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    Análise cromossômica em bulbilhos de sisal (Agave spp.) cultivados em diferentes municípios baianos, Brasil

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    O plantio de sisal tornou-se uma das atividades econômicas mais importantes na região do semiárido baiano, onde as adversidades ambientais impedem o plantio de outras culturas. Diante da importância econômica, estudos de citogenética são necessários, pois podem fornecer informações que auxiliem na produção de linhagens melhoradas. A análise de bulbilhos, coletados de cinco localidades diferentes da Bahia, mostrou a presença de indivíduos diplóides e pentaplóides, com comprimento cromossômico variando de 24,56 µm até 0,43 µm nos diferentes exemplares. A formulação cariotípica para o híbrido n° 11648 (2n = 2x = 60), coletado no município de Valente, foi de 2mv + 38m + 10sm + 8st + 2t. Já para os pentaplóides (2n = 5x = 142 c.a.) coletadas nos municípios de Conceição do Coité e Valente a classificação cromossômica encontrada foi: 14m + 66sm + 38st + 2a + 22t e 82m + 48sm + 12st, respectivamente. Fatores como maior comprimento genômico, presença de cromossomos acrocêntricos, subtelocêntricos e telocêntricos nos cariótipos bimodais e a diminuição na quantidade de cromossomos grandes com conseqüente aumento no número de cromossomos pequenos podem indicar o andamento de um processo divergente.Sisal plantations have become one of the more important economic activities in the semiarid region of Bahia, where the environmental adversities are too harsh for most other agricultural operations. In the face of economic importance, cytogenetic studies of sisal are necessary because they could provide information that would aid in the production of improved lineages. In this study, the analyses of the immature bulbs, collected from five different areas in Bahia, showed the presence of diploid and pentaploid individuals, with chromosomal lengths varying from 24.56 µm to 0.43 µm in the different samples. The karyotype formulation for the hybrid n° 11648 (2n = 2x = 60), collected in the district of Valente, was 2mv + 38m + 10sm + 8st + 2t. For the pentaploids (2n = 5x = 142 c.a.) collected in the districts of Conceição of Coité and Valente, however, the chromosomal classification found was 14m + 66sm + 38st + 2a + 22t and 82m + 48sm + 12st, respectively. Factors, such as longer genomic length, the presence of acrocentric, subtelocentric and telocentric chromosomes in the bimodal karyotypes and the decrease in the amount of long chromosomes with consequent increase in the number of small chromosomes, can indicate the course of a divergent process.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq

    Somatic embryogenesis in Agave sisalana Perrine: induction, characterization and anatomical regeneration

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    Sisal (Agave sisalana Perrine) is used for the extraction of fibers present in their leaves, being considered the main hard fiber produced in the world. However, a decline has been observed for this crop, due to a disease caused by the soil fungus Aspergillus niger. Biotechnology, particularly tissue culture techniques, represents a viable alternative for propagating this species. Among these techniques, the somatic embryogenesis can be pointed out. Thus, this study aimed to characterize the in vitro morphogenesis, during somatic embryogenesis, in A. sisalana Perrine. In all experiments, bulblets were used as explants and also ½ MS medium plus sucrose (30.0 g L-1), solidified with agar (7.0 g L-1) supplemented with different concentrations of auxin and cytokinin. The explants formed callus with compact and semi-compact aspects, pointing out the embryogenic cells converted into somatic embryos with the use of 2,4-D and BAP. The anatomic analyzes showed embryos in globular and torpedo stages and no connection with the mother callus

    Aclimatização de sisal (<i>Agave<i> <i>sisalana</i> Perrine)

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    O objetivo deste experimento foi observar o comportamento de mudas de A. sisalana Per. crescidas in vitro, no processo de adaptação às condições naturais

    Aclimatização de mudas micropropagadas de sisal (Agave sisalana Per.) em diferentes substratos.

