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    Avaliação do uso de fertilizantes minerais no cultivo de Chlorella sorokiniana.

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    O potencial das microalgas para realizar a fotossíntese e acumular grandes quantidades de lipídeos, além de vários outros compostos de alto valor agregado, tal como carotenoides e biopolímeros, as torna uma fonte promissora para fins biotecnológicos. Entretanto, o alto custo de produção de biomassa e os problemas relacionados à contaminação por outros microrganismos dificultam o escalonamento do cultivo, desafiando significativamente a comercialização dos bioprodutos gerados. Em estudos anteriores, nosso grupo de pesquisa propôs a formulação de um novo meio de cultivo, denominado Blue Green Nitrogen Mix (BGNIM), feito com fertilizante mineral, o qual tornou o cultivo de Chlorella sorokiniana 95% mais barato do que quando cultivado no meio padrão (Blue Green 11) BG11. O presente estudo tem como objetivo propor dois novos meios de cultivo, a partir da formulação inicialmente proposta para o meio BGNIM, também feitos à base de fertilizantes minerais. Os resultados obtidos demonstram que um dos meios propostos, BGNIM‑Fetrilon, foi capaz de produzir mais biomassa de C. sorokiniana do que o meio padrão BG11. O outro meio proposto, BGNIM‑CXK, produziu biomassa de forma similar ao BGNIM

    Efeito de nanopartículas de carbono fluorescentes (Krill A32) no crescimento da microalga Chlorella sorokiniana Embrapa|LBA#39.

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    As microalgas são organismos fotossintetizantes de elevado interesse biotecnológico. Visando ao aumento da produção de sua biomassa e bioprodutos derivados, muitas estratégias são desenvolvidas e citadas na literatura. Uma abordagem promissora é o uso de nanopartículas de carbono fluorescentes. Neste trabalho, investigou-se o efeito de diversas concentrações do Cdot Krill A32 no crescimento da microalga Chlorella sorokiniana Embrapa|LBA#39 cultivada em microplacas de 96 poços. As concentrações avaliadas foram: 0, 10, 50, 100, 150, 300 e 600 ng/L; 10, 50, 100, 150, 300 e 600 ug/L; e 10, 50, 100, 150, 300 e 600 mg/L. A 50 ng/L o Cdot promoveu aumento do crescimento da microalga em 6%, sendo que as demais concentrações não promoveram alterações estatisticamente significativas ou acarretaram em diminuição do crescimento da microalga, provavelmente devido à indução de estresse oxidativo

    Caracterização de fluorescência de carbon dots visando sua aplicação no cultivo de microalgas.

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    O cultivo de microalgas pode representar uma possibilidade interessante para a produção de combustíveis renováveis, porém ainda não é economicamente viável para essa finalidade. Alguns estudos demonstram incremento na produção de biomassa algal ao utilizar, no cultivo, carbon quantum dots (CQD), nanopartículas florescentes de carbono. Ainda não há um consenso sobre o mecanismo de interação dos CQDs com as microalgas, podendo ser: ou por melhorar a eficiência na captura de luz, ou por gerar carbono inorgânico in situ. Neste trabalho foi feita a caracterização físico‑química preliminar de um CQD para sua aplicação no cultivo de microalgas, de modo a fornecer bases para compreensão do mecanismo de ação nas microalgas. Ensaios fluorimétricos foram realizados com um CQD em diferentes pHs (5, 6, 7, 8 e 9) e após diferentes intervalos de tempo expostos à luz (0, 7 e 14 dias). Os resultados indicam que o pH muda o perfil da fluorescência, o que pode ser causado pela existência de grupos carboxila na superfície do CQD estudado. Além disso, há fotodecomposição das nanopartículas, essa reação se estabiliza após 7 dias. Os CQDs são menos afetados em pHs alcalinos do que em pHs ácidos. Dessa forma, os CQDs serão degradados durante o cultivo e sua fluorescência não será estável ao longo do tempo, o que sugere que se faça uma investigação sobre se os fragmentos dos CQDs podem ser utilizados como fonte de carbono pelas microalgas
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