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OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS CONTRA O HERPESVÍRUS EQUINO E VIRUS DA ARTERITE EQUINA EM REBANHOS EQUINOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A infecção pelo herpesvírus equino (EHV) e o vírus da arterite equina (EAV) tem sido associada a perdas econômicas importantes para a equideocultura em nível mundial. Estudos sorológicos têm demonstrado a circulação destes agentes no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo principal estudar a ocorrência de anticorpos específicos contra o EAV e EHV em cavalos oriundos de diferentes regiões do estado do Rio de Janeiro. Para este propósito, foram coletadas amostras de soro de 581 animais não vacinados e de 44 éguas provenientes de um plantel vacinado regularmente contra a rinopneunonite equina. Todas as amostras foram submetidas ao teste de soroneutralização para a pesquisa de anticorpos específicos contra cada um dos vírus. Os resultados demonstraram 29,6% (172/581) de animais soropositivos para o EHV (títulos entre 2 e ? 256) e 0,79% (05/630) para o EAV (títulos entre 2 e 4.096). Considerando a sorologia positiva em animais não imunizados, os achados demonstram a indução de anticorpos específicos após exposição natural aos respectivos vírus, indicando uma possível circulação desses agentes nos rebanhos analisados.
Palavras-chave: anticorpos; EAV; EHV; equinos; soroneutralização.
Modelo bioexperimental de indução de proliferação neointimal vascular em suínos
O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um modelo experimental de indução de proliferaçãoneointimal vascular (reestenose) em suínos, fenômeno freqüentemente observado após a realização deintervenções coronarianas percutâneas em humanos (angioplastia e implante de stents). Para isso foicriado um laboratório de hemodinâmica experimental no Hospital Veterinário da ULBRA com o intuitode desenvolver e implementar tal modelo, visando a criação de técnicas de lesão vascular simuladores dereestenose, através do implante de endopróteses (stents) sobre-dimensionados. Concomitante a esse objetivoo modelo servirá para desenvolver métodos e técnicas para tratar, prevenir ou até mesmo impedir areestenose. Na fase inicial foram operados 7 suínos jovens, implantando pelo menos dois stents em cada animal, seguido de re-intervenção em 28 dias com avaliação ultrasonográfica e por histologia virtual e testede algumas drogas anti-proliferativas. O índice de reestenose assim obtido foi de 93,3%.Palavras-chave: reestenose, angioplastia coronária, stents, ultra-som
Controle de Footrot em rebanho ovino no Estado do Rio Grande do Sul: uso de vacina autógena e resposta sorológica. uso de vacina autógena e resposta sorológica
O objetivo desta dissertação de mestrado foi avaliar a eficácia de uma vacina autógena no controle do footrot (FR) dos ovinos, para tanto foram desenvolvidos dois experimentos em duas propriedades rurais distintas, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). O primeiro experimento foi conduzido em uma propriedade rural do município de Santiago, com um extenso histórico de surtos de footrot no rebanho ovino. Inicialmente foi colhido material infeccioso presente no rebanho para a produção de uma vacina autógena, posteriormente 347 ovelhas foram vacinadas (grupo V) com duas doses da vacina com 30 dias de intervalo, a dose foi 2 ml por via subcutânea. Desse grupo, 150 animais receberam a vacina na região axilar (grupo Va) e 197 animais receberam a vacina na região inguinal (grupo Vb). Um grupo de 75 ovelhas formou o grupo controle (grupo C) sem vacinação. Os dados mostraram que a prevalência do FR no grupo V que inicialmente era de 4%, sofreu uma redução para 2% na semana 23, chegando à zero na semana 30. No grupo C a prevalência de animais infectados foi de 6,7% no início do experimento, teve uma redução para 5,3% na semana 23 e ao final estava em 3,7%. Observou-se uma redução gradativa no número de ovinos infectados nos dois grupos, entretanto a eliminação seletiva ocorrida no grupo controle prejudicou a análise estatística dos dados. Amostras de sangue foram colhidas da jugular dos animais para verificar títulos de anticorpos aglutinantes contra o antígeno presente na propriedade em cinco ocasiões durante o experimento. Os resultados mostraram diferenças significativas (p<0,001) entre os títulos