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An Evaluation of clinical, serologic, anatomopathologic and immunohistochemical findings for fifteen patients with mucosal leishmaniasis before and after treatment
Treatment of mucosal leishmaniasis (ML) can be controlled by clinical examination and by serologic titers by the indirect immunofluorescence serologic reaction (IISR). We studied the correlation between the presence of antigen in tissue determined by immunohistochemistry, the IISR titers and the anatomopathologic findings in fifteen patients with ML before and after healing of the lesions as determined by otorhinolaryngologic evaluation, and evaluated these parameters to determine which of them could be useful during follow-up. Tissue antigens became negative in four patients (group A) after treatment, with a statistically significant reduction or negativity of IISR titers (p<0.05). This did not occur in patients in whom the antigen persisted after treatment (group B), suggesting that serologic follow-up should be performed together with the search for tissue antigen, a combination which, to our knowledge, has not been used in previous studies. The negativity of tissue antigens and the behavior of IIRS titers in group A patients probably indicate a lower possibility of recurrence. Upon anatomopathologic examination the inflammatory process was found to persist after treatment even in group A, suggesting that the permanence of inflammatory activity even in clinically healed lesions is possibly correlated with the presence of the antigen or of some unknown factor.<br>O controle de tratamento da leishmaniose mucosa (LM) pode ser realizado pelo exame clínico e o acompanhamento dos títulos sorológicos da reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Estudamos a correlação entre a presença de antígeno no tecido através da reação de imuno-histoquímica, os títulos da reação de imunofluorescência indireta e os achados anatomopatológicos, em quinze pacientes com LM, antes e após as lesões estarem cicatrizadas pela avaliação otorrinolaringológica, e avaliamos qual destes parâmetros pode ter utilidade no seguimento. Após a terapêutica houve negativação do antígeno tecidual em quatro doentes (grupo A), sendo a redução ou negativação dos títulos da RIFI estatisticamente significante (p<0.05), o que não ocorreu nos doentes, em que houve permanência do antígeno posteriormente ao tratamento (grupo B), sugerindo que o acompanhamento sorológico deva ser realizado conjuntamente com a pesquisa do antígeno tecidual, associação que não conhecemos ter sido utilizada anteriormente em outro estudo. A negativação do antígeno tecidual e o comportamento dos títulos da RIFI nos doentes do grupo A, provavelmente indicam menor possibilidade de recidiva. Ao exame anatomo-patológico, o processo inflamatório persistiu após a terapêutica, mesmo no grupo A, sugerindo que a permanência da atividade inflamatória em lesões clinicamente cicatrizadas, possivelmente correlaciona-se com a presença do antígeno ou a algum fator desconhecido