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    IMPORTÂNCIA DA ADESÃO TERAPÊUTICA ANTI-HIPERTENSIVA

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    A hipertensão arterial é uma patologia crônica que provoca imponderáveis repercussões ao organismo e a qualidade de vida de seus portadores. Na maior parte do seu curso assintomática, seu diagnóstico e tratamento são muitas vezes descuidados pelos seus portadores, elevando assim a morbimortalidade desse agravo. Este estudo objetivou identificar as dificuldades de adesão dos hipertensos ao programa HIPERDIA, cadastrados na ESF 304 - Dr. Kleyde Coelho de Lima (Aragarças, GO). Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, em que participaram 377 hipertensos cadastrados. Foi realizada coleta de dados através de consultas aos prontuários dos usuários e das fichas de cadastro HIPERDIA, análises dos registros da equipe e entrevistas individuais, compostas por perguntas diretas de fácil compreensão. Os resultados demonstraram que a falta de adesão dos pacientes ao tratamento desta patologia atinge níveis moderados, sendo identificada também, uma parcela importante de indivíduos que seguem o tratamento de forma irregular, contribuindo assim para elevação do percentual de pacientes com dificuldades na adesão ao tratamento. Para reverter isso, é necessário estimular ações de educação em saúde, no sentido de instigar os pacientes, auxiliando-os a perceber suas necessidades, despertando para o autocuidado e nós, profissionais de saúde, devemos estar atentos para os problemas encontrados na adesão ao tratamento e orientar os portadores de agravos crônicos a aderirem à terapêutica. Ao final de plano de ação na comunidade, conseguiu-se diminuir os pacientes que não aderiram ao tratamento de 41,4% para 21,5% e em tratamento irregular de 46,7% para 17,6%

    Atenção básica e o uso de álcool e drogas por adolescentes:: prevenção e conduta

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    A adolescência é um período especial na vida do indivíduo, de transformação no âmbito emocional, psíquico, cognitivo e social. O adolescente muitas vezes é pressionado a iniciar consumo de álcool e drogas para aceitação coletiva. Nesse intuito, o presente trabalho aborda o tema: uso de álcool e drogas por adolescentes, bem como o papel da atenção básica. O trabalho se trata de um estudo quantitativo, descritivo e transversal, de uma população abrangida por uma Unidade Básica de Saúde de Cuiabá. Fundamentado em ampla revisão bibliográfica, seguindo regulamentação do Ministério da Saúde, Código de Ética Médica, Estatuto da Criança e do Adolescente. Tem-se dentre os resultados que 17% dos adolescentes afirmam já terem ficado embriagados; 12% dos adolescentes fez ingestão de bebida alcoólica no ultimo mês; dentre outros dados, 8% fazem uso de bebida alcoólica com o consentimento de seus pais ou responsáveis. Neste quadro, questiona-se o papel da atenção básica de saúde, com base na Estratégia de Saúde da Família, e sua necessidade de identificar adolescentes que estão vulneráveis, pois tendem a não procurarem auxílio por se sentirem criminalizados. Conclui-se que deve haver uma abordagem multiprofissional com base na Estratégia Saúde da Família, com o intuito de desenvolver a dinâmica do atendimento em saúde básica, voltada para a prevenção, diagnóstico e tratamento de jovens em situação de risco para o uso de álcool e drogas

    Perfil epidemiológico e social da população atendida em uma unidade básica de saúde em Cuiabá

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    O Perfil Epidemiológico é um indicador observacional das condições de vida, do processo saúde-doença e do estágio de desenvolvimento da população. Este trabalho é um levantamento epidemiológico da população abrangida pela Unidade Básica de Saúde Pedregal II em Cuiabá/MT, feito por busca de dados do SIAB e observação do bairro. A amostra é de 2828 pessoas, sendo 52,65% mulheres. A faixa etária predominante (36,13%) foi de 20 a 39 anos, seguido por 16,30% de adolescentes e 12,19% de idosos. Os principais agravos à saúde são hipertensão arterial sistêmica (13,33%) e diabetes (3,21%). Das gestantes, 20% eram adolescentes. Dos nascidos vivos 18,18% apresentaram baixo peso, 71,43% foram amamentados exclusivamente até 4 meses; 93,55% dos menores de 1 ano estavam com a vacinação correta. Quanto aos domicílios, 98,38% eram de alvenaria, 95,68% com coleta pública de lixo, 95,68% com sistema de esgoto, 94,86% possuíam energia elétrica e 97,70% água tratada. O bairro não possuía quadras poliesportivas, praças, parques e creches. As ruas eram asfaltadas, sem faixas de pedestres e semáforos. O bairro não possui Conselho de Saúde Local. Logo, enfatiza-se a importância da participação do poder público em desenvolver estratégias que melhorem as condições de saúde e de qualidade de vida
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