de anticorpos aglutinantes contra Dichelobacter nodosus no soro de ovinos vacinados e não vacinados durante o experimento. A análise das reações vacinais locais apontou a região inguinal como o melhor local para a aplicação da vacina com adjuvante oleoso por via subcutânea e também demonstrou uma relação direta entre a idade dos ovinos e o percentual de reações vacinais locais e a severidade dessas reações. Os resultados sugerem que a vacina autógena com adjuvante oleoso obteve sucesso no controle da doença. O segundo experimento foi conduzido em uma propriedade rural do município de Glorinha, com o objetivo de avaliar a resposta imunológica provocada por uma vacina monovalente e por uma vacina polivalente (7 sorogrupos) contra o FR. Trinta fêmeas ovinas, com idades variadas, foram divididas aleatoriamente em 3 grupos de 10 animais: grupo controle (C) que não foi vacinado, grupo vacinado com vacina monovalente (Vm) e grupo vacinado com vacina polivalente (Vp). Os ovinos vacinados receberam duas doses com quatro semanas de intervalo, a dose foi de 2 ml por via subcutânea na região inguinal. Amostras de sangue foram colhidas da jugular dos animais para verificar títulos de anticorpos aglutinantes contra o D. nodosus em quatro ocasiões durante o experimento. Os resultados mostraram diferenças significativas (p<0,001) entre os títulos médios geométricos (GMT) de anticorpos aglutinantes contra D. nodosus no soro de ovinos dos grupos Vm, Vp e C na quarta, sétima e 12ª semanas do experimento. Em relação aos títulos médios geométricos (GMT) entre os grupos Vm e Vp houve diferenças estatisticamente significativas na quarta e sétima semanas. A vacina monovalente induziu títulos de aglutininas superiores contra o D.nodosus em comparação com a vacina polivalente.The objective of this work was to evaluate the efficacy of an autogenous vaccine in the control of footrot (FR) in sheep. Two field experimental works were carried on two different farms located in the State of Rio Grande do Sul (RS), Brazil. The first experiment was conducted on a farm in the municipality of Santiago, with a long history of FR outbreaks in their sheep flock. At beginning of the trail samples from FR infected sheep were collected for the production of an autogenous vaccine. Following 347 sheep were vaccinated (group V) with two doses of 2 ml subcutaneously vaccine 30 days apart. Of this group, 150 animals received the vaccine in the axillary region (group Va) and 197 animals received the vaccine in the inguinal region (group Vb). A group of 75 sheep formed the control group (group C) without vaccination. The data showed that the prevalence of FR in the group V initially 4%, was reduced to 2% at 23 weeks, reaching to zero at week 30. In the group C the prevalence of infected animals of 6.7% at the beginning of the experiment, was reduced to 5.3% at week 23, decreasing to 3.7%, at the end. There was a gradual reduction in the number of infected sheep in both groups, however the selective elimination occurred in the group C affected the statistical analysis. Blood samples were collected from the jugular vein of the animals to see evidence of agglutinating antibodies against the antigen present on the property on five occasions during the experiment. The results showed significant differences (p<0,001) between antibody titers against Dichelobacter nodosus in the serum of sheep vaccinated and not vaccinated during the experiment. The analysis of local vaccine reactions showed the inguinal region as the best place for the application subcutaneously oil-adjuvant vaccine and also demonstrated a direct relationship between the age of the sheep and the percentage of local vaccine reactions and the severity of these reactions. The results suggest that autogenous oil-adjuvant vaccine succeeded in controlling the disease. The second experiment was conducted on a farm in the municipality of Glorinha, in order to evaluate the immune response elicited by a monovalent and a polyvalent vaccine against FR, containing seven serogroups. Thirty ewes, of various ages were randomly divided into 3 groups of 10 animals each: control group (C) was not vaccinated, group vaccinated with monovalent vaccine (Vm) and the group vaccinated with polyvalent vaccine (Vp). The sheep were vaccinated with two doses of 2 ml subcutaneously in the inguinal region, four weeks apart. Blood