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HOW DO WE IDENTIFY MICRONYCTERIS (SCHIZONYCETRIS) SANBORNI SIMMONS, 1996 (CHIROPTERA, PHYLLOSTOMIDAE) RELIABLY AND WHERE WE CAN FIND THIS SPECIES IN BRAZIL?
Micronycteris is divided into four subgenera, Micronycteris, Leuconycteris, Xenoctenes, and Schizonycteris. The latter includes Micronycteris (Schizonycteris) minuta, Micronycteris (S.) schmidtorum, Micronycteris (S.) sanborni and Micronycteris (S.) yatesi. Little is known of the biology of M. (S.) sanborni, which is widely distributed in the dry forests of South America, but is known from only few sites. The scarcity of records of M. sanborni appears to be at least partly related to the difficulty of differentiating this species from the other members of the subgenus Schizonycteris. The present study identifies the key traits that distinguish this species from other Schizonycteris, reviews the geographic distribution of the species, and presents some notes on breeding patterns. Six new localities are presented for M. sanborni, and are analyzed together with those available in the literature, providing new insights into ecological and zoogeographic patterns. A number of the diagnostic features established by Simmons (1996) in the description of M. sanborni proved to have little taxonomic value, especially for the differentiation of M. minuta and M. yatesi, which it closely resembles. The primary external difference is the pure white color of the ventral pelage and the proportion of the white base (2/3-4/5) of the dorsal hair in M. sanborni, in contrast with dirty white or pale gray and a much shorter white base of the dorsal hair in the other species. A number of cranial traits are also important. The distributional data now indicate that M. sanborni occurs mainly in mesic and open areas, including disturbed habitats, in the Caatinga scrublands and the Cerrado savannas of northeastern Brazil, especially in areas with rocky outcrops. Micronycteris sanborni appears to be monoestrous, with births coinciding with the rainy season.Micronycteris está dividido em quatro subgêneros, Micronycteris, Leuconycteris, Xenoctenes e Schizonycteris. Este último inclui Micronycteris (Schizonycteris) minuta, Micronycteris (S.) schmidtorum, Micronycteris (S.) sanborni e Micronycteris (S.) yatesi. Atualmente pouco se sabe sobre a biologia de M. (S.) sanborni, a qual é amplamente distribuída pelas florestas secas da América do Sul, apesar de ser conhecida de apenas poucas localidades. A escassez de registros de M. sanborni parece está parcialmente relacionado a dificuldade de diferenciar esta espécie de outros membros do subgênero Schizonycteris. Dessa forma, o presente estudo visa identificar as características diagnósticas que distingue esta espécie dos outros Schizonycteris, revisar a distribuição geográfica dessa espécie e apresentar comentários sobre o seu padrão reprodutivo. Seis novas localidades são apresentadas aqui para M. sanborni e, juntas com as outras disponíveis na literatura, foram analisadas fornecendo novas abordagens sobre o padrão ecológico e zoogeográfico dessa espécie. Várias características diagnósticas estabelecidas por Simmones (1996) na descrição de M. sanborni mostraram-se de pouco valor taxonômico, especialmente para a diferenciação entre M. minuta e M. yatesi, das quais mais se assemelha. As principais diferenças externas são a coloração branco pura do ventre e a proporção da base branca (2/3-4/5) do pelo dorsal em M. sanborni, em contraste com a coloração branco sujo ou acinzentado e a base dorsal branca muito mais curta das outras espécies. Outras características cranianas mostraram-se também importantes para a diferenciação. Os dados de distribuição levantados indicam que M. sanborni ocorre principalmente em áreas mésicas e abertas, incluindo ambientes alterados, na Caatinga arbustiva e nas savanas do Cerrado do nordeste do Brasil, especialmente em áreas com afloramentos rochosos. Micronycteris sanborni parece ser monoéstrico, com os nascimentos coincidindo com a estação chuvosa
Update on the distribution of Peropteryx leucoptera Peters, 1867 (Mammalia, Chiroptera, Emballonuridae): First record for the state of Sergipe, northeastern Brazil
