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    Comunicação interatrial: consequências e diagnóstico

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    O nosso coração possui quatro cavidades, átrios direito e esquerdo e ventrículos direito e esquerdo, as quais são separas por septos de tecido fibroso. Esses septos impedem que o sangue dos átrios ou dos ventrículos se misturem, já que fisiologicamente o sangue deveria passar apenas de átrio para ventrículo do mesmo lado, ou seja, do átrio direito (AD) para o ventrículo direito (VD), como do átrio esquerdo (AE) para o ventrículo esquerdo (VE). Com isso várias patologias podem interferir nessa normofisiologia cardíaca, como exemplo a cardiopatia analisada neste trabalho, a comunicação interatrial. A comunicação interatrial é uma cardiopatia caracterizada pela comunicação entre os átrios, ou seja, há uma abertura no septo interatrial, a qual permite a passagem do sangue do átrio esquerdo para o átrio direito. Pode ser causada por defeitos no Ostium secundum (forame oval), o mais frequente, no seio venoso, no Ostium primum, no seio coronário ou por átrio único (quando não há nenhuma septação interatrial). Seu diagnóstico pode ser dado através de eletrocardiograma e seu tratamento é apenas cirúrgico. Essa cardiopatia pode ser previamente diagnosticada através do eletrocardiograma fetal, no qual se é identificado que as bordas do orifício são hiper-refrigerantes e não viabiliza a membrana do forame oval, ou aos casos de átrio comum, que não apresentam septo atrial. Este trabalho tem como objetivo reavaliar uma revisão da literatura sobre o tema proposto no intuito de revisar as principais consequências da má formação do septo interatrial e suas formas de diagnóstico
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