samples were collected from the jugular vein of the animals to determine agglutination titers against D. nodosus in the beginning of the experiment (day zero) and in other three occasions, weeks 4, 7 and 12. The results showed significant differences (p<0,001) between the geometric mean titers (GMT) of antibodies against D. nodosus in the serum of sheep of groups Vm, Vp and group C in the fourth, seventh and 12th weeks of the experiment. For the geometric mean titers (GMT) between the groups Vm and Vp there was statistically significant differences in the fourth and the seventh weeks. The monovalent vaccine induced titers of higher against D. nodosus compared with the polyvalent vaccine
Cloning and expression of the equine herpesvirus type 1 glycoprotein D gene in Pichia pastoris and evaluation of its immunogenicity
Equine herpesvirus 1 (EHV-1) has a worldwide distribution and causes serious damage to the equidoculture and the productive chain of this agribusiness, as an agent of outbreaks of respiratory, reproductive and neurological disease, in young and adult animals. EHV-1 glycoprotein D (gDEHV-1) is an enveloped glycoprotein essential for the agent penetration into the host cells and has already demonstrated the ability to induce protection against this agent in murine and equine models. The objectives of this work were: to clone, express and demonstrate the immunogenicity of gDEHV-1
expressed in Pichia pastoris, in a murine model. For this, the immune response induced by two vaccines was evaluated: one formulated with gDEHV-1 and another with gDEHV-1 associated with EHV-1; compared to three vaccines: one commercial, formulated with EHV-1 associated with EHV-4, another experimental, formulated with EHV-1, and the control, formulated with PBS. In all vaccines the adjuvant used was 10% aluminum hydroxide. The results showed that recombinant D-glycoprotein EHV-1, expressed in P. pastoris, demonstrated its antigenicity and immunogenicity. Also, it conserved epitopes that allowed its identification by commercial and experimental vaccine-induced anti-EHV-1 specific antibodies formulated with inactivated whole virus. The experimental vaccine containing inactivated whole virus (EHV-1) plus the recombinant D-glycoprotein of EHV-1 was significantly superior in the induction of specific antibodies against gDEHV-1 in the indirect ELISA when compared to the
vaccines containing whole virus or subunits of the virus.Sem bolsaO herpesvírus equídeo 1 (EHV-1) apresenta distribuição mundial e causa graves prejuízos à equídeocultura e a cadeia produtiva desse agronegócio, como agente de surtos de doença respiratória, reprodutiva e neurológica, em animais jovens e adultos. A glicoproteína D do EHV-1 (gDEHV-1) é uma glicoproteína do envelope, essencial para a penetração do agente em células do hospedeiro e já demonstrou capacidade de induzir proteção contra esse agente em modelos murino e equino. Os objetivos deste trabalho foram: clonar, expressar e demonstrar a imunogenicidade da gDEHV-1 expressa em Pichia pastoris, em modelo murino. Para tanto, avaliou-se a resposta imune induzida por duas vacinas: uma formulada com a gDEHV-1 e outra com a gDEHV-1 associada ao EHV-1; frente a três vacinas: uma comercial, formulada com o EHV-1 associado ao EHV-4, outra experimental, formulada com EHV-1, e o controle, formulado com PBS. Em todas as vacinas o adjuvante utilizado foi hidróxido de alumínio a 10%. Os resultados encontrados permitem concluir que a glicoproteína D
recombinante do EHV-1, expressa em P. pastoris, demonstrou sua antigenicidade e imunogenicidade. Além disso, conservou epítopos que permitiram sua identificação por anticorpos específicos anti-EHV-1 induzidos pelas vacinas, comercial e experimental, formuladas com vírus íntegro inativado. A vacina experimental contendo vírus íntegro (EHV-1) inativado acrescido da glicoproteína D recombinante do EHV-1 foi significativamente superior na indução de anticorpos específicos contra a gDEHV-1, no ELISA indireto, em comparação com as vacinas contendo vírus íntegro ou de subunidades do vírus
Controle de Footrot em rebanho ovino no Estado do Rio Grande do Sul: uso de vacina autógena e resposta sorológica. uso de vacina autógena e resposta sorológica
