e o museu, expandindo seus limites para as redes sociais, como também o exercício das funções artísticas de escolha e legitimação da produção artística contemporânea. Esses deslocamentos diluem fronteiras disciplinares, configurando um ecossistema híbrido entre o espaço físico da sala de aula e o ciberespaço, atravessado pelo fluxo informacional dos espaços de hipermobilidade, reconhecendo a nossa condição de existência ubíqua, de pessoas presentes-ausentes. Os resultados apontam para um aprender que se desloca em vários sentidos: do conservantismo para o ativismo; da verticalidade hierárquica para a horizontalidade participativa das redes; da autonomia para o empoderamento; da criação individual para a potenciação da criação coletiva; da estética eurocêntrica para as estéticas decoloniais; do discurso especialista para a escrivivência das intérpretes