26 research outputs found

    Comparação da variação de resposta ao broncodilatador através da espirometria em portadores de asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica Comparison of spirometric changes in the response to bronchodilators of patients with asthma or chronic obstructive pulmonary disease

    No full text
    OBJETIVO: O diagnóstico diferencial entre asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) através da resposta aos broncodilatadores inalatórios na espirometria ainda é controverso. O objetivo deste estudo foi detectar quais variáveis espirométricas melhor diferenciam asma de DPOC. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado entre abril de 2004 e janeiro de 2006, comparando-se os parâmetros espirométricos de 103 pacientes asmáticos, não fumantes, com os de 108 pacientes portadores de DPOC, fumantes de mais de 10 anos-maço. Todos os pacientes tinham mais de 40 anos e apresentavam doença estável no momento do exame. RESULTADOS: O volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) pré-broncodilatador foi igual nos dois grupos (VEF1 = 51%), mas os portadores de DPOC eram mais velhos (66 ± 9 anos vs. 59 ± 11 anos, p < 0,001) e, na sua maioria, do sexo masculino (73% vs. 27%, p < 0,001). A mediana da variação absoluta do VEF1 pós-broncodilatador foi de 0,25 L (intervalo, -0,09 a 1,13 L) nos pacientes com asma e de 0,09 L (intervalo, -0,1 a 0,73 L) nos com DPOC (p < 0,001). A melhor combinação de sensibilidade (55%), especificidade (91%) e razão de verossimilhança (6,1) para o diagnóstico de asma foi obtida quando a percentagem de incremento do VEF1 pós-broncodilatador em relação ao VEF1 previsto foi igual ou maior que 10% (p < 0,001). Variações significativas isoladas da capacidade vital forçada foram mais comuns nos pacientes com DPOC. CONCLUSÕES: Em portadores de doenças pulmonares obstrutivas com mais de 40 anos, a &#916;%prevVEF1 > 10% constitui o melhor parâmetro espirométrico para diferenciar asma de DPOC.<br>OBJECTIVE: Making the differential diagnosis between asthma and chronic obstructive pulmonary disease (COPD) based on the response to inhaled bronchodilators by means of spirometry is controversial. The objective of this study was to identify the most useful spirometric variables in order to distinguish between asthma and COPD. METHODS: Retrospective study conducted from April of 2004 to January of 2006, comparing the spirometric parameters of 103 nonsmoking patients with asthma to those of 108 patients with COPD who were smokers for more than 10 pack-years. All of the patients included in the study were older than 40 and presented stable disease at the time of the test. RESULTS:Initial forced expiratory volume in one second (FEV1) was the same in the two groups (pre-bronchodilator VEF1 = 51%). However, patients with COPD were older (66 ± 9 years vs. 59 ± 11 years, p < 0.001) and more frequently male (73 vs. 27%, p < 0,001).After the use of the bronchodilator, the median absolute difference in FEV1 was 0.25 L (range, -0.09 to 1.13 L) in patients with asthma and 0.09 L (range, -0.1 to 0.73 L) in those with COPD (p < 0.001). The highest sensitivity (55%), specificity (91%) and likelihood ratio (6.1) for asthma diagnosis was obtained when the percentage increase in postbronchodilator FEV1 in relation to the predicted FEV1 (&#916;%prevVEF1) was equal to or greater than 10%. Isolated significant increases in forced vital capacity were more common in patients with COPD. CONCLUSIONS: In patients over the age of 40 and presenting obstructive lung disease, a &#916;%prevVEF1 > 10% is the best spirometric parameter to distinguish asthma from COPD
    corecore