Influence of two breakfast meals differing in glycemic load on satiety, hunger, and energy intake in preschool children

<p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Glycemic load (GL) is the product of glycemic index of a food and amount of available carbohydrate in that food divided by 100. GL represents quality and quantity of dietary carbohydrate. Little is known about the role of GL in hunger, satiety, and food intake in preschool children. The aim of this study was to investigate the effect of two breakfast meals differing in GL on hunger, satiety, and subsequent food intake at lunch in preschool children aged 4-6 y.</p> <p>Methods</p> <p>Twenty three subjects consumed low-GL (LGL) and high-GL (HGL) breakfast meals according to a randomized crossover design followed by an <it>ad libitum </it>lunch 4 h after consumption of breakfast. Children were asked to consume meals until they are full. Each treatment was repeated twice in non-consecutive days and data were averaged.</p> <p>Results</p> <p>Children in LGL group consumed significantly lower amounts of GL, total carbohydrate, energy, energy density, and dietary fiber and higher amounts of protein and fat at the breakfast compared to those in HGL group. Prior to lunch, children were hungrier in the HGL intervention group compared to the LGL intervention group (<it>P </it>< 0.03). However, no significant difference was observed between LGL and HGL intervention groups in the amount of food and energy consumed during lunch.</p> <p>Conclusions</p> <p>Decreased hunger in children prior to lunch in LGL group is likely due to higher protein and fat content of LGL breakfast. Diets that are low in GL can be recommended as part of healthy diet for preschool children.</p

Effect of glycemic index on satiety and body weight Efeito do índice glicêmico na saciedade e no peso corporal

Despite extensive study, the practical significance of the glycemic index of food is still debatable. The purpose of this review paper was to evaluate the effect of glycemic index on food intake and body weight based on the analysis of published studies about this topic. According to some authors, ingestion of high glycemic index diets tends to enhance appetite and promote positive energy balance. The increase of appetite associated with the ingestion of these diets is attributed to an especially sharp early post-prandial rise of blood glucose followed by a marked release of insulin and subsequent rebound relative hypoglycemia and low levels of blood fatty acids, suggesting the difficulty that the body has to access its stored metabolic fuels. Short-term investigations have generally demonstrated that ingestion of low glycemic index foods results in greater satiety and lower energy intake than high glycemic index foods. However, less is known about the importance of glycemic index to energy balance and weight control associated with chronic ingestion of foods differing in glycemic index. Carefully designed long-term studies are required to assess the efficacy of glycemic index in the treatment and prevention of obesity in humans.<br>Apesar de vários estudos, o significado prático do índice glicêmico dos alimentos ainda é bastante discutível. O objetivo deste artigo de revisão foi avaliar o efeito do índice glicêmico na ingestão alimentar e no peso corporal, baseado na análise de estudos publicados sobre este tópico. De acordo com alguns autores, a ingestão de dietas de alto índice glicêmico tende a estimular o apetite e promover o balanço energético positivo. O aumento do apetite, associado à ingestão de tais dietas, é atribuído à elevação aguda da glicemia pós-prandial, seguida por um aumento marcante da secreção insulínica e por uma subseqüente hipoglicemia de rebote e por baixos níveis de ácidos graxos no sangue, indicando que o organismo está tendo dificuldades para acessar suas reservas metabólicas. Em geral, estudos de curta duração têm demonstrado que a ingestão de alimentos de baixo índice glicêmico resulta em maior saciedade e menor ingestão alimentar do que a de alimentos de alto índice glicêmico. No entanto, pouco se sabe a respeito da importância do índice glicêmico no balanço energético e no controle de peso corporal, associado à ingestão crônica de alimentos de alto ou baixo índice glicêmico. A condução de estudos bem delineados e de maior tempo de duração se faz necessária, para avaliar a eficácia do índice glicêmico no tratamento e na prevenção da obesidade em humanos

Efeito do índice glicêmico no gasto energético e utilização de substrato energético antes e depois de exercício cicloergométrico Effect of glycemic index on energy expenditure and energy substrate utilization before and after exercise on a stationary bicycle

OBJETIVO: No presente artigo, avaliou-se o efeito do consumo, durante cinco dias consecutivos, de refeições diferindo em índice glicêmico no gasto energético, na oxidação de substrato energético e no consumo excessivo de oxigênio após o exercício. MÉTODOS: Participaram do estudo 15 homens bem treinados, com idade de M=24,4, DP=3,70 anos e consumo máximo de oxigênio (VO2max) de M=70,00, DP=5,32mL (kg.min)-1. Após o consumo das refeições, os participantes permaneceram por noventa minutos no calorímetro indireto Deltatrac®, para a avaliação dos parâmetros metabólicos. A seguir, foi realizado um exercício de 85 a 95% da frequência cardíaca máxima, em três estágios de dez minutos. Os parâmetros metabólicos foram novamente avaliados durante os sessenta minutos pós-exercício. RESULTADOS: Os tratamentos aplicados no estudo não afetaram o gasto energético, o consumo excessivo de oxigênio e a oxidação lipídica após o exercício. Entretanto, a taxa de oxidação de gordura foi maior durante os noventa minutos no grupo que consumiu a refeição de alto índice glicêmico antes do exercício, em relação ao da refeição de baixo índice glicêmico. Além disso, a taxa de oxidação lipídica do período pós-prandial foi inferior àquela obtida no período pós-exercício. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que enquanto o consumo de refeições de baixo índice glicêmico pode não exercer efeito benéfico, a realização de exercício físico pode promover maior oxidação lipídica e consequentemente afetar a redução do teor de gordura corporal.<br>OBJECTIVE: The present study assessed, on 5 consecutive days, the effect of consuming meals with different glycemic indices on energy expenditure, energy substrate oxidation and excessive oxygen consumption after exercise. METHODS: A total of 15 well trained men aged M=24.4, SD=3.70 years with a mean body mass index of M=21.97, SD=1.46 kg/m² and maximum oxygen uptake (VO2max) of M=70.00, SD= 5.32 mL(kg.min)-1 participated in the study. After the meal, the participants remained 90 minutes in the indirect calorimeter Deltatrac® for assessment of the metabolic parameters. Next, they exercised at 85-95% of their maximum heart rate in three bouts of 10 minutes. The metabolic parameters were reassessed within the 60 minutes following the exercise. RESULTS: The study treatments did not affect energy expenditure, excessive oxygen consumption or fat oxidation after exercise. However, the rate of fat oxidation in the 90 minutes that followed the meal was higher in those who consumed the high-glycemic index meal than in those who consumed the low-glycemic index meal. Moreover, the postprandial fat oxidation rate was lower than that observed after the exercise. CONCLUSION: These results suggest that, while the consumption of low-glycemic index meals may not have beneficial effects, exercise can promote greater fat oxidation and, consequently, reduce body fat