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    Estimulaçao Atrioventricular Seqüencial no Modo VDD com Eletrodo Fractal Flutuante Unico

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    A estimulaçao bicameral utilizando um eletrodo flutuante único (modo VDD) pode ser indicada em pacientes com bloqueio atrioventricular (BAV) total e funçao sinusal normal, fundamentada na simplicidade oferecida pelo uso de apenas um eletrodo para obter o sincronismo AV. Contudo, subsistem dúvidas relativas à estabilidade tardia da funçao atrial e à efetividade do eletrodo em manter a leitura efetiva da onda P. Este estudo prospectivo visou a avaliaçao tardia da onda P sentida pelo eletrodo AV único em 40 pacientes que haviam implantado marcapasso VDD. O eletrodo fractal flutuante único SL60 Biotronik foi implantado por via transvenosa, teve a posiçao aferida por escopia. As medidas eletrofisiológicas revelaram onda P média de 2,4 + 1,0 mV, QRS médio de 11,0 + 3,8 mV e limiar de estimulaçao ventricular médio de 0,4 + 0,2 V. A programaçao padrao do gerador Dromos SL Biotronik foi mantida, com sensibilidade atrial de 0,2 mV. Após a alta hospitalar, os pacientes foram acompanhados periodicamente pelo clínico ou em ambulatório. A avaliaçao específica da amplitude mínima da onda P com o paciente na posiçao deitada ou sentada foi realizada em um período pós-implante que variou de 3 a 36 meses (média de 24 meses), com auxílio da telemetria do gerador. Durante o acompanhamento registrou-se perda do sinal e do comando atrial em 5 (12,5%) doentes. A reposiçao do eletrodo foi efetuada em 2 (5%), a reprogramaçao da sensibilidade atrial em 2 (2,5 %) e a reprogramaçao em modo VVI em 1 (2,5%) paciente. Quando da última revisao, 39 (97,5%) pacientes mostraram adequado sincronismo atrioventricular mediado pelo marcapasso. A avaliaçao tardia indicou média da onda P mínima de 1,6 + 1,4 mV em posiçao sentada e de 1,6 + 1,5 mV para os pacientes em pé, valores inferiores ao registrado no implante, mas superiores ao limiar de sensibilidade do marcapasso. Concluímos que o sistema de estimulaçao VDD com eletrodo fractal flutuante único é uma alternativa satisfatória para os pacientes com distúrbio de conduçao AV e atividade elétrica atrial normal. Seu emprego em pacientes com miocardiopatia severa ou que utilizem drogras antiarritmicas ou cronotrópico-negativas deve ser individualmente avaliado

    Estimulaçao Atrioventricular Seqüencial no Modo VDD com Eletrodo Fractal Flutuante Unico

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    A estimulaçao bicameral utilizando um eletrodo flutuante único (modo VDD) pode ser indicada em pacientes com bloqueio atrioventricular (BAV) total e funçao sinusal normal, fundamentada na simplicidade oferecida pelo uso de apenas um eletrodo para obter o sincronismo AV. Contudo, subsistem dúvidas relativas à estabilidade tardia da funçao atrial e à efetividade do eletrodo em manter a leitura efetiva da onda P. Este estudo prospectivo visou a avaliaçao tardia da onda P sentida pelo eletrodo AV único em 40 pacientes que haviam implantado marcapasso VDD. O eletrodo fractal flutuante único SL60 Biotronik foi implantado por via transvenosa, teve a posiçao aferida por escopia. As medidas eletrofisiológicas revelaram onda P média de 2,4 + 1,0 mV, QRS médio de 11,0 + 3,8 mV e limiar de estimulaçao ventricular médio de 0,4 + 0,2 V. A programaçao padrao do gerador Dromos SL Biotronik foi mantida, com sensibilidade atrial de 0,2 mV. Após a alta hospitalar, os pacientes foram acompanhados periodicamente pelo clínico ou em ambulatório. A avaliaçao específica da amplitude mínima da onda P com o paciente na posiçao deitada ou sentada foi realizada em um período pós-implante que variou de 3 a 36 meses (média de 24 meses), com auxílio da telemetria do gerador. Durante o acompanhamento registrou-se perda do sinal e do comando atrial em 5 (12,5%) doentes. A reposiçao do eletrodo foi efetuada em 2 (5%), a reprogramaçao da sensibilidade atrial em 2 (2,5 %) e a reprogramaçao em modo VVI em 1 (2,5%) paciente. Quando da última revisao, 39 (97,5%) pacientes mostraram adequado sincronismo atrioventricular mediado pelo marcapasso. A avaliaçao tardia indicou média da onda P mínima de 1,6 + 1,4 mV em posiçao sentada e de 1,6 + 1,5 mV para os pacientes em pé, valores inferiores ao registrado no implante, mas superiores ao limiar de sensibilidade do marcapasso. Concluímos que o sistema de estimulaçao VDD com eletrodo fractal flutuante único é uma alternativa satisfatória para os pacientes com distúrbio de conduçao AV e atividade elétrica atrial normal. Seu emprego em pacientes com miocardiopatia severa ou que utilizem drogras antiarritmicas ou cronotrópico-negativas deve ser individualmente avaliado

