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    Vírus Nipah: Uma Análise Abrangente do Perfil Epidemiológico e Clínico

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    Introduction: Among the diseases posing a serious threat to public health, those originating from viral agents assume significant importance. The Nipah virus (NiV), belonging to the Paramyxoviridae family, was documented in Malaysia during the period of 1998-1999. Due to its notable lethality in humans, its zoonotic nature, potential for interpersonal transmission, and the absence of a readily available vaccine, the World Health Organization (WHO) has identified it as a global health issue. Objective: The purpose of this study is to provide a comprehensive overview of the current state of understanding regarding Nipah Virus infection, offering a theoretical foundation for subsequent clinical investigations and interventions. Methodology: The methodology involved a descriptive search of articles from four electronic databases (PubMed, BVS, SCIELO, and Scopus), where selected articles were synthesized, providing a thorough literature review. Results and Discussion: Depending on the strain's specificity, Nipah Virus (NiV) infection manifests with neurological symptoms and severe respiratory disturbances. In confirmed cases of NiV epidemics, the presence of the virus in humans is often correlated with various animal species, with bats of the Pteropus species commonly considered primary reservoirs and natural vectors of NiV. Human transmission occurs through the consumption of contaminated food, contact with animals, and direct interpersonal interaction. Additionally, due to the lack of vaccines and drugs with established efficacy against NiV, the therapeutic approach for patients is limited to supportive measures and prophylactic intervention. Conclusion: The Nipah Virus (NiV) poses a potential threat for spread among human populations and livestock in a specific geographic region. Therefore, the foundations for managing this disease lie in implementing biosafety practices, including proper management of reservoirs and intermediate/amplifying hosts, and in the development of potential therapeutic measures.Introdução: Entre as enfermidades que constituem uma séria ameaça à saúde pública, destacam-se aquelas originadas por agentes virais, as quais assumem uma significativa importância. O vírus Nipah (NiV), pertencente à família Paramyxoviridae, foi documentado na Malásia durante o período de 1998-1999. Em virtude de sua notável letalidade em seres humanos, de sua característica zoonótica, da capacidade potencial de transmissão interpessoal, e da ausência de uma vacina prontamente disponível, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou-o como uma questão de saúde global. Objetivo: O propósito deste estudo consiste em apresentar uma perspectiva abrangente do estado atual do entendimento acerca da infecção pelo Vírus Nipah, fornecendo uma fundamentação teórica para investigações e intervenções clínicas subsequentes. Metodologia:  A metodologia consistiu em uma pesquisa descritiva de artigos de quatro bases de dados eletrônicas (PubMed, BVS, SCIELO e Scopus), na qual os artigos selecionados foram sintetizados, oferecendo uma revisão completa da literatura. Resultados e Discussão: Dependendo da especificidade da cepa, a infecção pelo Vírus Nipah (NiV) manifesta-se por sintomas neurológicos e distúrbios respiratórios graves. Nos casos confirmados de epidemias de NiV, a presença do vírus em seres humanos frequentemente está correlacionada com diversas espécies animais, sendo os morcegos da espécie Pteropus comumente considerados os principais reservatórios e vetores naturais do NiV. O contágio humano ocorre por meio do consumo de alimentos contaminados, do contato com animais e da interação direta entre indivíduos. Além disso, devido à ausência de vacinas e de medicamentos com eficácia estabelecida contra o NiV, a abordagem terapêutica para os pacientes é restrita a medidas de suporte e intervenção profilática. Considerações finais: O Vírus Nipah (NiV) constitui uma ameaça potencial para a disseminação entre populações humanas e animais de criação em determinada região geográfica. Logo, os fundamentos para a gestão dessa enfermidade residem na implementação de práticas de biossegurança, que incluem uma administração apropriada do reservatório e dos hospedeiros intermediários/amplificadores e no desenvolvimento de potenciais medidas terapêuticas. &nbsp
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