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    O sisal (A. sisalana Perrine) é uma espécie provavelmente nativa da península de Yucatan, no México, onde é designada pelo nome de Maia de “Yaxci”, porém tanto a fibra como a planta é conhecida mundialmente pelo nome de sisal (MEDINA, 1954).  O sisal dá origem à principal fibra dura produzida no mundo, contribuindo com mais da metade da produção comercial de todas as fibras desse tipo. Sua exploração, no Brasil, concentra-se, no Nordeste, geralmente em áreas onde as condições de clima e solo são pouco favoráveis ou de escassas alternativas para a exploração de outras culturas que ofereçam resultados econômicos satisfatórios. A micropropagação é uma das técnicas da cultura de tecidos que apresenta melhor alternativa para produção de mudas, principalmente, de interesse econômico por permitir uma excelente qualidade das mesmas, produzir mudas livres de patógenos, além de desenvolver uma alta quantidade de mudas desejáveis em pequeno tempo e espaço, e independente da estação climática. Uma das barreiras para a aplicação dos métodos de cultura de tecidos é a dificuldade de transferir com sucesso as mudas da condição in vitro para a ex vitro, pois segundo Silva et al. (2003), diversos fatores como genótipo, estresse hídrico, alteração do metabolismo heterotrófico para autotrófico, infecção por patógeno, estresse pela luz, além das mudanças de temperatura, interferem no sucesso da aclimatização. A aclimatização é a passagem de plantas desenvolvidas in vitro para o ambiente ex vitro casa de vegetação e finalmente para o campo. A aclimatização pode chegar a ser um fator limitante no processo da micropropagação (Gratapaglia & Machado, 1998).  Muitas espécies desenvolvidas in vitro requerem um processo adequado de transferência para o ambiente de casa de vegetação para assegurar que um grande número de plantas sobreviverá e crescerá vigorosamente (Fidelis et al, 2000) e para Deberg (1991) deve-se proporcionar alta umidade relativa do ar, baixa irradiação e temperatura amena para oferecer às plantas uma resposta eficiente no processo da aclimatização. Segundo Pierik et al (1990), as raízes produzidas in vitro são fracas e pouco funcionais, razão pela qual devem ser substituídas o mais rapidamente possível, o que só ocorrerá mantendo a planta com baixa transpiração. Por outro lado, George (1996) observou que raízes formadas in vitro não se desenvolvem adequadamente para muitas espécies micropropagadas. Como o sisal é uma espécie de grande importância econômica para o país, existe a necessidade de se otimizar o processo desde o cultivo in vitro até o processo de aclimatização. Estes processos irão permitir a vantagem também de mudas uniformes, o que é muito interessante no replantio das mesmas, pois o que ocorre nos campos pelos pequenos produtores é a utilização de rebentões de diferentes idades para o replantio e isso vem acarretando numa pequena produção de fibras por campo, mediante a desuniformidade das mudas utilizadas.  O presente trabalho tem o objetivo de determinar o melhor substrato para o processo de aclimatização de mudas micropropagadas de Agave sisalana Per.

    Calogênese e brotações in vitro de sisal (Agave sisalana Per.) induzidas por diferentes concentrações de citocininas e auxina.

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    O sisal (A. Sisalana Perrine) é uma espécie provavelmente nativa da península de Yucatan, no México, onde é designada pelo nome de Maia de “Yaxci”, porém tanto a fibra como a planta é conhecida mundialmente pelo nome de sisal (Medina, 1954). Além de planta ornamental, é a principal fonte de extração de fibras duras vegetais. O Brasil é o principal produtor mundial e exportador da fibra dura do sisal. Em 2004, já representava 62,5 % da produção mundial, com 191,7 mil toneladas (A Tarde, 2005). A cultura do sisal na Bahia está sofrendo grandes perdas devido às doenças causadas por fungos. A principal delas é a podridão vermelha do tronco, ou simplesmente podridão do tronco do sisal. A incidência desta doença varia bastante entre as regiões de cultivo; em algumas, não ultrapassa 5% da área e, em outras, pode alcançar 40% de infestação (Alves et al., 2004). As plantas de sisal resistem a doença por um determinado tempo, embora seja fatal para a cultua (EMBRAPA, 2005). A propagação vegetativa do sisal se dá por bulbilhos e por rebentões (Silva et al., 1999). Essa propagação no campo é muito lenta, sendo insuficiente para uma produção massiva de plantas com tanto valor comercial, como é o caso desta espécie. Além disso, várias doenças, principalmente as sistêmicas, podem ser transmitidas para as sucessivas gerações por meio desse tipo de propagação. Devido a grande importância econômica desta espécie e da grande demanda de mudas, há necessidade de se acelerar o processo de propagação. Assim, a propagação in vitro utilizando bulbilhos como material vegetal pode ser uma técnica viável para o sisal. Estudos realizados na Índia demonstraram que plantas de A. sisalana podem ser propagadas in vitro com sucesso via organogênese direta e indireta (Nikan, 1997; Hazra et al., 2002a, Hazra et al., 2002b). O Objetivo desse estudo foi obter resultados preliminares quanto a indução in vitro de calos e brotos em explantes de sisal cultivados em meio suplementado com diferentes concentrações de BAP, KIN e ANA

    Indução de calos in vitro em diferentes explantes de sisal (Agave sisalana Perrine)