    Implante Toracoscópico de Eletrodo Epimiocárdico no Ventrículo Esquerdo para Estimulaçao Biventricular com Auxílio da Técnica Robótica

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    Objetivo: Quando o implante de eletrodo de seio coronário para a estimulaçao biventricular é impraticável, técnicas alternativas sao consideradas, entre elas o implante epimiocárdio do eletrodo ventricular esquerdo mediante toracotomia. Visando reduzir o trauma da toracotomia, desenvolvemos a técnica de implante toracoscópico do eletrodo com assistência robótica, procedimento realizado em três pacientes com miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca severa. Métodos: No implante toracoscópico do eletrodo, 3 trocateres foram colocados no tórax esquerdo e utilizados para instrumentaçao, introduçao do eletrodo e posicionamento do endoscópio manipulado por robô (modelo AESOP, Computer Motion, EUA). O pericárdio foi aberto e o eletrodo epicárdico sem sutura ELC 54-UP (Biotronik, Alemanha) foi fixado na parede lateral do ventrículo esquerdo. Sua extremidade proximal foi passada à regiao peitoral, em que haviam sido introduzidos eletrodos transvenosos atrial e ventricular direito. Os eletrodos foram conectados a um gerador multicameral de pulsos. Os pacientes foram extubados após o procedimento e tiveram alta da sala de recuperaçao em menos de 12 horas. A avaliaçao do implante ocorreu durante cirurgia e um mês após. Resultados: as avaliaçoes eletrofisiológicas do eletrodo ventricular esquerdo foram satisfatórias. A estimulaçao biventricular ocorreu nos pacientes durante o período estudado, embora um deles apresentasse arritmia supraventricular, o que impossibilitou um efeito hemodinâmico consistente. Conclusoes: O implante de eletrodo ventricular esquerdo mediante toracoscopia assistida por robô foi realizado com sucesso e minimizou o trauma cirúrgico. Resultados satisfatórios foram observados a curto prazo, sendo necessário um acompanhamento mais prolongado para confirmar a eficácia da técnica

    Implante Toracoscópico de Eletrodo Epimiocárdico no Ventrículo Esquerdo para Estimulaçao Biventricular com Auxílio da Técnica Robótica

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    Objetivo: Quando o implante de eletrodo de seio coronário para a estimulaçao biventricular é impraticável, técnicas alternativas sao consideradas, entre elas o implante epimiocárdio do eletrodo ventricular esquerdo mediante toracotomia. Visando reduzir o trauma da toracotomia, desenvolvemos a técnica de implante toracoscópico do eletrodo com assistência robótica, procedimento realizado em três pacientes com miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca severa. Métodos: No implante toracoscópico do eletrodo, 3 trocateres foram colocados no tórax esquerdo e utilizados para instrumentaçao, introduçao do eletrodo e posicionamento do endoscópio manipulado por robô (modelo AESOP, Computer Motion, EUA). O pericárdio foi aberto e o eletrodo epicárdico sem sutura ELC 54-UP (Biotronik, Alemanha) foi fixado na parede lateral do ventrículo esquerdo. Sua extremidade proximal foi passada à regiao peitoral, em que haviam sido introduzidos eletrodos transvenosos atrial e ventricular direito. Os eletrodos foram conectados a um gerador multicameral de pulsos. Os pacientes foram extubados após o procedimento e tiveram alta da sala de recuperaçao em menos de 12 horas. A avaliaçao do implante ocorreu durante cirurgia e um mês após. Resultados: as avaliaçoes eletrofisiológicas do eletrodo ventricular esquerdo foram satisfatórias. A estimulaçao biventricular ocorreu nos pacientes durante o período estudado, embora um deles apresentasse arritmia supraventricular, o que impossibilitou um efeito hemodinâmico consistente. Conclusoes: O implante de eletrodo ventricular esquerdo mediante toracoscopia assistida por robô foi realizado com sucesso e minimizou o trauma cirúrgico. Resultados satisfatórios foram observados a curto prazo, sendo necessário um acompanhamento mais prolongado para confirmar a eficácia da técnica
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