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    Dinâmica de uso e ocupação das terras e estoque de carbono em área de expansão da cana-de-açúcar.

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    Este estudo apresenta os resultados obtidos com a avaliação da dinâmica de uso e cobertura das terras e o carbono aprisionado pelos agroecossistemas de cana-de-açúcar e de pastagens. A avaliação da dinâmica dos estoques de carbono em cana-de-açúcar e pastagens, baseado na interpretação de imagens de satélite da região nordeste do estado de São Paulo foi feito em dois períodos distintas: 1988 e 2003. Os resultados mostraram que a fitomassa da cana-de-açúcar é capaz de acumular nove vezes mais carbono em t.ha-1.ano-1 que as pastagens cultivadas. A expansão da área cultivada com cana-de-açúcar, com eficiente acúmulo de CO2 por unidade de tempo e de área (107,2 t CO2 ha-1.ano-1), sobre áreas de pastagens possibilitou a remoção adicional de 128,8 milhões de toneladas de carbono em um período de quinze anos. Os resultados obtidos podem ser de extrema importância para a geração de indicadores ambientais e subsídios mais efetivos para posicionar o país nas negociações das commodities da agroenergia frente a outros países, além gerar impactos positivos de valoração ambiental dos sistemas de produção.1 CD-ROM

    Impactos da mudanças de uso e cobertura do solo nas áreas de expansão de cana de açúcar na região central do Estado de São Paulo.

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    A recente preocupação com as mudanças climáticas e o aquecimento global têm gerado uma expectativa do aumento do uso de biocombustíveis e, consequentemente, do aumento da área ocupada com cana-de-açúcar no Estado de São Paulo. Plantios em áreas de florestas nativas ou secundárias liberam elevadas quantidades de CO2 após sua remoção. Entretanto, a expansão das áreas de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo ocorrem em áreas que já foram desflorestadas e atualmente estão ocupadas principalmente por pastagens, grãos ou pela citricultura. A Embrapa, por meio da execução do Projeto Agrogases e do projeto ?Simulação de Cenários Agrícolas Futuros a Partir de Projeções de Mudanças Climáticas Regionalizadas?, há algum tempo vem buscando dar respostas às indagações sobre como a agropecuária brasileira pode ser afetada ou contribuir para o agravamento dos cenários futuros ligados às Mudanças Climáticas Globais. Uma boa oportunidade de complementação desses esforços é oferecido por esse projeto que é relevante por realizar abordagens territoriais baseadas em sensoriamento remoto e em técnicas de geoprocessamento associando a dinâmica do uso e cobertura das terras ao carbono aprisionado pela fitomassa e pelo solo, as alterações na evapotranspiração, alterações na biodiversidade e impactos sócio econômicos em áreas de cana-de-açúcar que deslocaram áreas de pastagens ou da citricultura. Os aspectos criativos e inovadores dessa proposta está na geração de indicadores ambientais e subsídios mais efetivos para posicionar o país nas negociações das commodities agropecuárias frente a outros países, além gerar impactos positivos de valoração ambiental dos sistemas de produção

    Queimadas na colheita da cana-de-açúcar: impactos ambientais, sociais e econômicos.

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    Atualmente a cultura da cana-de-açúcar no Brasil ocupa mais de oito milhões de hectares e faz do País o maior produtor mundial de cana e seus derivados. Nesse contexto, a região Centro-Sul responde por cerca de 90% da produção total. O Estado de São Paulo, maior produtor, vem buscando viabilizar a sustentabilidade desse agronegócio por meio de um protocolo de intenções, regido por lei, em que a prática da queima da palha da cana deve ser gradativamente reduzida até sua completa eliminação. A completa adoção da colheita mecanizada da cana-de-açúcar possibilitará maior ganho ambiental e resultará em menor emissão de poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa, na melhoria da qualidade do solo, entre tantos outros ganhos. Ao deixar de queimar a palha da cana e fazer a colheita mecanicamente, as usinas e os produtores rurais conseguem reduzir os custos de produção e eliminar os encargos trabalhistas. O setor sucroalcooleiro é responsável por gerar grande número de empregos diretos e indiretos, e a proibição da queima da cana-de-açúcar como método de despalha acelera a mecanização da colheita e produz impactos negativos sobre o número de empregados da lavoura canavieira. Embora sejam criados empregos na indústria do açúcar e do álcool, há redução da força de trabalho na área agrícola. A ausência das queimadas traz benefícios à saúde e ao meio ambiente e produz ganhos econômicos para todo o setor. Entretanto, trará sérias consequências empregatícias para a mão de obra rural nos canaviais. Este estudo busca apresentar os impactos ambientais, sociais e econômicos da queima e da sua substituição pela colheita mecânica no agronegócio da cana-de-açúcar.bitstream/item/27830/1/Doc-77.pd

