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    A ATIVIDADE MANDIOQUEIRA E A FORMAÇÃO TERRITORIAL DO AGRESTE POTIGUAR

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    Com a concepção de que o território não deve ser entendido apenas como um limite político-administrativo, mas também como um espaço que é usado pela sociedade, pelo poder público e pelas empresas e que tem, dessa maneira, importância na formação social dos povos, buscamos, no presente artigo, apreender a participação da atividade mandioqueira (cultivo da mandioca com a sua transformação em farinha e em outros derivados) no processo de formação territorial do Agreste Potiguar. Destacamos que o processo de formação do território do Agreste Potiguar ancorou-se nas atividades de criação de gado, cultivo do algodão e culturas de subsistência (mandioca, feijão, milho etc.), por meio das quais o povo agrestino reproduziu-se socialmente e organizou seu território. Das culturas de subsistência, aquela que possuía importância para os agrestinos durante um maior período no ano era a mandioqueira, justamente por ser a mandioca uma planta resistente e que pode ser cultivada durante longos e variados ciclos. Assim sendo, a partir da realização de pesquisas bibliográfica e empírica analisamos o desencadear pretérito da atividade mandioqueira no Agreste Potiguar, asseverando que tal atividade exerceu a função primordial de cultura de subsistência no processo de formação do território em baila, apresentando-se, assim, importante para a sobrevivência de grande parte dos agrestinos. Por fim, evidenciamos, de maneira breve e preliminar, que a atividade mandioqueira vem passando por um processo de modernização no Agreste Potiguar, desde a década de 1980. Essa modernização traz à tona mudanças nas técnicas utilizadas no cultivo e na transformação da mandioca, nas relações de trabalho entre produtores de mandioca - trabalhadores e donos de casas ou de indústrias de farinha e no uso atual do território do Agreste Potiguar. Destarte, frisamos que essas transformações necessitam ser analisadas de maneira detalhada, em um próximo artigo, devido aos limites estabelecidos pelo objetivo do presente trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Atividade mandioqueira. Formação territorial. Agreste Potiguar

    Geographic Distribution, Key Challenges and Prospects for the Conservation of Threatened Stingless Bee Melipona capixaba Moure e Camargo (Hymenoptera: Apidae)

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    The stingless bee Melipona capixaba Moure and Camargo, 1994 is endemic to the Brazilian Atlantic Forest. Its occurrence is restricted to highlands in the Espírito Santo State, and it has possibly the smallest known geographic distribution among the cataloged stingless bees. It is therefore considered to be an endangered species. Perhaps because of its small area of occurrence, or because it was only identified two decades ago, little is known about the biology of this species, its current geographic distribution, or its actual preservation status. Here, we present the results from the largest sampling of M. capixaba conducted in its natural habitat. We developed a distribution map by using a geographic information system. Our data indicate that M. capixaba is found in the municipalities of Espírito Santo State at altitudes between 800 m and 1,200 m; with annual average temperatures around 18–23°C; precipitation more than 1,200 mm per year; and vegetation cover-type Mountain Dense Ombrophylous Forest, restricted to an area of approximately 3,450 km2. We observed colonies both in their natural habitat and under conditions of ex situ maintenance, and identified the key challenges and prospects for the conservation of this endangered bee

    EXPROPRIAÇÕES, SOFRIMENTOS, LUTAS E ESPERANÇAS: BREVES REFLEXÕES SOBRE A QUESTÃO AGRÁRIA BRASILEIRA

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    Este trabalho tem como principal objetivo refletir sobre a questão agrária no Brasil. Para isso, atenta-se para o histórico de expropriações e sofrimentos que marcam a vida dos trabalhadores do campo no país, bem como para as lutas e esperanças destes, que anseiam pelo direito a um pedaço de terra e, assim, poder ter uma vida mais digna, caracterizada por tranqüilidade e qualidade. As discussões colocadas no trabalho são decorrentes de algumas pesquisas bibliográficas, em livros, periódicos e sites da internet, sobre o assunto. Além disso, colocam-se em tela versos de poesia popular que retratam a questão, como também ilustrações da vida dos trabalhadores sem-terra em acampamentos localizados em margens de estradas no Estado do Rio Grande do Norte, à espera de um pedaço de chão que encontra-se atualmente improdutivo, para produzir a sua subsistência. A postura metodológica adotada nas reflexões do trabalho é a crítica. PALAVRAS-CHAVE: Questão agrária brasileira. Expropriações. Lutas. Reforma agrária. Esperanças

