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Viabilidade económica de projectos de investimento : um confronto entre a teoria e a prática2
Apesar da Análise de Investimentos constituir urna técnica bem conhecida pela generalidade dos profissionais Portugueses, há um desconhecimento quase total sobre quais os critérios usados pelas empresas Portuguesas e sobre quai é a sua real importancia na análise e selecçâo das alternativas de investimento. Neste trabalho pretendemos colmatar esta lacuna, estabelecendo urna comparaçâo entre a evidencia empírica sobre os métodos de selecçâo de projectos de investimento mais seguidos por grandes empresas Portuguesas e resultados similares obtidos por outros autores para outros países.Despite Capital Investments Analysis being a technique well known by Portuguese professionals, there is a lack of knowledge concerning the criteria that are used by Portuguese firms and their real importance in the selection of investment alternatives. In this work we intend to fill up this space by comparing empirical evidence for Portuguese firms with similar results obtained by other authors for other countrie
Public Accountability and Sunshine Healthcare Regulation
The lack of economic sustainability of most healthcare systems and a higher demand for quality and safety has contributed to the development of regulation as a decisive factor for modernisation, innovation and competitiveness in the health sector. The aim of this paper is to determine the importance of the principle of public accountability in healthcare regulation, stressing the fact that sunshine regulation—as a direct and transparent control over health activities—is vital for an effective regulatory activity, for an appropriate supervision of the different agents, to avoid quality shading problems and for healthy competition in this sector. Methodologically, the authors depart from Kieran Walshe’s regulatory theory that foresees healthcare regulation as an instrument of performance improvement and they articulate this theory with the different regulatory strategies. The authors conclude that sunshine regulation takes on a special relevance as, by promoting publicity of the performance indicators, it contributes directly and indirectly to an overall improvement of the healthcare services, namely in countries were citizens are more critical with regard to the overall performance of the system. Indeed, sunshine regulation contributes to the achievement of high levels of transparency, which are fundamental to overcoming some of the market failures that are inevitable in the transformation of a vertical and integrated public system into a decentralised network where entrepreneurialism appears to be the predominant culture
Medical Specialties With Highest Percentages Of Complaints In The State Of Acre, Brazil
Background: The present study had the objective of surveying the medical specialties most commonly involved in complaints reported to the Regional Medical Council (CRM) of the state of Acre, between the years 1993 and 2009.
Method: Data were gathered from the CRM by means of a questionnaire. This yielded 121 complaints. A deductive method was applied, with quantitative analysis. The results indicated that the specialties most susceptible to “medical errors” were general practice and gynecology.
Findings: The results indicated that the specialties most susceptible to “medical errors” were general practice and gynecology.
Conclusion: It is hoped that these data will be useful to the State Health Department for justifying greater investments in these fields of scientific knowledge and for better professional training.
Keywords: Acre; complaints; specialties; ethics
The interruption of pregnancy amongst adolescents: epidemiologic aspects in a public (stately run) maternity in northeast Brazil
O abortamento provocado é praticado amplamente pelas mulheres, em contexto clandestino, no Brasil, sendo considerado uma questão de saúde pública. Neste estudo, propõe-se a conhecer aspectos socio-demográficos, comportamentais, clínicos, complicações, e o tipo de abortamento praticado por adolescentes submetidas à curetagem uterina. Foi utilizada metodologia descritiva, através de entrevistas por meio de questionário estruturado no atendimento a 201 adolescentes com abortamento incompleto submetidas à curetagem uterina, em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS), em Maceió, Alagoas. Os principais determinantes para o abortamento foram: idade acima de dezesseis anos, com parceiro estável; pardas; não planejaram a gestação; desejavam a gestação, primigestas; idade gestacional menor que 15 semanas; raras complicações relacionadas ao abortamento, e utilizando a classificação da Organização Mundial da Saúde, observou-se abortamento provocado em 98,01% dos casos. Entre os casos de abortamentos certamente provocados, 89,19% reportaram o uso do misoprostol, o que reforça maior investimento público na assistência ao uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes respeitando seus direitos sexuais e reprodutivos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-1290201200010002
A interrupção da gravidez na adolescência: aspectos epidemiológicos numa maternidade pública no nordeste do Brasil