    Uso de geotecnologias para avaliação da dinâmica espaço temporal do carbono em área de expansão de agroecossistemas sobre pastagens.

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    Este estudo apresenta os resultados obtidos com a avaliação da dinâmica de uso e cobertura das terras e o carbono aprisionado pelos agroecossistemas de cana-de-açúcar e de pastagens. A avaliação da dinâmica dos estoques de carbono em cana-de-açúcar e pastagens, com o uso de geotecnologias e baseado na interpretação de imagens de satélite da região nordeste do estado de São Paulo foi feito em duas épocas distintas: 1988 e 2003. Os resultados mostraram que a fitomassa da cana-de-açúcar é capaz de acumular nove vezes mais carbono em t.ha-1.ano-1 que as pastagens cultivadas. A expansão da área cultivada com cana-de-açúcar, com eficiente acúmulo de CO2 por unidade de tempo e de área (107,2 t CO2 ha-1ano-1), sobre áreas de pastagens possibilitou a remoção da atmosfera de 128,8 milhões de toneladas em um período de quinze anos. Os resultados obtidos são de extrema importância tanto para a caracterização econômica quanto para a geração de indicadores agroambientais que possibilitem um entendimento mais completo das mudanças de uso e ocupação do solo quando da substituição entre agroecossistemas e pastagens naturais ou cultivadas. A metodologia poderia ser aplicada em estudos do ecossistema Pantanal ou mesmo em áreas de pastagem do Estado de Mato Grosso do Sul

    Avaliação da dinâmica do carbono na fitomassa dos agrossistemas.

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    Este estudo apresenta os resultados obtidos com a avaliação da dinâmica de uso e cobertura das terras e o carbono aprisionado pelos agroecossistemas de cana-de-açúcar e de pastagens. A avaliação da dinâmica dos estoques de carbono em cana-de-açúcar e pastagens, baseado na interpretação de imagens de satélite da região nordeste do estado de São Paulo foi feito em duas épocas distintas: 1988 e 2003. Os resultados mostraram que a fitomassa da cana-de-açúcar é capaz de acumular nove vezes mais carbono em t.ha-1.ano-1 que as pastagens cultivadas. A expansão da área cultivada com cana-de-açúcar, com eficiente acúmulo de CO2 por unidade de tempo e de área (107,2 t CO2 ha-1.ano-1), sobre áreas de pastagens possibilitou a remoção da atmosfera de 128,8 milhões de toneladas em um período de quinze anos. Os resultados obtidos podem ser de extrema importância para a geração de indicadores ambientais e subsídios mais efetivos para posicionar o país nas negociações das commodities da agroenergia frente a outros países, além gerar impactos positivos de valoração ambiental dos sistemas de produção

    Influência da fertilidade do solo no desenvolvimento de Tabebuia chrysotricha cultivada sob o dossel de reflorestamento de Pinus.

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    Avaliou-se o desenvolvimento de Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC) Mart. (Bignoniaceae) em área de cerrado degradada e em sub-bosque de uma monocultura florestal de Pinus. As melhores condições do solo do sub-bosque de Pinus, principalmente maior acúmulo de matéria orgânica, proporcionou uma maior sobrevivência e desenvolvimento inicial semelhante aos indivíduos cultivados em área aberta. Este estudo contribui para investigar a possibilidade de usar-se monoculturas florestais exóticas juntamente com espécies florestais nativas para a recomposição da Reserva Legal Florestal seguindo as recomendações para o Estado de São Paulo pelo Decreto nº 53.939, sancionado no ano de 2009

    Alterações fisiológicas e anatômicas das folhas de espécies lenhosas jovens de cerrado sob irradiâncias contrastantes.