O objetivo desta dissertação de mestrado foi avaliar a eficácia de uma vacina autógena no controle do footrot (FR) dos ovinos, para tanto foram desenvolvidos dois experimentos em duas propriedades rurais distintas, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). O primeiro experimento foi conduzido em uma propriedade rural do município de Santiago, com um extenso histórico de surtos de footrot no rebanho ovino. Inicialmente foi colhido material infeccioso presente no rebanho para a produção de uma vacina autógena, posteriormente 347 ovelhas foram vacinadas (grupo V) com duas doses da vacina com 30 dias de intervalo, a dose foi 2 ml por via subcutânea. Desse grupo, 150 animais receberam a vacina na região axilar (grupo Va) e 197 animais receberam a vacina na região inguinal (grupo Vb). Um grupo de 75 ovelhas formou o grupo controle (grupo C) sem vacinação. Os dados mostraram que a prevalência do FR no grupo V que inicialmente era de 4%, sofreu uma redução para 2% na semana 23, chegando à zero na semana 30. No grupo C a prevalência de animais infectados foi de 6,7% no início do experimento, teve uma redução para 5,3% na semana 23 e ao final estava em 3,7%. Observou-se uma redução gradativa no número de ovinos infectados nos dois grupos, entretanto a eliminação seletiva ocorrida no grupo controle prejudicou a análise estatística dos dados. Amostras de sangue foram colhidas da jugular dos animais para verificar títulos de anticorpos aglutinantes contra o antígeno presente na propriedade em cinco ocasiões durante o experimento. Os resultados mostraram diferenças significativas (p<0,001) entre os títulos de anticorpos aglutinantes contra Dichelobacter nodosus no soro de ovinos vacinados e não vacinados durante o experimento. A análise das reações vacinais locais apontou a região inguinal como o melhor local para a aplicação da vacina com adjuvante oleoso por via subcutânea e também demonstrou uma relação direta entre a idade dos ovinos e o percentual de reações vacinais locais e a severidade dessas reações. Os resultados sugerem que a vacina autógena com adjuvante oleoso obteve sucesso no controle da doença. O segundo experimento foi conduzido em uma propriedade rural do município de Glorinha, com o objetivo de avaliar a resposta imunológica provocada por uma vacina monovalente e por uma vacina polivalente (7 sorogrupos) contra o FR. Trinta fêmeas ovinas, com idades variadas, foram divididas aleatoriamente em 3 grupos de 10 animais: grupo controle (C) que não foi vacinado, grupo vacinado com vacina monovalente (Vm) e grupo vacinado com vacina polivalente (Vp). Os ovinos vacinados receberam duas doses com quatro semanas de intervalo, a dose foi de 2 ml por via subcutânea na região inguinal. Amostras de sangue foram colhidas da jugular dos animais para verificar títulos de anticorpos aglutinantes contra o D. nodosus em quatro ocasiões durante o experimento. Os resultados mostraram diferenças significativas (p<0,001) entre os títulos médios geométricos (GMT) de anticorpos aglutinantes contra D. nodosus no soro de ovinos dos grupos Vm, Vp e C na quarta, sétima e 12ª semanas do experimento. Em relação aos títulos médios geométricos (GMT) entre os grupos Vm e Vp houve diferenças estatisticamente significativas na quarta e sétima semanas. A vacina monovalente induziu títulos de aglutininas superiores contra o D.nodosus em comparação com a vacina polivalente.The objective of this work was to evaluate the efficacy of an autogenous vaccine in the control of footrot (FR) in sheep. Two field experimental works were carried on two different farms located in the State of Rio Grande do Sul (RS), Brazil. The first experiment was conducted on a farm in the municipality of Santiago, with a long history of FR outbreaks in their sheep flock. At beginning of the trail samples from FR infected sheep were collected for the production of an autogenous vaccine. Following 347 sheep were vaccinated (group V) with two doses of 2 ml subcutaneously vaccine 30 days apart. Of this group, 150 animals received the vaccine in the axillary region (group Va) and 197 animals received the vaccine in the inguinal region (group Vb). A group of 75 sheep formed the control group (group C) without vaccination. The data showed that the prevalence of FR in the group V initially 4%, was reduced to 2% at 23 weeks, reaching to zero at week 30. In the group C the prevalence of infected animals of 6.7% at the beginning of the experiment, was reduced to 5.3% at week 23, decreasing to 