1 research outputs found

    Clinical characterization of Bronchial Asthma in Elderly and Non-Elderly Patients: the relevance of clinical phenotypes

    Get PDF
    Background: Bronchial Asthma is a chronic inflammatory disease that affects about 300 million people worldwide. It is extremely important to compare clinical and functional features of asthma between elderly (EA) and non elderly (NEA) patients because several aspects of the diagnosis are different. Furthermore, in elderly asthmatic patients, late-onset (LOA) / adult-onset asthma (AOA) seems to be more frequent than long standing (LSA) / early-onset (EOA) / childhood-onset asthma (COA) and the former may be more frequently associated with more severe forms of asthma. In addition, in elderly patients, asthma frequently co-exists with other heart and lung diseases, particularly with chronic heart failure and chronic obstructive pulmonary disease (COPD). Thus, a thorough study of the clinical characteristics of bronchial asthma, taking into account the age of onset could help to clarify undervalued aspects of the clinical expression of the disease as well as different profiles of expression that are associated with clinical phenotypes. Such characterization may contribute towards better control of the disease as improvement in quality of life, once the appropriately tailored medication, taking into consideration phenotypic differences is given, particularly in the elderly. Methods: Analytic and cross-sectional study in which the target population was composed of individuals with a confirmed diagnosis of asthma, who were either between 18-64 years or 65 years or older and were regularly followed up at an Immunoallergology or Pulmonology outpatient clinic of CHCB. All volunteers answered a questionnaire about personal and family history of respiratory disease, current and past occupational exposure, characterization of the place of residence, co-morbidities, usual medication, asthma triggers, number of acute crises and admittance to wards, principal symptoms and their frequency, asthma control medication, among other factor. Results were analyzed using the Software Package for Social Sciences (SPSS). Results: Overall, 192 volunteers were included, with a median age of 59.1 years and predominantly of the female gender. Most patients were smokers, had a low level of schooling and social class and lived in urban areas. The predominant phenotype found was that of LSA/EOA/COA in association with atopic asthma, and mostly only partially or not controlled. For EA patients, the most prevalent and associated phenotypes were LOA/AOA with non-atopic asthma. In contrast, for NEA patients the most predominant phenotype was the combination of LSA/EOA/COA with atopic asthma. In terms of co-morbidities, rhinitis or a combination of rhinitis with dermatitis was significantly more common in the LSA/EOA/COA phenotype. In addition, a previous history of allergies was more frequently reported in EA patients with the LSA/EOA/COA phenotype. In terms of quality of life, NEA patients with LOA/AOA phenotype were 4.48 times more likely to have limitation of activities caused by dyspnoea than NEA patients with the LSA/EOA/COA phenotype. On the other hand, the LOA/AOA phenotype was more frequently associated with limitation of activities caused by coughing and a higher frequency of wheezing manifestation (more than twice weekly) as well as having to use short-acting beta2-agonist (SABA) rescue medication. On the other hand, the beta2-agonists long-action (LABA) and anti-leukotrienes were more frequently associated with LOA/AOA. Conclusion: LOA/AOA and LSA/EOA/COA phenotypes have significant differences in terms of manifestations of severity, family history of diseases and control medication. Nevertheless, these phenotypes may manifest to a similar extent, in different age groups.Introdução: A Asma brônquica é uma doença inflamatória crónica, que afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. É extremamente importante comparar a asma nos idosos e nos não idosos, porque vários aspectos relativos ao diagnóstico são diferentes. Além disso, nos asmáticos idosos, a asma de início tardio (LOA) / asma com início na idade adulta (AOA) parece ser mais frequente do que a asma de longa duração (LSA) / Asma com início precoce (EOA) / Asma com início na infância (COA) e o primeiro fenótipo pode ser associado a formas mais severas da doença. Adicionalmente, a asma nos idosos coexiste com outras doenças respiratórias e pulmonares, particularmente a doença pulmonar obstrutiva crónica. Assim, o estudo mais aprofundado das características clínicas da asma brônquica, tendo em conta o início da manifestação dos sintomas poderá ajudar a clarificar aspetos subvalorizados na expressão clínica da doença, bem como diferentes perfis de expressão associados a fenótipos clínicos. Tal caracterização poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida e um melhor controlo da doença com a medicação adequada às diferenças fenotípicas, principalmente nos idosos. Métodos: Estudo analítico e transversal cuja população era constituída por pacientes com diagnóstico de Asma Brônquica confirmado, com idades entre os 18-64 anos e 65 anos ou mais velhos, regularmente seguidos nas consultas de Imunoalergologia ou Pneumologia do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB). Todos os voluntários responderam a um questionário sobre a história pessoal e familiar de doença respiratória, exposição ocupacional actual e passada, caracterização da residência, comorbilidades associadas, hábitos medicamentosos, factores desencadeantes, número de crises agudas e internamentos, principais sintomas e a sua frequência, medicação de controlo da doença, entre outros. Os resultados foram analisados através do Pacote de Software para Ciências Sociais (SPSS). Resultados: Foram incluídos 192 voluntários, com idade média de 59.1 anos e predominantemente do sexo feminino. A maioria era fumadora, tinha um baixo nível de escolaridade e classe social, e residiam predominantemente em meio urbano. A maior parte dos pacientes tinha LSA/EOA/COA e asma atópica e apenas controlo parcial ou não controlo da asma. Nos idosos, o fenótipo LOA/AOA foi associado à não atopia, enquanto que, para os não idosos, verificou-se a associação do fenótipo LSA/EOA com a atopia. A presença de rinite ou da combinação da rinite e dermatite foi significativamente maior no fenótipo LSA, tal como a história de alergias nos pacientes idosos com este fenótipo. Um paciente jovem com LOA apresenta 4.48 vezes mais probabilidade de apresentar limitação das atividades causadas por dispneia. Também se observou que o fenótipo LOA estava mais frequentemente associado à limitação de actividades físicas, causada por tosse, e a uma maior frequência de manifestação da pieira (mais do que duas vezes por semana), tal como o uso de agonistas beta2-ação curta. Por outro lado, os beta2-agonitas de ação longa e o uso de anti-leucotrienos associaram-se à LOA/AOA. Conclusões: Os fenótipos LOA/AOA e LSA/EOA/COA apresentam diferenças significativas relativas à severidade das manifestações da asma, história familiar de doenças e medicação de controlo. De uma maneira geral, manifestam-se de igual modo nos diferentes grupos etários
    corecore