    Human respiratory syncytial virus in children hospitalized for acute lower respiratory infection

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    OBJETIVO: Avaliar a prevalência e a sazonalidade do vírus respiratório sincicial humano (VRSH) em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por infecção aguda das vias aéreas inferiores (IVAI) em São José do Rio Preto (SP) e a associação entre faixa etária, diagnóstico e VRSH. MÉTODOS: Entre maio de 2004 e setembro de 2005, foram estudados 290 episódios consecutivos de IVAI adquiridos na comunidade em crianças de 0 a 6 anos internadas no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Para identificação do VRSH, foram coletadas amostras de secreção de nasofaringe e realizou-se análise molecular por meio da técnica de RT-PCR. RESULTADOS: A prevalência de VRSH foi de 29,3% nos episódios de IVAI hospitalizados. A IVAI foi frequente em lactentes (mediana de idade = 13,5 meses). O VRSH foi mais frequente nos casos de bronquiolite (64%) e no primeiro ano de vida (35%). Os episódios de infecção por VRSH ocorreram entre o outono e a primavera, com frequência maior em 2004 do que em 2005. Os critérios clínicos e radiológicos não foram suficientes para o diagnóstico de infecção pelo VRSH. Em 78,8% dos episódios de VRSH, houve tratamento com antibiótico. CONCLUSÕES: A prevalência do VRSH em crianças de 0 a 6 anos hospitalizadas por IVAI foi elevada, com predomínio nas mais jovens ou com bronquiolite. A circulação do vírus variou nos dois anos estudados. Os resultados sugerem necessidade de diagnóstico laboratorial do VRSR na prática clínica.OBJECTIVE: To evaluate the prevalence and seasonality of human respiratory syncytial virus (HRSV) in children aged 0 to 6 years, hospitalized with acute lower respiratory infection (ALRI) in São José do Rio Preto, SP, Brazil, and the association between age, diagnosis, and HRSV. METHODS: Between May 2004 and September 2005, we studied 290 consecutive episodes of community-acquired ALRI in children aged 0 to 6 years admitted to the Hospital de Base of São José do Rio Preto. In order to detect HRSV, nasopharyngeal secretion samples were collected and RT-PCR molecular analysis was performed. RESULTS: The HRSV prevalence was 29.3% for the cases of hospitalized patients with ALRI. ALRI was common in infants (median age = 13.5 months). HRSV was more frequent in cases of bronchiolitis (64%) and during the first year of life (35%). Episodes of HRSV infection occurred between fall and spring, showing higher frequency in 2004 than in 2005. Clinical and radiological criteria were not sufficient to establish the diagnosis of infection with HRSV. Antibiotic therapy was used in 78.8% of episodes of HRSV. CONCLUSIONS: There was a high prevalence of HRSV in children aged 0 to 6 years who were hospitalized for ALRI, predominantly in younger patients or those with bronchiolitis. The circulation of the virus varied in the two years studied. Our results suggest the need for laboratory diagnosis of HRSV in the clinical practice

    Projeto e monitorização de fundação especial em betão reforçado com sistema híbrido

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    [Excerto] No âmbito do dimensionamento da fundação de uma estrutura com grande desenvolvimento, foi prevista a construção de um elemento com secção transversal tubular de parede delgada em betão com um sistema combinando armaduras convencionais de aço e fibras de polipropileno (PP).Projeto NG_TPfib, nº 33719, ANI (FEDER - Programa Operacional Fatores Competitividade)
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