3 research outputs found
Queixas relacionadas à deglutição em pacientes com asma grave: estudo piloto
Introdução: A principal meta no tratamento da asma é o controle dos sintomas. Comorbidades tais como refluxo gastroesofágico, disfagia e obesidade dificultam ou impedem o controle adequado da doença. A ausência de controle da asma concorre para frequência elevada de exacerbações, visitas a emergências e mortes por asfixia. Objetivo: investigar as queixas de deglutição em pacientes com asma grave e a relação com o controle da doença. Método: foram selecionados pacientes admitidos no Programa de Controle da Asma na Bahia (ProAR), com asma grave (GINA 2002), de ambos os sexos, com idade entre 18 e 55 anos. Todos os participantes responderam a: i) questionário sociodemográfico, ii) questionário de queixas de deglutição Eating Assessment Tool (EAT10), cujos escores variam de 0 a 40, com ponto de corte em 3. Escores acima significam presença de queixa de disfagia e iii) questionário para controle da asma Asthma Control Questionnaire (ACQ6), cujos escores variam de 0 a 36, com ponto de corte em 1,5. Escores acima significam ausência de controle da asma. Resultados: 28 (93,3%) eram do sexo feminino, com média de idade de 41,8 anos ± 10,9. A média dos escores do questionário EAT10 foi 6,8 ± 8,3 e do questionário ACQ6 1,8 ± 1,1. 17 (56,7%) indivíduos apresentaram queixas de disfagia (EAT10 > 3). A razão de prevalência de disfagia em asmáticos com asma controlada e não controlada foi de 1,4. Conclusão: Disfagia foi frequentemente relatada por pacientes asmáticos graves e associou-se a ausência de controle da asma.
Efetividade da fonoterapia em pacientes com paralisia facial pós-parotidectomia
O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade da fonoterapia em pacientes com paralisia facial decorrente da manipulação do VII nervo encefálico realizada durante o tratamento cirúrgico para neoplasia de glândula parótida, assim como, identificar e promover intervenção fonoaudiológica das alterações de sucção, mastigação e deglutição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com análise descritiva. A avaliação constou da análise da face em repouso e em movimento, documentação fotográfica, uso do Paquímetro Digital para quantificação da paralisia facial, além da avaliação das funções estomatognáticas. A fonoterapia foi definida com base nos achados da avaliação e seguiu a necessidade de cada indivíduo. Nos resultados da avaliação pós-fonoterapia em repouso houve melhora em todos os aspectos avaliados nos quatro pacientes. Na avaliação em movimento três pacientes apresentaram movimentação mais clara da pele com aumento do número e profundidade das rugas. No registro fotográfico todos os pacientes obtiveram melhora significante nos movimentos avaliados, sendo possível observar um aumento nas linhas de expressões e maior simetria entre as hemifaces. Os valores da incompetência dos movimentos, mensurados pós-fonoterapia, demonstraram melhora significante em todos os pontos medidos. A fonoterapia proposta para os casos de paralisia facial pós-parotidectomia foi eficiente na melhora da mímica facial, sobretudo para as alterações das funções estomatognáticas. É importante salientar a necessidade de novas pesquisas envolvendo um número maior de participantes para garantir a fidedignidade dos achados
Efetividade da fonoterapia em pacientes com paralisia facial pós-parotidectomia
O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade da fonoterapia em pacientes com paralisia facial decorrente da manipulação do VII nervo encefálico realizada durante o tratamento cirúrgico para neoplasia de glândula parótida, assim como, identificar e promover intervenção fonoaudiológica das alterações de sucção, mastigação e deglutição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com análise descritiva. A avaliação constou da análise da face em repouso e em movimento, documentação fotográfica, uso do Paquímetro Digital para quantificação da paralisia facial, além da avaliação das funções estomatognáticas. A fonoterapia foi definida com base nos achados da avaliação e seguiu a necessidade de cada indivíduo. Nos resultados da avaliação pós-fonoterapia em repouso houve melhora em todos os aspectos avaliados nos quatro pacientes. Na avaliação em movimento três pacientes apresentaram movimentação mais clara da pele com aumento do número e profundidade das rugas. No registro fotográfico todos os pacientes obtiveram melhora significante nos movimentos avaliados, sendo possível observar um aumento nas linhas de expressões e maior simetria entre as hemifaces. Os valores da incompetência dos movimentos, mensurados pós-fonoterapia, demonstraram melhora significante em todos os pontos medidos. A fonoterapia proposta para os casos de paralisia facial pós-parotidectomia foi eficiente na melhora da mímica facial, sobretudo para as alterações das funções estomatognáticas. É importante salientar a necessidade de novas pesquisas envolvendo um número maior de participantes para garantir a fidedignidade dos achados