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    O sisal dá origem à principal fibra dura produzida no mundo, contribuindo com mais da metade da produção comercial de todas as fibras desse tipo. Sua exploração, no Brasil, concentra-se, no Nordeste, geralmente em áreas onde as condições de clima e solo são pouco favoráveis ou de escassas alternativas para a exploração de outras culturas que ofereçam resultados econômicos satisfatórios (EMBRAPA, 2003). O sisal é propagado vegetativamente e de forma lenta, por bulbilhos e por rebentões. Os bulbilhos são produzidos no escapo floral, após a queda das flores, enquanto os rebentões se originam de rizomas subterrâneos emitidos pela planta –mãe (Silva et al., 1999). Devido a grande importância econômica desta espécie e da grande demanda de mudas, há necessidade de se acelerar o processo de propagação. Assim, a propagação in vitro utilizando bulbilhos como material vegetal pode ser uma técnica viável para o cultivo do sisal. Estudos realizados na Índia demonstraram que plantas de A. sisalana podem ser propagadas in vitro com sucesso, tanto via embriogênese somática quanto via organogênese (Nikan, 1997; Hazra et al., 2002a, Hazra et al., 2002b). O objetivo deste trabalho foi verificar qual melhor tipo de explante na indução de calos em sisal

    Influência de explantes e reguladores de crescimento na micropropagação de sisal (Agave sisalana Per.).

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    A Agave sisalana Per. é uma espécie vegetal altamente produtora de fibra e extremamente resistente à seca (Binh et al., 1990). Possui uma grande importância econômica para o nordeste do Brasil, principalmente para a Bahia. Atualmente, cerca de 70 mil brasileiros dependem da cultura do sisal para sobreviver (Silva, 2003). O sisal é propagado vegetativamente por bulbilhos e por rebentões. A propagação no campo é muito lenta, sendo insuficiente para uma produção massiva de plantas de interesse comercial, já que se trata de uma espécie de grande potencial econômico para o nordeste. Segundo Bosa et al. (2003) a técnica de propagação in vitro vem sendo utilizada com amplo sucesso para produção de mudas em escala comercial. A utilização das técnicas de cultura de tecidos vegetais in vitro, oferece uma propagação rápida e massiva de plantas livres de pragas e enfermidades (Blanco et al. 2004). Vários trabalhos relatam sobre o rápido desenvolvimento in vitro de espécies da família Agavaceae (Powers & Backhaus, 1989; Groenewald et al., 1977). O processo de organogênese in vitro é muito complexo, pois envolve múltiplos fatores externos e internos, a interação entre fonte de explante, meio de cultura e fatores do ambiente (George, 1993). Este processo também depende da ação de reguladores de crescimento exógenos, em particular auxinas e citocininas e da habilidade do tecido em responder aos efeitos desses hormônios durante o processo de cultivo in vitro (Sugiyama, 1999). O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito dos reguladores de crescimento vegetal BAP (Benzilaminopurina) e ANA (Ácido naftalenoacético) e de diferentes explantes na multiplicação in vitro de Agave sisalana Per

    Indução de calos in vitro em diferentes explantes de sisal (Agave sisalana Perrine)

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    O objetivo deste trabalho foi verificar qual melhor tipo de explante na indução de calos em sisal

    Desenvolvimento in vitro de raízes em brotos adventícios de sisal (Agave sisalana Per.) sob diferentes concentrações de AIB e Carvão Ativado.

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    A Agave sisalana Per é uma espécie vegetal pertencente a família Amarilidaceae, planta originária de solos pobres ou desérticos da A. Central e do México. É um vegetal rico em fibras vasculares que são longas e bastante resistentes. Estas fibras são excelentes para produção de cordas, barbantes, tapetes e esteiras (Braga, 1985). Atualmente, o uso de técnicas de cultura de tecidos tem se apresentado como alternativa para obtenção de mudas de grande número de plantas, principalmente de interesse econômico, em curto espaço de tempo em qualquer época do ano. Segundo Melo et al. (1999), outro fator importante para o sucesso do sistema de micropropagação, é a conjugação de fatores nutritivos, ambientais e endógenos. No caso específico de fatores ambientais, procura-se estudar os componentes do meio de cultura, como os sais minerais, vitaminas, entre outros. Além dos fatores externos como os reguladores de crescimento onde pode se destacar as auxinas que são indispensáveis à indução de divisão celular; diferenciação de raízes e crescimento das culturas (Preece, 1995). Segundo George (1996), as raízes de plantas cultivadas in vitro não se desenvolvem de forma adequada para muitas espécies micropropagadas. O enraizamento in vitro sem o emprego de reguladores ou diretamente no solo é desejável sob o aspécto econômico e robotização. Poucos trabalhos tem sido conduzidos para este fim, especialmente para as espécies de interesse econômico, como o sisal. Muitos autores têm verificado os efeitos benéficos da adição de carvão ativado ao meio de cultura como promotor de crescimento (Shi et al., 2000) e indutor de raízes (George e Ravishankar, 1997). Pouco se sabe sobre o enraizamento in vitro desta espécie por isso se faz necessário determinar as exigências qualitativas e quantitativas do fitorregulador AIB e do carvão ativado no enraizamento in vitro de brotos adventícios de sisal
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