119 research outputs found

    A originalidade das línguas indígenas brasileiras

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    Conferência proferida por ocasião da inauguração do Laboratório de Línguas Indígenas do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, em 8 de julho de 1999

    As línguas “impuras” da família Tupí-Guaraní

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    Com o presente trabalho pretendemos contribuir para a classificação genealógica das línguas que geralmente têm sido incluídas com reservas na “família” Tupí-Guaraní, por se apresentarem bastante distintas do tipo mais característico desta “família”, e que, por essa razão, têm sido qualificadascomo “impuras” (cf. Nimuendajú, 1948a, p. 214; Loukotka, 1950a, p. 26). Serão consideradas as seguintes línguas, todas do sul do rio Amazonas: Yuruna, Å ipaya, Manitsawá e Kuruaya da bacia do Xingu; Mundurukú e Mawé da baciado Tapajós; Arikém, Makurap, Karitiana, Kepkiriwat, Mondé, Sanamaikã, Ntogapïd, Ramarama, Urumí, Puruborá da bacia do Madeira

    Biodiversidade e diversidade etnolinguística na Amazônia

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    The objective of this article is to show that there are interesting parallels between biological diversity and language diversity in Amazonia. Up to a certain point, the former has to do with the latter. Once it is rich biologically, it is also rich linguistically, what is not easy to show, unless we use plausible projections. This region is relatively isolated from the rest of the world, being accessible only through the isthmus of Panama. This lead to the development of rare linguistic phenomena, which can be found only here. The consequence of the ongoing language obsolescence and death will be the loss of invaluable language knowledge, at all levels, such as the phonological, the morphological, the syntactic and even the semantic.O objetivo deste artigo é por em paralelo a diversidade linguística com a diversidade biológica na região da Amazônia. Até certo ponto a primeira tem a ver com a segunda. Por ser uma região rica biologicamente, é também rica linguisticamente, fato difícil de comprovar, mas que se tenta provar mediante projeções plausíveis. Por ser uma região só acessível mediante o istmo do Panamá, a região desenvolveu fenômenos linguísticos raros, só existentes nela. A obsolescência e morte de línguas em curso acarretará grande perda no conhecimento linguístico, nos níveis fonológico, morfológico, sintático e até semântico

    Tovar, Antonio Semántica y Etimología en el Guaraní.

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    Bogota: Boletín del Instituto Caro y Cuervo 5. 41-51, 1949

    Endangered languages in Brazil

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    Karirí como família linguística Macro-Jê no Nordeste do Brasil

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    The Karirí linguistic family, first proposed by Adam (1896), has been included in the Macro-Jê stock since Mason (1950). Whereas the first inclusions were based on some lexical similarities, Rodrigues (1999) presents some morphological and syntactical features agreeing typologically with other families included in the stock. I will discuss the above criteria as the foundations for considering the Karirí family a putative member of the Macro-Jê stock.A família linguística Karirí, proposta primeiramente por Adam (1896), foi incluída no tronco Macro-Jê desde Mason (1950). Enquanto a primeira inclusão foi baseada sobretudo em algumas semelhanças lexicais, Rodrigues (1999) apresentou alguns traços morfológicos e sintáticos de concordância tipológica com outras famílias incluídas no mesmo tronco. Neste estudo, discuto a consistência de todos esses elementos para considerar a família Karirí como membro do tronco Macro-Jê

    A língua dos índios Xetá como dialeto Guaraní

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    Os índios da Serra dos Dourados, PR, só se tornaram conhecidos na década de 1950 e só começaram a ser estudados a partir de 1956 (Fernandes, 1958). As primeiras observações sobre sua língua provocaram a hipótese de que se tratasse de uma língua tupí-guaraní fortemente mesclada com elementos estranhos: Guérios (1959, p.112) declara que “o xetá é uma língua mista no sentido de que há um considerável contingente aloglótico sobre a base tupí-guaraní”, e Loukotka (1960, p.368) conclui que a língua “da tribo da Serra dos Dourados foi intensamente desagregada por influências estranhas, desconhecidas e indetermináveis”

    Sobre a possível origem da diferença fonética entre a fala masculina e a feminina em Karajá

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    Este trabalho discute a hipótese, aventada em trabalho anterior do mesmo autor (Rodrigues 1999), de que a origem da diferenciação entre fala masculina e fala feminina, no Karajá, deve-se a uma interferência de falantes da língua Xavante (família Jê). O exame da documentação mais antiga sobre as duas línguas em questão, nos registros da primeira metade do século XIX, trazem algum problema para a hipótese em questão, mas neste texto propõe-se uma explicação que mantém a hipótese da interferência, relacionando Karajá com o Xavante atual

    Ergativité dans le nord-est brésilien: la famille Karirí

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    La famille linguistique Karirí est un petit groupe génétique de langues attesté dans le nord-est du Brésil entre la fin du 17ème et le commencement du 19ème siècle surtout sur le bas cours du fleuve São Francisco et vers le sud de celui-ci..

    Classificação social dos animais em Kaingáng

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    A organização social do povo Kaingáng tem como um de seus elementos básicos a divisão em metades exogâmicas e a subdivisão de cada uma destas em dois ou mais subgrupos.... &nbsp
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