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Digestibilidade do subproduto do processamento do tomate por bovinos
O subproduto do processamento do tomate (SPT) é constituÃdo principalmente de pele e sementes e apresenta a seguinte composição bromatológica (base seca): MS = 25,8%, PB 21,3% FB = 43,9%, EE = 14,3%, MM = 3,4%, ENN = 17,1% e EB = 5,23 kcal/g. Esse ensaio, com a finalidade de avaliar o potencial do SPT para bovinos, foi conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Andradina, SP. O delineamento experimental foi o quadrado latino, com quatro novilhos nelores. As rações foram constituÃdas de feno de capim-colonião (Panicum maximum) com sessenta dias de crescimento e 0%, 25%, 50% e 75% de SPT (base seca). O consumo de MS não diferiu (P < 0,05) para os nÃveis do subproduto. Houve decréscimo linear (P < 0,01) no coeficiente de digestibilidade da MS e da FB com o aumento da porcentagem de SPT na ração. Foi observado efeito quadrático (P < 0,05) no coeficiente de digestibilidade da PB com adição de SPT. Na porcentagem de NDT foi constatado decréscimo linear (P < 0,05) com a elevação de STP na ração. Os valores de PD, NDT e ED para o SPT, obtidos com os coeficientes de digestibilidado stimados com as equações de regressão, foram, respectivamente, 11,0%, 46,5% e 1,74 kcal/g
Efeito da estação de monta e da taxa de lotação no desempenho reprodutivo de vacas de corte
Nesse ensaio conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Andradina, SP, foram comparados os efeitos da estação de monta (novembro-janeiro v.s. abril-junho) e da taxa de lotação (1,6 v.s. 2,0 vacas/ha) no desempenho reprodutivo de vacas Nelore durante 3 parições consecutivas. Foram utilizadas 21 vacas por tratamento, que iniciaram o experimento prenhes e foram manejadas em rotação em 3 piquetes de capim-colonião por tratamento. A adubação nitrogenada foi em média 60 kg/ha/ano, e a disponibilidade de forragem foi estimada a cada 3 meses através do quadrado. A estação de monta afetou (P < 0,01) o peso das vacas na cobertura (387, 378, 433 e 449 kg, para a estação novembro-janeiro com lotações baixa e alta e estação abril-junho com lotações baixa e alta, respectivamente), na parição (na mesma ordem, 398, 391, 439 e 446 kg) e na desmama (426. 409, 390 e 372 kg, também na mesma ordem), sendo observado um efeito (P < 0,01) de lotação nesse último, O peso na desmama dos bezerros foi menor (P < 0,01) para a estação de monta de abril-junho (na mesma ordem, 167, 157, 141 e 128 kg) sendo também observado um efeito de lotação (P <0,01): Com relação ao número de parições (77, 56, 63 e 74 parições para os tratamentos citados na ordem acima) foi observado apenas um efeito (P < 0,01) de lotação na estação novembro-janeiro
Efeito da estação de monta e da taxa de lotação no desempenho reprodutivo de vacas de corte
Nesse ensaio conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Andradina, SP, foram comparados os efeitos da estação de monta (novembro-janeiro v.s. abril-junho) e da taxa de lotação (1,6 v.s. 2,0 vacas/ha) no desempenho reprodutivo de vacas Nelore durante 3 parições consecutivas. Foram utilizadas 21 vacas por tratamento, que iniciaram o experimento prenhes e foram manejadas em rotação em 3 piquetes de capim-colonião por tratamento. A adubação nitrogenada foi em média 60 kg/ha/ano, e a disponibilidade de forragem foi estimada a cada 3 meses através do quadrado. A estação de monta afetou (P < 0,01) o peso das vacas na cobertura (387, 378, 433 e 449 kg, para a estação novembro-janeiro com lotações baixa e alta e estação abril-junho com lotações baixa e alta, respectivamente), na parição (na mesma ordem, 398, 391, 439 e 446 kg) e na desmama (426. 409, 390 e 372 kg, também na mesma ordem), sendo observado um efeito (P < 0,01) de lotação nesse último, O peso na desmama dos bezerros foi menor (P < 0,01) para a estação de monta de abril-junho (na mesma ordem, 167, 157, 141 e 128 kg) sendo também observado um efeito de lotação (P <0,01): Com relação ao número de parições (77, 56, 63 e 74 parições para os tratamentos citados na ordem acima) foi observado apenas um efeito (P < 0,01) de lotação na estação novembro-janeiro