3.7%, at the end. There was a gradual reduction in the number of infected sheep in both groups, however the selective elimination occurred in the group C affected the statistical analysis. Blood samples were collected from the jugular vein of the animals to see evidence of agglutinating antibodies against the antigen present on the property on five occasions during the experiment. The results showed significant differences (p<0,001) between antibody titers against Dichelobacter nodosus in the serum of sheep vaccinated and not vaccinated during the experiment. The analysis of local vaccine reactions showed the inguinal region as the best place for the application subcutaneously oil-adjuvant vaccine and also demonstrated a direct relationship between the age of the sheep and the percentage of local vaccine reactions and the severity of these reactions. The results suggest that autogenous oil-adjuvant vaccine succeeded in controlling the disease. The second experiment was conducted on a farm in the municipality of Glorinha, in order to evaluate the immune response elicited by a monovalent and a polyvalent vaccine against FR, containing seven serogroups. Thirty ewes, of various ages were randomly divided into 3 groups of 10 animals each: control group (C) was not vaccinated, group vaccinated with monovalent vaccine (Vm) and the group vaccinated with polyvalent vaccine (Vp). The sheep were vaccinated with two doses of 2 ml subcutaneously in the inguinal region, four weeks apart. Blood samples were collected from the jugular vein of the animals to determine agglutination titers against D. nodosus in the beginning of the experiment (day zero) and in other three occasions, weeks 4, 7 and 12. The results showed significant differences (p<0,001) between the geometric mean titers (GMT) of antibodies against D. nodosus in the serum of sheep of groups Vm, Vp and group C in the fourth, seventh and 12th weeks of the experiment. For the geometric mean titers (GMT) between the groups Vm and Vp there was statistically significant differences in the fourth and the seventh weeks. The monovalent vaccine induced titers of higher against D. nodosus compared with the polyvalent vaccine
Imunidade humoral não é alterada em éguas Crioulas gestantes com sobrepeso
Tanto a gestação quanto a obesidade podem influenciar o desenvolvimento de alterações significativas no sistema imune, portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a resposta imune humoral de éguas gestantes com sobrepeso em resposta a uma vacina comercial. Trinta éguas Crioulas gestantes foram separadas de acordo com o escore de condição corporal (ECC) em éguas com sobrepeso (ECC≥7/9) e éguas controles (ECC=5-6/9) e, ainda, em cada grupo, os animais também foram separados em vacinados e controles. As éguas foram vacinadas contra o EHV-1 em duas doses com intervalo de 21 dias, sendo realizadas coletas de sangue mensalmente durante cinco meses para avaliação de anticorpos neutralizantes. Ambos os grupos vacinados tiveram aumento de anticorpos neutralizantes específicos após a vacina, porém, após a segunda dose, não foi observado aumento de anticorpos em nenhum dos grupos. Nenhuma diferença foi observada entre éguas vacinadas com sobrepeso e as éguas controles em nenhum momento. Assim, este estudo demonstrou que a obesidade não é um fator que influencia a resposta imune humoral de éguas Crioulas gestantes.Both pregnancy and obesity can influence significant changes in the immune system. On this basis, the present study proposes to evaluate the humoral immune response of overweight pregnant mares in response to a commercial vaccine. Thirty pregnant Crioulo mares were separated according to body condition score (BCS) into overweight (BCS≥7/9) or lean-control (BCS= 5-6/9). In each group, the animals were subdivided into vaccinated and controls. The mares were vaccinated against EHV-1 in two doses spaced 21 days apart and had their blood collected monthly, for five months, for antibody evaluation. Both vaccinated groups had an increase in specific neutralizing antibodies after the vaccine. However, after the second dose, there was no increase in antibodies in any of the groups. Vaccinated overweight and lean-control mares did not differ at any time point. Therefore, this study demonstrated that obesity does not influence the humoral immune response in pregnant Crioulo mares