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    O objetivo principal desse trabalho foi avaliar o impacto da disponibilidade de radiação no balanço de carbono e alocação de biomassa. Na vegetação do cerrado, a adaptação a disponibilidade de luz é fundamental, pois há grande probabilidade dos indivíduos jovens, ainda pequenos, estarem sombreados. Mudas jovens de Anadenanthera falcata Benth. Speg. (Mimosoideae), Stryphnodendron adstringens Mart. Coville (Mimosoideae), Cybistax antisyphilitica, (Mart) Mart. (Bignoniaceae) e Copaifera langsdorffii Desf. (Caesalpinioideae) e Eriotheca gracilipes (K.Schum) A.Robins (Bombacaceae) foram cultivadas sob 60% de irradiância (sombrite) e posteriormente levadas a pleno sol em área da Universidade Federal de São Carlos (21o58?-22o00? S e 47o51?-47o52? W), cidade de São Carlos, São Paulo, Brasil. Após obtenção de curvas luz-fotossíntese e massa específica foliar (MEF) em ambas as condições, foram determinados valores de fotossíntese máxima, por área (Amaxa) e por massa (Amaxm) de folha, ponto de compensação à luz (PCL), radiação que satura a fotossíntese (RSF), respiração no escuro (Re) e eficiência quântica aparente (EQA). Os resultados indicaram que as espécies estudadas mostraram-se mais adaptadas à luz plena, contudo, todas apresentam plasticidade foliar, alterando a morfologia (MEF), assimilação de carbono (Amax, Re) e captura de luz (PCL, EQA) quando em condições de baixa radiação. As espécies estudadas são capazes de se desenvolverem em áreas parcialmente sombreadas sendo, portanto, capazes de ocupar diferentes tipos fisionômicos de cerrado. Os resultados revelam também a importância da determinação da MEF nesses estudos, uma vez que somente quando se considera esse atributo pode-se ver com clareza as alterações ecofisiológicas sofridas (Embrapa CNPM)

    Desenvolvimento de duas espécies arbóreas nativas sob a copa de monocultura exótica.

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    Estudou-se a sobrevivência e o desenvolvimento de duas espécies florestais jovens Swietyenia macrophilla King. e Cedrella fissilis Vell. em área aberta e sombreada de um sub-bosque de uma monocultura florestal de Pinus em área da Universidade Federal de São Carlos (21o58?-22o00? S e 47o51?-47o52? W), cidade de São Carlos, São Paulo, Brasil. O clima da região é sazonal com inverno seco (geralmente entre junho e setembro) seguido por verão úmido e, de acordo com a classificação de Koeppen, situa-se entre Aw e Cwa. As melhores condições do solo do sub-bosque de Pinus, principalmente maior acúmulo de matéria orgânica, possibilitou um ambiente mais propício para o desenvolvimento inicial e sobrevivência de ambas as espécies florestais nativas. Ambas as espécies apresentaram maiores restrições de sobrevivência nas condições de área aberta. Até o primeiro ano após o plantio os valores de biomassa e altura não se diferenciaram estatisticamente para ambas as espécies tanto na condição sombreada do sub-bosque quanto na área aberta. Porém, nota-se claramente que as duas espécies jovens desenvolvendo-se nas condições de sub-bosque investiram mais recursos na parte aérea em relação ao sistema radicular, o que pode ser comprovado pelos menores valores da relação raiz/parte aérea das plantas crescendo no sub-bosque. Este estudo contribui para investigar a possibilidade de usar-se monoculturas florestais exóticas juntamente com espécies florestais nativas para a recomposição da Reserva Legal Florestal seguindo as recomendações para o Estado de São Paulo de acordo com o Decreto nº 53.939, sancionado no ano de 2009
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