Efeito da suplementação com concentrado no ganho de peso de bovinos d raça Guzerá e de seus cruzamentos, manejados em pastagens
O presente trabalho analisou o efeito da suplementação no ganho de peso após a desmama, de bovinos da raça Guzerá e de seus cruzamentos com Pardo Suíço (PS), Nelore (NE), Chianina (CH) e Caracu (CA). Foram utilizados 140 animais, sendo 53 no experimento 1 e 87 no experimento 2 com a seguinte composição genética: experimento 1 – GU; 3/4GU1/4PS e 1/2NE1/4PS1/4GU; experimento 2 – GU; 3/4GU1/4PS; 1/2NE1/4PS1/4GU; 1/2CH1/4PS1/4GU; 1/2CA1/2GU; e ½CA¼PS¼GU. Os animais entraram nos experimentos após a desmama no final do período das águas de 1978 e 1979, respectivamente, experimentos 1 e 2 e foram abatidos no final do período das águas, após dois anos de experimento. No experimento 1, os tratamentos foram sem suplementação (S1) e suplementados na primeira seca pós-desmama (S2), a suplementação constou de 0,5 kg de farelo de soja/animal /dia. No experimento 2, os animais não receberam suplementação (S1), foram suplementados nas secas (S2) e suplementados o ano todo (S3), a suplementação constou do fornecimento de 1,5 kg/animal/dia de concentrado contendo 17,5% de proteína bruta na matéria seca. O tratamento S3 foi oferecido somente aos genótipos GU; 3/4GU1/4PS; e 1/2NE1/4PS1/4GU. A análise estatística foi conduzida usando medidas repetidas com ajuste polinomial. A relação linear entre peso e idade foi o melhor ajuste polinomial (P < 0,01) durante o período analisado. O genótipo GU apresentou o menor peso (P < 0,05) em todas as fases analisadas. No experimento 1, o efeito da suplementação foi significativo ao final do período de suplementação e ao abate (P < 0,05). A regressão multivariada linear foi a que melhor descreveu o efeito da suplementação. No experimento 2, houve efeito de grupos genéticos (P < 0,05) e tratamentos (P < 0,05). Os animais GU apresentaram menor peso ao abate (454 kg) quando comparados com os cruzados 1/2CA1/2GU (530 kg). A suplementação durante o ano todo (S3) aumentou peso e diminuiu a idade ao abate, mas não diferiu do tratamento com suplementação (S2)
Efeito da suplementação durante o período de seca ou o ano todo na performance reprodutiva e no peso corporal de fêmeas Guzerá e seus cruzamentos pastejando capim colonião (Panicum maximum Jacq.)
As taxas de parição e de repetição de cria de 137 fêmeas primíparas da raça Guzerá (GU) e seus cruzamentos com Pardo Suíço (PS), Nelore (NE), Chianina (CH) e Caracu (CA) (3/ 4GU1/4PS, 1/2NE1/4PS1/4GU, 1/2PS1/2GU, 1/2CH1/4PS1/4GU, 1/2CA1/2GU, 1/2CA1/ 4PS1/4GU) foram estudadas em dois experimentos (1 e 2). Os tratamentos aplicados foram fêmeas não suplementadas (S1), suplementadas durante o período de seca (S2) e suplementadas durante o ano todo (S3). Foram analisados os pesos em jejum (PVj) iniciais e finais da estação de cobrição (EC), o peso ao parto e as taxas na primeira parição e na parição subsequente, durante dois anos consecutivos. Houve um efeito positivo de suplementação nas taxas de parição (P(X2) < 0,09), ou seja, a freqüência de parição aumentou de 42 para 62% para as fêmeas que receberam suplementação durante o período das secas. A taxa de repetição de cria foi maior para as fêmeas que receberam suplementação durante o ano todo em comparação àquelas que receberam apenas durante o periodo das secas (70 vs 50%, respectivamente). As fêmeas GU tiveram menor PVj no início do experimento (P < 0,05). No experimento 1, o PVj no início da EC foi menor para as fêmeas sem suplementação (P < 0,05). As fêmeas GU e 1/2CH1/4PS1/4GU apresentaram menor PVj no início e final da EC e ao parto (P < 0,05), em relação às fêmeas 1/2NE1/4PS1/4GU. No experimento 2, houve interação entre suplementação e EC para o peso no início da EC (P < 0,06). Concluímos que existe um efeito significativo da época de suplementação na performance reprodutiva e no ganho de peso de fêmeas GU e seus cruzamentos com NE, CA, PS, e CH
Efeito da suplementação durante o perÃodo de seca ou o ano todo na performance reprodutiva e no peso corporal de fêmeas Guzerá e seus cruzamentos pastejando capim colonião (Panicum maximum Jacq.)
