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Bloqueio atrioventricular total congĂȘnito
Objetivos: Descrever as caracterĂsticas de pacientes menores de 18 anos com bloqueio atrioventricular total congĂȘnito submetidos a implante ou troca de marcapasso definitivo. MĂ©todos: Foram analisados retrospectivamente 34 pacientes que foram submetidos a implante ou troca de marcapasso entre janeiro de 2011 e maio de 2017 em um Ășnico centro. Os pacientes foram divididos em 2 grupos (grupo I: implante e grupo II: troca) e avaliados de acordo com o sexo, idade, cardiopatia congĂȘnita, indicação do implante, tĂ©cnica utilizada, complicaçÔes e mortalidade. Resultados: 47,1% eram do sexo feminino. A mediana para idade no momento do implante foi de 2 anos e 6 meses e para peso foi de 17,5Kg. Cardiopatia congĂȘnita teve prevalĂȘncia de 52,9% nos pacientes. As indicaçÔes para implante de marcapasso definitivo foram: frequĂȘncia cardĂaca menor que 70 bpm com cardiopatia ou disfunção (44,1%), frequĂȘncia cardĂaca menor que 55 bpm sem cardiopatia (26,5%), sinais e sintomas de baixo dĂ©bito cardĂaco (20,6%) e disfunção ventricular (8,8%). A tĂ©cnica epicĂĄrdica foi realizada em 73,5% e a endocĂĄrdica em 26,5% dos pacientes. Foi implantado marcapasso bicameral em 53% e monocameral em 47% deles. ComplicaçÔes foram observadas em 23,5% e a mortalidade foi de 8,8%. ConclusĂ”es: A criteriosa avaliação desses pacientes permite uma adequada escolha do sistema e da tĂ©cnica de implante. Pouco mais da metade dos pacientes tinham cardiopatia congĂȘnita, a tĂ©cnica epicĂĄrdica foi a mais realizada, a maioria recebeu
marcapasso bicameral, e as complicaçÔes e a mortalidade foram semelhantes as encontradas na da literatura.