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    RELAÇÃO ENTRE CONSUMO ALIMENTAR E GANHO DE PESO INTERDIALÍTICO EM DOENTES RENAIS CRÔNICOS

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    O objetivo do estudo foi comparar o ganho de peso interdialítico com o consumo alimentar em pacientes com doença renal crônica. Trata-se de estudo transversal, realizado em uma clínica renal em Irati, Paraná. Foram avaliados o peso pré-hemodiálise e o peso após a hemodiálise. O consumo alimentar foi analisado de acordo com frequência alimentar e dia alimentar habitual (DAH). Os dados foram avaliados descritivamente e também por meio do teste de qui-quadrado, teste T de Student e Mann-Whitney. Participaram do estudo 61 pacientes, sendo a maioria adultos (54,1%; n=33), com a média de idade de 57,78±14,58 anos, sendo 62,3% (n=38) do gênero masculino. A média do peso pré-hemodiálise foi de o 68,28±15,14 Kg, enquanto que pós hemodiálise foi de 65,63±15,01 Kg (p<0,05), com variação de 4,04%. O ganho de peso médio interdiálitico foi de 2,63±1,26 Kg, basicamente constituído de líquidos. Observou-se que 60,7% (n=37) alcançaram percentual de carboidratos e proteínas considerado adequado; enquanto que 89,3% (n=54) apresentavam um percentual adequado de lipídios. Entre as vitaminas e minerais, todos obtiveram valor abaixo do recomendado. Cálcio e fósforo obtiveram 98,2% (n=60) de inadequação. Em contrapartida, àqueles que consumiam frutas e hortaliças tinham menor peso (p>0,05). Os demais grupos de alimentos (carnes, cereais, gorduras e doces) também não tiveram associação com o ganho de peso (p>0,05). Quando comparados os nutrientes, conforme o DAH, não houve relação com o ganho de peso interdialítico (p>0,05). Assim, percebe-se que houve relação entre o ganho de peso interdialítico e o consumo de macronutrientes; o mesmo não foi observado em relação aos micronutrientes.  DOI: http://dx.doi.org/10.22481/rsc.v13i1.36

    RELAÇÃO DO CONSUMO DE VITAMINAS E MINERAIS COM O SISTEMA IMUNITÁRIO: UMA BREVE REVISÃO

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    O sistema imunitário é o sistema de defesa do corpo humano, e é constituído por uma complexa rede de células e moléculas dispersas por todo o organismo. Este sistema tem importante relação com a nutrição pois há interação entre a ingestão adequada de nutrientes, o aumento no estresse oxidativo e a ocorrência de processos infecciosos, com depleção imunitária.  Esse artigo trata-se de revisão de literatura colocando em destaque os principais nutrientes que agem em benefício do sistema imunitário:  ferro, vitamina A, vitamina C, vitamina E, vitamina D e zinco, e destaca sua relação com o sistema imunitário

    ADIÇÃO DE FARINHA DE BOCAIÚVA EM ALFAJORES: caracterização físico-química e sensorial entre criançasDOI: http://dx.doi.org/10.5892/ruvrd.v15i2. 2993

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    Objetivou-se avaliar a aceitabilidade de alfajores adicionados de farinha de bocaiúva (FB) entre crianças de idade escolar; e determinar a composição físico-química do produto com maior teor de FB e aceitação semelhante ao padrão. Foram desenvolvidas as seguintes formulações de alfajores: F1 - 0% (padrão) e as demais com 6% (F2), 12% (F3), 18% (F4) e 24% (F5) de FB. Participaram da pesquisa 60 provadores não treinados com idade entre 7 e 11 anos. Para a aparência F1, F2 e F3 apresentaram maiores notas que F4 e F5, sendo que F5 teve a menor nota (p<0,05). As amostras F1, F2 e F3 tiveram maiores notas que F5 para o aroma, sendo que F4 não apresentou diferença das demais formulações. A formulação F1 apresentou maiores notas que F4 e F5 para o sabor, sendo que não houve diferença entre F1, F2 e F3 e F2, F3 e F4. A amostra F5 foi a menos preferida (p<0,05). Para a textura, F1 apresentou maiores notas que F4 e F5. Não houve diferença entre F2, F3, F4 e F5. No atributo cor, F1 teve notas mais altas que F4 e F5, enquanto F2 e F3 foram mais aceitas que F5. Já, F1, F2 e F3; F2, F3 e F4 e; F4 e F5 não apresentaram diferença estatística entre si. Para a aceitação global e intenção de compra observou-se que F1, F2 e F3 tiveram maiores notas que F4 e F5. Além disso, não houve diferença significativa entre as amostras F1, F2 e, F3 e entre F4 e F5. Não verificou-se diferença para as análises de umidade e carboidratos entre F1 e F3. Contudo, F3 mostrou maior conteúdo de cinzas, lipídios, calorias e fibra alimentar e menor de proteínas que F1. Conclui-se que um nível de adição de até 12% de FB em alfajores foi bem aceito pelos provadores infantis, obtendo-se aceitação sensorial semelhante ao produto padrão e com boas expectativas de comercialização
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