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    ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NA TERCEIRA IDADE SEGUNDO PRODUÇÕES CIENTÍFICAS BRASILEIRAS

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    A qualidade de vida dos idosos tem se configurado como objeto de preocupação das instâncias políticos-governamentais, sejam elas nacionais ou internacionais. A discussão sobre o processo de envelhecimento populacional tem produzido medidas destinadas à proteção dos idosos e promoção de sua qualidade de vida. O objetivo dessa pesquisa foi identificar a atuação do enfermeiro na promoção da qualidade de vida da pessoa idosa segundo produções científicas brasileiras publicadas em periódicos de enfermagem. Trata-se de um estudo de abordagem descritiva, pautado na revisão integrativa de literatura. A busca ocorreu entre os meses de agosto de 2012 a março de 2013 e resultou em 13 artigos. Os estudos abordam a atuação do enfermeiro por meio de ações educativas, práticas alternativas, planejamento de ações, consulta de enfermagem, pesquisa em enfermagem, entre outras. Conclui-se que a atuação do enfermeiro na promoção do envelhecimento ativo saudável é plural e multifacetária, embora careça de maior visibilidade e embasamento em evidências científicas. Palavras-chave: Idoso, Qualidade de vida, Enfermagem, Cuidados de enfermagem

    Revisão integrativa de literatura acerca da atuação do enfermeiro na prevenção da transmissão de HIV entre idosos

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    Resumo: Este estudo teve por objetivo discutir os registros científicos acerca das estratégias adotadas por enfermeiros na prevenção da infecção pelo HIV na terceira idade. Trata-se de um estudo descritivo e de revisão integrativa de literatura. A busca foi realizada de agosto a dezembro de 2012 nas bases de dados SciELO, LILACS, e MedLine. Foram obtidos 11 artigos após a aplicação dos critérios de inclusão e de exclusão estabelecidos. Os estudos apontaram diversas estratégias, quais sejam, conhecer saberes e práticas dos idosos, a pesquisa comportamental, o diálogo, a humanização da assistência, a consulta de enfermagem individual e coletiva, a educação em saúde, a capacitação de outros profissionais, o cuidado compartilhado com familiares e o planejamento das ações de prevenção. Conclui-se que o enfermeiro possui diversas ferramentas para atuar na prevenção da infecção por HIV entre idosos. Contudo, tais práticas carecem de maior visibilidade dentro e fora da profissão. Urge a necessidade de mais publicações sobre o tema

    A ANÁLISE DOS CASOS DE HIPOVITAMINOSE A NO BRASIL NO INTERVALO DE 2015 A 2022, COM BASE NOS DADOS DO DATASUS

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    Vitamin A deficiency, also called hypovitaminosis A, is the result of long-term scarcity of food sources and also as a result of disorders and diseases of the gastrointestinal tract that affect the absorption of fats and storage of the vitamin. Hypovitaminosis A reflects mainly on ocular health, and may cause problems such as xerophthalmia (dryness of the outer surface of the eyes), night blindness (difficulty seeing in dimly lit environments), keratinization of epithelial cells, which causes follicular hyperkeratosis, growth delay, weakened immune system and infertility. The scientific literature currently provides little information regarding the numerous aspects of hypovitaminosis A in the Brazilian scenario, in addition, there are few studies that use the analysis of public report records. Thus, it is considered important to analyze the profile of current hospitalizations of individuals with vitamin A deficiency. This is a cross-sectional, descriptive epidemiological study with a quantitative approach of hospitalizations for hypovitaminosis A registered in the SUS Hospital Information System ( SIH/SUS). The analysis was based on the number of hospitalizations based on the variables: year of processing 2015 to 2022, region, sex, age group, color/race and death. To analyze and create tables and graphs, Microsoft Office Excel ® software was used, associated with absolute and relative frequency calculations. Between 2015 and 2022, 169 hospitalizations for vitamin A deficiency were recorded in Brazil. The Northeast leads hospitalizations with 44.3% of cases, followed by the Southeast (34.3%), Midwest (8.8%), North (7.6%) and South (4.7%). The elderly in the age group above 60 years represent 17.7%, followed by the age group 70-79 years and 50-59 years, with 17.1% and 15.9%, respectively. With regard to deaths, it was observed that the Northeast and Southeast regions registered equivalent values, both representing 2,3%. The elderly group, as well as pregnant women and preschoolers, should be considered as a group of high nutritional vulnerability. Therefore, health education strategies are needed to expand and build knowledge about food and nutritional needs involved in the population aging process.A deficiência de vitamina A, também chamada de hipovitaminose A, é resultado de uma longa alimentação escassa de alimentos fonte e também em decorrência de distúrbios e doenças do trato gastrointestinal que afetam a absorção de gorduras e o armazenamento da vitamina. A hipovitaminose A reflete principalmente na saúde ocular, podendo ocasionar problemas como xeroftalmia (ressecamento da superfície externa dos olhos), cegueira noturna (dificuldade de enxergar em ambientes pouco luminosos), queratinização das células epiteliais, que provoca a hiperqueratose folicular, atraso no crescimento, enfraquecimento do sistema imune e infertilidade. A literatura cientifica atualmente disponibiliza pouca informação no que se refere aos inúmeros aspectos da hipovitaminose A no cenário brasileiro, além disso, é escasso os trabalhos que utilizam a análise dos registros de relatórios públicos. Dessa forma, considera-se importante analisar o perfil das internações atuais de indivíduos com deficiência de vitamina A. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal, descritivo com abordagem quantitativa das internações de hipovitaminose A registradas no Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS). A análise baseou-se no número de internações a partir das variáveis: ano de processamento 2015 a 2022, região, sexo, faixa etária, cor/raça e óbito. Para analisar e criar tabelas e gráficos, utilizou-se o software Microsoft Office Excel ®, associado a cálculos de frequência absoluta e relativa. Entre os anos de 2015 e 2022, foram registradas 169 internações por deficiência de vitamina A, no Brasil. O Nordeste lidera as internações com 44,3% dos casos, seguido do Sudeste (34,3%), Centro-oeste (8,8%), Norte (7,6%) e Sul (4,7%). Os idosos na faixa etária acima dos 60 anos apresentam 17,7%, seguido da faixa etária 70-79 anos e 50-59 anos, com 17,1% e 15,9%, respectivamente. Com relação aos óbitos, observou-se que as regiões Nordeste e Sudeste registraram valores equivalente, ambas representando 2,3%. o grupo dos idosos, assim como o das gestantes e pré-escolares, deve ser considerado como um grupo de alta vulnerabilidade nutricional. Sendo assim, faz-se necessário estratégias de educação em saúde para ampliação e construção dos conhecimentos sobre a alimentação e as necessidades nutricionais envolvidas no processo de envelhecimento da população. &nbsp
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