Three female specimens of Peropteryx leucoptera were collected in the Refúgio da Vida Silvestre Mata do Junco, a fragment of Atlantic Forest located in the state of Sergipe, northeastern Brazil. These specimens represent the first record of the species for Sergipe, increasing to 44 the number of bat species recorded in this state. A summary of locality records for P. leucoptera indicates a disjunct distributional pattern for this species, with the majority of the records concentrated in the northern South America and a separate population in the Atlantic Forest of northeastern Brazil
Uroderma magnirostrum Davis, 1968 (Chiroptera: Phyllostomidae): First record from the state of Sergipe, northeastern Brazil
This study provides the first record of Uroderma magnirostrum Davis, 1968 from the state of Sergipe in
the Brazilian northeast, based on the capture of two specimens, one male and one female. The morphometric data and
morphological characters were consistent with those recorded for the species at other Brazilian sites. This record extends
the distributional range of the species within South America approximately 220 km eastwards
An update on the distribution of the Brazilian Funnel-eared Bat, Natalus macrourus (Gervais, 1856) (Mammalia, Chiroptera), with new records from the Brazilian Northeastern
We present data on the geographic distribution, morphology, and biology of the Brazilian funnel-eared bat,
Natalus (Gervais, 1856), with new records for the Brazilian state of Sergipe, filling a gap of approximately 800 km in the
distribution of the species in Brazilian Northeast
Padrões fenológicos de espécies zoocóricas arbustivo-arbóreas em duas áreas na Floresta Nacional do Ibura, Brasil
The phenology of zoochoric species is fundamentally important for understanding fluctuations in the availability of food resources for the fauna. The objective of this study is to describe the phenological patterns of shrub and tree species in the National Forest of Ibura, Sergipe. In addition, we sought to analyze whether phenological cycles are influenced by climatic seasonality. Sampling was done by means of plots, ten plots in an area of more conserved forest and ten in a eucalypt plantation (Corymbia citriodora). All individuals satisfying the inclusion criteria had their phenological cycles monitored monthly (November 2013 to May 2016). Results showed that leaf fall was more typical between December and February, while budding was more common from February to May. Flowering occurred between the months of December and March and consequent fruiting between February and May. Phenological data describe reproductive rhythms highly synchronized with precipitation, resulting in the development of flowering at the end of the dry season and fruiting at the beginning of the rainy season. Most individuals had a well-defined reproductive pattern with cycles influenced by seasonal conditions. Keywords: Atlantic Forest, climatic seasonality, Sergipe, eucalypt plantations.A fenologia das espécies zoocóricas é de fundamental importância para o entendimento das flutuações na disponibilidade de recursos alimentares para a fauna. O objetivo deste estudo é descrever os padrões fenológicos de espécies arbustivas e arbóreas na Floresta Nacional do Ibura, Sergipe. Além disso, procuramos analisar se os ciclos fenológicos são influenciados pela sazonalidade climática. A amostragem foi feita por meio de parcelas, dez parcelas em uma área de floresta mais conservada e dez em uma plantação de eucalipto (Corymbia citriodora). Todos os indivíduos que satisfizeram os critérios de inclusão tiveram seus ciclos fenológicos monitorados mensalmente (novembro de 2013 a maio de 2016). Os resultados mostraram que a queda das folhas foi mais típica entre dezembro e fevereiro, enquanto a brotação foi mais comum entre fevereiro e maio. A floração ocorreu entre os meses de dezembro e março e a consequente frutificação entre fevereiro e maio. Dados fenológicos descrevem ritmos reprodutivos altamente sincronizados com a precipitação, resultando no desenvolvimento de floração no final da estação seca e frutificação no início da estação chuvosa. A maioria dos indivíduos apresentou um padrão reprodutivo bem definido, com ciclos influenciados por condições sazonais.Palavras-chave: Floresta Atlântica, sazonalidade climática, Sergipe, plantação de eucalipto