As taxas de parição e de repetição de cria de 137 fêmeas primÃparas da raça Guzerá (GU) e seus cruzamentos com Pardo SuÃço (PS), Nelore (NE), Chianina (CH) e Caracu (CA) (3/ 4GU1/4PS, 1/2NE1/4PS1/4GU, 1/2PS1/2GU, 1/2CH1/4PS1/4GU, 1/2CA1/2GU, 1/2CA1/ 4PS1/4GU) foram estudadas em dois experimentos (1 e 2). Os tratamentos aplicados foram fêmeas não suplementadas (S1), suplementadas durante o perÃodo de seca (S2) e suplementadas durante o ano todo (S3). Foram analisados os pesos em jejum (PVj) iniciais e finais da estação de cobrição (EC), o peso ao parto e as taxas na primeira parição e na parição subsequente, durante dois anos consecutivos. Houve um efeito positivo de suplementação nas taxas de parição (P(X2) < 0,09), ou seja, a freqüência de parição aumentou de 42 para 62% para as fêmeas que receberam suplementação durante o perÃodo das secas. A taxa de repetição de cria foi maior para as fêmeas que receberam suplementação durante o ano todo em comparação à quelas que receberam apenas durante o periodo das secas (70 vs 50%, respectivamente). As fêmeas GU tiveram menor PVj no inÃcio do experimento (P < 0,05). No experimento 1, o PVj no inÃcio da EC foi menor para as fêmeas sem suplementação (P < 0,05). As fêmeas GU e 1/2CH1/4PS1/4GU apresentaram menor PVj no inÃcio e final da EC e ao parto (P < 0,05), em relação à s fêmeas 1/2NE1/4PS1/4GU. No experimento 2, houve interação entre suplementação e EC para o peso no inÃcio da EC (P < 0,06). ConcluÃmos que existe um efeito significativo da época de suplementação na performance reprodutiva e no ganho de peso de fêmeas GU e seus cruzamentos com NE, CA, PS, e CH
Efeito da suplementação com concentrado no ganho de peso de bovinos d raça Guzerá e de seus cruzamentos, manejados em pastagens
O presente trabalho analisou o efeito da suplementação no ganho de peso após a desmama, de bovinos da raça Guzerá e de seus cruzamentos com Pardo SuÃço (PS), Nelore (NE), Chianina (CH) e Caracu (CA). Foram utilizados 140 animais, sendo 53 no experimento 1 e 87 no experimento 2 com a seguinte composição genética: experimento 1 – GU; 3/4GU1/4PS e 1/2NE1/4PS1/4GU; experimento 2 – GU; 3/4GU1/4PS; 1/2NE1/4PS1/4GU; 1/2CH1/4PS1/4GU; 1/2CA1/2GU; e ½CA¼PS¼GU. Os animais entraram nos experimentos após a desmama no final do perÃodo das águas de 1978 e 1979, respectivamente, experimentos 1 e 2 e foram abatidos no final do perÃodo das águas, após dois anos de experimento. No experimento 1, os tratamentos foram sem suplementação (S1) e suplementados na primeira seca pós-desmama (S2), a suplementação constou de 0,5 kg de farelo de soja/animal /dia. No experimento 2, os animais não receberam suplementação (S1), foram suplementados nas secas (S2) e suplementados o ano todo (S3), a suplementação constou do fornecimento de 1,5 kg/animal/dia de concentrado contendo 17,5% de proteÃna bruta na matéria seca. O tratamento S3 foi oferecido somente aos genótipos GU; 3/4GU1/4PS; e 1/2NE1/4PS1/4GU. A análise estatÃstica foi conduzida usando medidas repetidas com ajuste polinomial. A relação linear entre peso e idade foi o melhor ajuste polinomial (P < 0,01) durante o perÃodo analisado. O genótipo GU apresentou o menor peso (P < 0,05) em todas as fases analisadas. No experimento 1, o efeito da suplementação foi significativo ao final do perÃodo de suplementação e ao abate (P < 0,05). A regressão multivariada linear foi a que melhor descreveu o efeito da suplementação. No experimento 2, houve efeito de grupos genéticos (P < 0,05) e tratamentos (P < 0,05). Os animais GU apresentaram menor peso ao abate (454 kg) quando comparados com os cruzados 1/2CA1/2GU (530 kg). A suplementação durante o ano todo (S3) aumentou peso e diminuiu a idade ao abate, mas não diferiu do tratamento com suplementação (S2)