The induced abortion is widely practiced by women in the context illegal in Brazil, considered a public health issue. To understand the complications and the clinical, behavioral and socio-demographic aspects and type of abortion in adolescents undergoing uterine curettage. A descriptive method based on interviews using a structured questionnaire related to the care of 201 adolescents with incomplete abortion and that underwent curettage in a hospital of the Health System, Maceió - Alagoas. Adolescents at risk of causing abortion are over sixteen, brown, with a stable partner, with either a wanted or an unwanted first pregnancy, gestational age less than 15 weeks; rare complications related to abortion, and the classification of World Health Organization, induced abortion in 98.01% of cases. Among the certainly caused miscarriages, 89.19% reported the use of misoprostol, which enhance greater public investment in assisting the use of contraceptives among adolescents by respecting their sexual and reproductive rights.O abortamento provocado é praticado amplamente pelas mulheres, em contexto clandestino, no Brasil, sendo considerado uma questão de saúde pública. Neste estudo, propõe-se a conhecer aspectos socio-demográficos, comportamentais, clínicos, complicações, e o tipo de abortamento praticado por adolescentes submetidas à curetagem uterina. Foi utilizada metodologia descritiva, através de entrevistas por meio de questionário estruturado no atendimento a 201 adolescentes com abortamento incompleto submetidas à curetagem uterina, em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS), em Maceió, Alagoas. Os principais determinantes para o abortamento foram: idade acima de dezesseis anos, com parceiro estável; pardas; não planejaram a gestação; desejavam a gestação, primigestas; idade gestacional menor que 15 semanas; raras complicações relacionadas ao abortamento, e utilizando a classificação da Organização Mundial da Saúde, observou-se abortamento provocado em 98,01% dos casos. Entre os casos de abortamentos certamente provocados, 89,19% reportaram o uso do misoprostol, o que reforça maior investimento público na assistência ao uso de métodos contraceptivos entre os adolescentes respeitando seus direitos sexuais e reprodutivos
O Direito ao Esquecimento versus o Direito à Divulgação da Identificação de Dadores de Gâmetas: Considerações Éticas e Legais
The anonymity of gamete donors in the context of medically-assisted reproduction techniques (ART) and the right of the offspring to know their genetic or biological parents’ identity is a controversial and widely debated topic in the scientific literature. The positions on the issue in each country are different. Sometimes they are in opposition to each other even in countries with strong similarities, such as those in the European Union (EU), in the framework of shared ethical values. Although some countries still enshrine the rule of anonymity, there is an undeniable tendency to guarantee the right to know one’s origins by creating relevant exceptions or abolishing donor anonymity status altogether.
This article offers ethical and legal considerations of whether the so-called ‘right to be forgotten’ (RTBF) could be extended to include gamete donors’ right to remain anonymous. This perspective goes against the general trend, certainly in Europe, of recognizing that offspring born from donor gametes have a right to access information relating to their genetic progenitors. The novel addition is to question whether the General Data Protection Regulation (GDPR) might provide fertile ground for questioning this approach, and effectively support those jurisdictions where anonymity is still possible.El anonimato de los donantes de gametos en el contexto de las técnicas de reproducción médicamente asistida (RM) y el derecho de la descendencia a conocer su identidad genética o biológica es un tema controvertido y ampliamente debatido en la literatura científica. Las posiciones sobre el tema en cada país son diferentes. A veces se oponen entre sí, incluso en países con fuertes similitudes, como los de la Unión Europea (UE), en el marco de valores éticos compartidos. Aunque algunos países siguen consagrando la norma del anonimato, es innegable la tendencia a garantizar el derecho a conocer el propio origen creando las excepciones pertinentes o suprimiendo por completo el estatus de anonimato del donante.
Este artículo ofrece consideraciones éticas y jurídicas sobre si el llamado “derecho al olvido” podría ampliarse para incluir el derecho de los donantes de gametos a permanecer en el anonimato. Esta opinión es contraria a la tendencia general, ciertamente en Europa, de reconocer que los hijos nacidos de gametos donados tienen derecho a acceder a la información relativa a sus padres genéticos. La nueva adición consiste en debatir si el Reglamento general de protección de datos (RGPD) podría proporcionar un terreno fértil para cuestionar este enfoque y apoyar efectivamente a las jurisdicciones en las que el anonimato sigue siendo posible.O anonimato dos dadores de gâmetas no contexto das técnicas de reprodução medicamente assistida (RMA) e o direito da descendência a conhecer a sua identidade genética ou biológica é um tema controverso e amplamente debatido na literatura científica. As posições sobre a questão em cada país são diferentes. Por vezes estão em oposição umas às outras, mesmo em países com fortes semelhanças, como os da União Europeia (UE), no quadro de valores éticos partilhados. Embora alguns países ainda consagrem a regra do anonimato, existe uma tendência inegável para garantir o direito de conhecer as suas origens, criando exceções relevantes ou abolindo completamente o estatuto de anonimato dos dadores.
