3 research outputs found

    Vulnerabilidades sociais relacionadas à infecção e mortalidade por covid-19: uma revisão sistemática

    Get PDF
    Aim: To analyze the correlation between social vulnerability and coronavirus morbimortality. Methods: The results were obtained through searches on Pubmed, VHL and SciELO databases; using the following terms and their synonyms identified in Decs and MeSH: coronavirus infections, vulnerable populations, social change, and risk groups. Only original studies published in English, Spanish, or Portuguese were eligible. Results: From 6,420 publications identified, 19 were selected. The conclusion indicates that the social vulnerability factors most related to COVID-19 infection and/or mortality were: black population, precarious socioeconomic and sanitary conditions, unemployment, housing and public transport agglomerations, indigenous population, lack of proficiency in the predominant language and rural populations. There were no major disparities comparing high-income and low-income countries. As for the biological factors associated with greater severity of the disease, no studies with low-income countries were identified. Conclusion: The social vulnerabilities identified accentuate health inequities and increase the risk of infection and/or mortality due to COVID-19. It is necessary to prioritize these populations when one planning public health policies, as well as promoting access to COVID-19 prevention and control actions appropriate to their needs.Objetivo: Analizar situaciones de vulnerabilidad social relacionadas con la infección y/o mortalidad por COVID-19. Métodos: Se trata de una revisión sistemática de la literatura, realizada según el protocolo Prisma, mediante búsquedas en PubMed, BVS y SciELO, utilizando términos y sus sinónimos identificados en Decs y MeSH, relacionados con: infecciones por coronavirus, poblaciones vulnerables, cambio social y grupos de riesgo. Solo fueron elegibles los estudios originales publicados en inglés, español y portugués. Resultados: De un total de 6.420 publicaciones identificadas, se seleccionaron 19. Los factores de vulnerabilidad social relacionados con la morbilidad y mortalidad por COVID-19 fueron evidentes: población negra, malas condiciones socioeconómicas y sanitarias, desempleo, hacinamiento en los hogares y transporte público, población indígena, desconocimiento del idioma predominante y poblaciones rurales. No hubograndes disparidades al comparar artículos de países de ingresos altos y bajos. En cuanto a los factores biológicos asociados a una mayor gravedad de la enfermedad, no se identificaron estudios en países de bajos ingresos. Conclusión: Las vulnerabilidades sociales identificadas acentúan las inequidades en salud y aumentan el riesgo de infección y/o mortalidad por COVID-19. Estas poblaciones deben ser priorizadas en la planificación de políticas públicas de salud, así como favorecidas en el acceso a medidas de prevención y control de COVID-19 que sean adecuadas a sus necesidades.Objetivo: Analisar as situações de vulnerabilidades sociais relacionadas à infecção e/ou mortalidade por COVID-19. Métodos: Trata-se de revisão sistemática da literatura, realizada conforme o protocolo Prisma, mediante buscas na PubMed, BVS e SciELO, utilizando-se termos e seus sinônimos identificados no Decs e MeSH, relacionados a: infecções por coronavírus, populações vulneráveis, mudança social e grupos de risco. Foram elegíveis somente estudos originais publicados nos idiomas inglês, espanhol e português. Resultados: Do total de 6.420 publicações identificadas, 19 foram selecionadas. Evidenciou-se como fatores de vulnerabilidade social relacionados à morbimortalidade por COVID-19: população negra, precárias condições socioeconômicas e sanitárias, situação de desemprego, aglomeração em moradias e em transporte público, população indígena, falta de domínio do idioma predominante e populações rurais. Não houve não houve grandes disparidades comparando-se artigos de países de alta e baixa renda. Quanto aos fatores biológicos associados à maior gravidade da doença, nenhum estudo em países de baixa renda foi identificado. Conclusão: As vulnerabilidades sociais identificadas acentuam as iniquidades em saúde e aumentam o risco para infecção e/ou mortalidade para COVID-19. É preciso priorizar essas populações no planejamento das políticas públicas de saúde, bem como favorecer o acesso às medidas de prevenção e controle da COVID-19 adequadas às suas necessidades

    Temporal trends in prevalence and infant mortality of birth defects in Brazil, from 2001 to 2018

    Get PDF
    Congenital anomalies (CA) are a relevant problem for global public health, affecting about 3% to 6% of newborns worldwide. In Brazil, these are the second main cause of infant mortality. Thus, extensive studies are needed to demonstrate the impact of these anomalies on births and deaths. The present study describes the temporal trends of prevalence and infant mortality due to CA among live births in Brazil and regions, from 2001 to 2018, using the related data between the Live Birth Information System (SINASC, acronym in Portuguese) and the Mortality Information System (SIM, acronym in Portuguese). The prevalence and infant mortality due to CA has increased in Brazil and in most regions, especially in the Northeast and North. CAs in the musculoskeletal system were the most frequent at birth (29.8/10,000 live births), followed by those in the circulatory system (12.7/10,000 live births), which represented the primary cause of death in this group. The applied linkage technique made it possible to correct the national prevalence of CA by 17.9% during the analyzed period, after retrieving the anomalies reported in SIM, thereby proving to be a good tool to improve the quality of information on anomalies in Brazil

    Tendência temporal da prevalência e mortalidade infantil das anomalias congênitas no Brasil, de 2001 a 2018

    Get PDF
    As anomalias congênitas (AC) configuram um relevante problema para a saúde pública global, afetando em média de 3% a 6% dos recém-nascidos em todo o mundo. No Brasil, ocupam a segunda posição entre os principais grupos de causas de óbito infantil. Assim, estudos amplos são necessários para mostrar o impacto das AC na saúde infantil. O presente estudo descreve a tendência temporal da prevalência e da mortalidade infantil por AC entre nascidos vivos (NV) no Brasil e em suas cinco regiões de 2001 a 2018, utilizando dados vinculados entre as bases de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). A prevalência e mortalidade infantil por AC mostrou-se crescente no Brasil na maioria das regiões, principalmente no Norte e no Nordeste. Aquelas do aparelho osteomuscular foram as mais prevalentes ao nascimento (29,8/10.000 NV); as do aparelho circulatório passaram para a segunda posição (12,7/10.000 NV) após a vinculação das bases e representam a primeira causa de morte desse grupo. A técnica de vinculação de dados aplicada corrigiu a prevalência nacional das AC em 17,9% no período analisado, após serem recuperadas as AC notificadas no SIM, mostrando ser uma boa ferramenta para melhorar a qualidade das informações das AC
    corecore