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    Racionalidade nas prescrições de antimicrobianos e perfil de seus usuários a partir de informações coletadas em farmácias comunitárias

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    Fundamento: Embora haja um conflito entre os benefícios de um tratamento para um único indivíduo e para a sociedade, restrições na utilização de antimicrobianos são necessárias para reduzir a prevalência de resistência à esses medicamentos, resultado do uso irracional. O Brasil, catalogado como um país farmacêutico emergente, implementou medidas restritivas para o consumo de antimicrobianos. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de prescrições de antimicrobianos e o conhecimento de usuários sobre seus tratamentos com esses medicamentos. Métodos e Resultados: Foi conduzida uma amostragem combinada estratificada e em dois estágios de usuários de antimicrobianos em farmácias comunitárias entre Maio e Novembro de 2014. Um farmacêutico analisou cada prescrição quanto à legibilidade e completude, e aplicou um questionário estruturado em usuários ou seus cuidadores, sobre o conhecimento em relação ao tratamento e dados sociodemoráficos. Estimou-se que 29,3% das prescrições tinham um ou mais itens ilegíveis, 91,3% tinham um ou mais itens incompletos, e 29,0% tinham itens ilegíveis e incompletos. Esquema de dosagem e identificação do paciente foram os itens mais comumente ilegíveis nas prescrições,18,81% e 12,14%, respectivamente. A falta de identificação completa do paciente ocorreu em 90,53% das prescrições. Estima-se que 40,3% dos usuários têm utilizado antimicrobianos sem receita médica e que 46,49% não receberam qualquer orientação sobre a administração do medicamento. Conclusões: Apesar das medidas tomadas pelas autoridades de saúde para restringir o uso indevido de antimicrobianos, observou-se que os prescritores ainda não seguem os critérios da legislação em vigor, especialmento no que se refere aos itens necessários para a completude da prescrição. Além disso, os usuários recebem pouca informação sobre o seu tratamento com antimicrobiano. Dessa forma, os resultados obtidos a partir desse estudo permitem uma contribuição para a atividade de vários profissionais da saúde, em especial médicos, odontólogos, enfermeiros e farmacêuticos, por estarem envolvidos no processo de medicação do paciente.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Fundamento: Embora haja um conflito entre os benefícios de um tratamento para um único indivíduo e para a sociedade, restrições na utilização de antimicrobianos são necessárias para reduzir a prevalência de resistência à esses medicamentos, resultado do uso irracional. O Brasil, catalogado como um país farmacêutico emergente, implementou medidas restritivas para o consumo de antimicrobianos. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de prescrições de antimicrobianos e o conhecimento de usuários sobre seus tratamentos com esses medicamentos. Métodos e Resultados: Foi conduzida uma amostragem combinada estratificada e em dois estágios de usuários de antimicrobianos em farmácias comunitárias entre Maio e Novembro de 2014. Um farmacêutico analisou cada prescrição quanto à legibilidade e completude, e aplicou um questionário estruturado em usuários ou seus cuidadores, sobre o conhecimento em relação ao tratamento e dados sociodemoráficos. Estimou-se que 29,3% das prescrições tinham um ou mais itens ilegíveis, 91,3% tinham um ou mais itens incompletos, e 29,0% tinham itens ilegíveis e incompletos. Esquema de dosagem e identificação do paciente foram os itens mais comumente ilegíveis nas prescrições,18,81% e 12,14%, respectivamente. A falta de identificação completa do paciente ocorreu em 90,53% das prescrições. Estima-se que 40,3% dos usuários têm utilizado antimicrobianos sem receita médica e que 46,49% não receberam qualquer orientação sobre a administração do medicamento. Conclusões: Apesar das medidas tomadas pelas autoridades de saúde para restringir o uso indevido de antimicrobianos, observou-se que os prescritores ainda não seguem os critérios da legislação em vigor, especialmento no que se refere aos itens necessários para a completude da prescrição. Além disso, os usuários recebem pouca informação sobre o seu tratamento com antimicrobiano. Dessa forma, os resultados obtidos a partir desse estudo permitem uma contribuição para a atividade de vários profissionais da saúde, em especial médicos, odontólogos, enfermeiros e farmacêuticos, por estarem envolvidos no processo de medicação do paciente

    Risk factors for drug-related problems in a general hospital: A large prospective cohort.

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    OBJECTIVE:To identify risk factors for potential Drug-Related Problems (DRP) at admission in hospitalized patients. METHODOLOGY:Prospective cohort study conducted in adults patients hospitalized (May 2016 to May 2018) in a general tertiary care hospital in Brazil. Potential DRP were detected by daily review of 100% of electronic medication orders by hospital pharmacists and classified by the Pharmaceutical Care Network Europe classification system (PCNE version 6.2). For the identification of risk factors of potential DRP, backward stepwise logistic regression was used to identify the set of independent predictors among over 120 variables collected in the initial 48 hours after admission in a training set consisting of 2/3 of the study population. The model was validated in the remaining sample. RESULTS:The study population consisted of 1686 patients aged 52.0+/- 18.3 years-old, 51.4% females, with a median length of stay of 3.24 days, and 4.5% in-hospital mortality. The cumulative incidence of potential DRP was 14.5%. Admission for elective surgery and main diagnosis of disease of the circulatory system were associated with reduced risk of DRP (OR 0.41 and 0.57, respectively, p<0.05). The independent risk factors of DRP are heart rate ≥ 80 bpm (OR 1.41, p = 0.05), prescription of more than seven drugs in day 2 (OR 1.63, p = 0.05), prescription in day 1 of drugs of the Anatomical Therapeutic Chemical Code (ATC) class A (alimentary tract and metabolism, OR 2.24, p = 0.003), prescription in day 2 of two or more ATC class A drugs (OR = 3.52, p<0.001), and in day 1 of ATC class J drugs (antiinfectives for systemic use, OR 1.97, p = 0.001). In the validation set, the c-statistic of the predictive model was 0.65, the sensitivity was 56.1% and the specificity was 65.2%. CONCLUSION:This study identified seven independent risk factors of potential DRP in patients hospitalized in a general hospital that have fair predictive performance for utilization in clinical practice

    Development and validation of a clinical instrument to predict risk of an adverse drug reactions in hospitalized patients.

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    ObjectiveDevelopment and internal validation of a clinical tool for assessment of the risk of adverse drug reactions (ADR) in hospitalized patients.MethodologyNested case-control study in an open cohort of all patients admitted to a general hospital. Cases of ADR were matched to two controls. Eighty four patient variables collected at the time of the ADR were analyzed by conditional logistic regression. Multivariate logistic regression with clustering of cases in a random sample of 2/3 of the cases and respective controls, with baseline odds-ratio corrected with an estimate of ADR incidence, was used to obtain regression coefficients for each risk factor and to develop a risk score. The clinical tool was validated in the remaining 1/3 observations. The study was approved by the institution's research ethics committee.ResultsIn the 8060 hospitalized patients, ADR occurred in 343 (5.31%), who were matched to 686 controls. Fourteen variables were identified as independent risk factors of ADR: female, past history of ADR, heart rate ≥72 bpm, systolic blood pressure≥148 mmHg, diastolic blood pressure ConclusionWe report a clinical tool for ADR risk stratification in patients hospitalized in general wards based on 14 variables
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