Este artigo oferece considerações éticas e legais sobre se o chamado “direito ao esquecimento” poderia ser alargado para incluir o direito dos dadores de gâmetas a permanecerem anónimos. Esta perspetiva vai contra a tendência geral, certamente na Europa, de reconhecer que os descendentes nascidos de gâmetas doadas têm o direito de aceder à informação relacionada com os seus progenitores genéticos. O novo aditamento é debater se o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) poderá fornecer um terreno fértil para questionar esta abordagem, e apoiar efetivamente as jurisdições onde o anonimato ainda é possível
O Direito ao Esquecimento e COVID-19: Privacidade versus Interesse Público
Recent studies highlight the importance of digital surveillance to gather individual health information due to the global pandemic caused by the new COVID-19 disease. This paper analyses its legal and ethical implications at the interface between the individual right to privacy and the collective inter-ests of public health. We framed the discussion in law, deontology and utilitarianism. The lasted theories and human rights, especially privacy, are crucial in our argument. Health-derived dilemmas and efforts to solve them, especially by information technologies, bioethics and law, exist at these perspectives' interface. In particular, we analysed the intersection between autonomy, the right to privacy, and the so-called ‘right to be forgotten’ in the public health context. In other words, we studied the right to obtain from the controller the erasure of health data – a radical means of control over personal data established in Article 17 of the General Data Protection Regulation (GDPR). Giv-en the lack of specifics regarding collection and re-use of such data under the broad scope of public health purposes, implied consent does not address the issue of proportionality. We highlight legal safeguards’ insufficiency, suggesting applying the ‘right to be forgotten’ according to an ethical in-terpretation.Estudios recientes destacan la importancia de la vigilancia digital para recoger información sanitaria individual debido a la pandemia mundial causada por la nueva enfermedad COVID-19. Este artículo analiza sus implicaciones legales y éticas en la interfaz entre el derecho individual a la privacidad y los intereses colectivos de la salud pública. Enmarcamos la discusión en el derecho, la deontología y el utilitarismo. Estas últimas teorías y los derechos humanos, especialmente la privacidad, son cruciales en nuestro argumento. Los dilemas relacionados con la salud y los esfuerzos por resolver-los, especialmente a través de la tecnología de la información, la bioética y el derecho, se encuentran en la interfaz de estas perspectivas. En particular, analizamos la intersección entre la autonomía, el derecho a la privacidad y el llamado “derecho al olvido” en el contexto de la salud pública. Es decir, estudiamos el derecho a obtener del responsable del tratamiento la supresión de los datos de salud, un medio radical de control sobre los datos personales establecido en el artículo 17 del Reglamento general de protección de datos (RGPD). Dada la falta de especificidades en cuanto a la recogida y reutilización de dichos datos dentro del amplio ámbito de los objetivos de salud pública, el consen-timiento implícito no aborda la cuestión de la proporcionalidad. Destacamos la insuficiencia de las garantías legales, sugiriendo la aplicación del “derecho al olvido” según una interpretación ética.Estudos recentes salientam a importância da vigilância digital para recolher informações individuais de saúde devido à pandemia global causada pela nova doença COVID-19. Este artigo analisa as suas implicações legais e éticas na interface entre o direito individual à privacidade e os interesses coleti-vos da saúde pública. Enquadramos a discussão no direito, na deontologia e no utilitarismo. As últimas teorias e os direitos humanos, especialmente a privacidade, são cruciais na nossa argumen-tação. Dilemas derivados da saúde e esforços para os resolver, especialmente através das tecnolo-gias da informação, da bioética e do direito, existem na interface destas perspetivas. Em particular, analisámos a intersecção entre autonomia, direito à privacidade, e o chamado “direito ao esqueci-mento” no contexto da saúde pública. Por outras palavras, estudámos o direito de obter do respon-sável pelo tratamento o apagamento dos dados de saúde, um meio radical de controlo dos dados pessoais estabelecido no artigo 17º do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Dada a falta de especificidades em relação à recolha e reutilização de tais dados no âmbito alargado dos objetivos de saúde pública, o consentimento implícito não aborda a questão da proporcionalidade. Destacamos a insuficiência de salvaguardas jurídicas, sugerindo a aplicação do “direito ao esqueci-mento” de acordo com uma interpretação ética