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    ANÁLISE DOS DETERMINANTES DO TEMPO ENTRE O DIAGNÓSTICO E O INÍCIO DO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

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    Objetivo- Este estudo busca analisar os determinantes para o início do tratamento do câncer de mama, objetivando entender os fatores associados ao atraso no sistema público de saúde. Materiais e Métodos- Estudo descritivo retrospectivo com dados coletados no DATASUS, disponíveis no PAINEL-oncologia. A população foi composta por mulheres com diagnóstico de câncer de mama no período de 2016 a 2020, e selecionadas as variáveis: UF da residência, diagnóstico detalhado C50- Neoplasia maligna da mama, faixa etária, modalidade terapêutica, estadiamento, e tempo de tratamento. Resultados- Na amostra de 161.586 mulheres com câncer de mama, 43,6% dos casos tiveram atraso no início do tratamento oncológico, com intervalo detempo maior que 60 dias. Dos determinantes analisados, observou-se atraso para o início do tratamento em 80% dos casos tratados com radioterapia, 64% dos casos de câncer de mama estadiamento 1, 56% dos casos no estado do Rio de Janeiro, e 46% dos casos com a faixa etária acima de 60 anos. Conclusões- O estudo demostrou que uma parcela importante das pacientes inicia o tratamento do câncer de mama com atraso. Portanto, deve ser fiscalizada e reorganizada a linha de cuidado a pacientes com câncer de mama, desde seu diagnóstico, para que seja reduzido o tempo para início do tratamento e consequentemente a mortalidade da doença

    ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NO PERÍODO DE 2010 A 2019

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    Introdução: A sífilis congênita é uma doença infecciosa evitável de abrangência mundial, resultante da contaminação do feto pelo Treponema pallidum. Apresenta um potencial para acarretar complicações sistêmicas podendo ser classificada como sífilis congênita precoce/recente, ou tardia. É uma doença que pode ser prevenível através da assistência pré-natal adequada, orientações às gestantes, rastreio infeccioso e o tratamento adequado da gestante e de seu parceiro. Objetivo: Descrever a ocorrência e o perfil dos casos notificados de sífilis congênita no estado do Rio de Janeiro, Brasil, no período de 2010 a 2019. Materiais e Métodos: Estudo descritivo, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Resultados: O períodoanalisado apresentou um total de 28719 casos, sendo que a maior parte das gestantes realizou pré-natal, porém com um tratamento inadequado ou não realizado, assim como na maioria dos casos não houve o tratamento do parceiro. A maior parcela dos diagnósticos foi classificada como sífilis congênita recente, ressalta-se também um alto número de aborto e natimortos relacionados sífilis, além do óbito de crianças menores de um ano. Conclusão: Conclui-se que o pré-natal não está ocorrendo de maneira adequada, uma vez que apesar de ser feito o diagnóstico oportuno da infecção materna, essa gestante não é tratada ou é tratada de forma inadequada, proporcionando a infecção do feto e suas consequências

    ANÁLISE COMPARATIVA DA COBERTURA VACINAL DE PENTAVALENTE ENTRE OS ESTADOS DA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

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    Objetivo: Comparar a cobertura vacinal de pentavalente nos estados da Região Sudeste e descrever possíveis fatores associados aos valores encontrados.Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com obtenção de dados pelo TABNET do Departamento de Informação e Informática do SUS (DATASUS), através do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), avaliando a cobertura vacinal do imunobiológico pentavalente entre 2015 e 2019. Resultados: A melhor cobertura vacinal foi encontrada no ano de 2015, sendo Minas Gerais e Espírito Santo os estados com maior e menor cobertura, respetivamente. A partir de 2016, a maioria dos estados não conseguiu atingir a meta de 95% para o imunobiológico. 2019 foi considerado o ano de menor cobertura. Conclusão: Nota-se que a avaliação de pentavalente e da cobertura vacinal no geral é complexa, já que leva em consideração a obtenção de vacinas de qualidade, limitações do sistema, diversidade geográfica e socioeconômica da região e o crescimento da hesitação vacinal no país. Faz-se necessária a elaboração de estudos que avaliem vacinação da população-alvo por esquemas alternativos à pentavalente e que abordem as possíveis causas da queda da vacinação para guiar a criação de estratégias em saúde
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