The incompatible behaviour of gold in reduced magmas : a working hypothesis

O ouro apresenta comportamento distinto ao longo da evolução magmática, de acordo com a fO2 do magma. Em condições oxidantes, caracterizadas pela presença de magnetite como a principal fase de óxido de Fe-Ti, a concentração de ouro em rochas plutóinicas diminui com a diferenciação. No entanto, em condições redutoras, caracterizadas pela predominância de ilmenite, a concentração de ouro em rochas plutónicas aumenta com a diferenciação. Neste trabalho, comparam se as estruturas das fases de óxido de Fe-Ti (magnetite e ilmenite) com os possíveis iões de ouro (auroso, Au+; e aurico, Au3+). É formulada a hipótese de sob condições mais oxidantes ocorrer ouro aurico que, devido a ter um raio iónico similar ao ferro ferroso e, até certo ponto, férrico, é facilmente incorporado na magnetite que vai cristalizando, pelo que a magnetite actua como um sumidouro para o ouro e leva à sua progressiva remoção do magma. Sob condições mais redutoras, o único ião de ouro presente é o auroso que, devido ao seu grande raio iónico, não é passível de ser incorporado na ilmenite (nem possivelmente na magnetite). Deste modo, o ouro comporta se como um elemento incompatível e tende a acumular se em fluidos tardios, ficando disponível para levar à formação de mineralizações auríferas

Exergy cost of mineral resources

Mineral deposits are considered as natural capital whose value can be assessed in exergy terms. Historical industry experience provides evidence that exploitation of mineral deposits and the beneficiation of ores are essentially energy intensive. The persisting decline of the grade of the developed deposits demands increasing exergy replacement and processing costs. The results demonstrate how far processed ores and concentrates are from ideal behaviour, and technologies from reversibility conditions. The exploitation of mineral resources of declining quality for mineral commodities imply a long time trend of increasing mass and exergy inputs spent per unit product output, in line with a law of ‘diminishing returns’ on invested exergy

High-technology elements for thin-film photovoltaic applications :a demand-supply outlook on the basis of current energy and PV market growths scenarios

On the basis of current energy and photovoltaic market outlooks and scenarios, the total growth rate potential of thin-film photovoltaic (PV) techniques have been analysed and calculated. For the European Photovoltaic Industry Association (EPIA) Advanced Scenario [1] total thin-film PV annual production values of 2.4 GWp for 2010, 25 GWp for 2020 and 132 GWp for 2030, were calculated. These values were used to estimate individual annual production for each thin-film technology in order to predict the future thin-film PV material needs for indium, selenium, tellurium, germanium and gallium. Considering global reserve and refinery data, this work also provides estimations on the current static depletion time of these elements. Such estimations are of course an approximation but emphasise that some of the considered elements are highly constrained when assuming steady production rates. This is particularly the case for indium, for which we calculated a static depletion time of 22 years. Selenium and tellurium could be also in danger of running out soon if their consumption increases. This implies that additional efforts are needed in the exploration and evaluation of mineral deposits which can supply these scarce elements such as the deposits of the Iberian Pyrite Belt

Ocorrência de xenótimo em amostras aluvionares da região centro-leste de Portugal, Zona Centro Ibérica-Zona de Ossa Morena

Foi identificado, possivelmente pela primeira vez em Portugal, xenótimo aluvionar em concentrados de bateia colhidos numa campanha de prospecção de terras raras desenvolvida pelo ex-IGM no centro-leste deste país. O xenótimo ocorre em grãos sub-rolados de dimensão média =250um, em concentrações mais significativas em Nisa, Stº António das Areias e Marvão. A geologia regional e o cortejo mineral das amostras sugerem proveniência do xenótimo dos maciços graníticos de Penamacor e Nisa e ainda das Arcoses da Beira Baixa e níveis de cascalheiras plio-plistocénicas com intercalações argilo-arenosas