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    Controlled atmosphere storage of peaches cv. douradão

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    [POR] A elevada incidência de podridões e de lanosidade, sintoma caracterizado por polpa seca e farinácea, perda de sabor e firmeza, são as causas que mais contribuem para a redução da qualidade de pêssegos, durante período prolongado de armazenamento a frio. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da estocagem em atmosfera controlada (AC) e refrigerada sobre a qualidade pós-colheita e a ocorrência dos sintomas de danos por frio em pêssegos cv. Douradão. O armazenamento refrigerado foi realizado a 1±1ºC e 90±5% UR, na qual, pêssegos provenientes de pomar comercial, localizado na cidade de Paranapanema, SP, Brasil, foram acondicionados em mini-câmaras herméticas, dotadas de sistema para manutenção fluxo contínuo de misturas gasosas em seus interiores. As condições de AC adotadas foram: AC1 - 3,0%CO2+1,5%O2; AC2 - 5,0%CO2+1,5%O2; AC3 - 10,0%CO2+1,5%O2 e AR - 0,03%CO2+21,0%O2 (testemunha). Após o armazenamento refrigerado em AC por 14, 21 e 28 dias, os frutos foram transferidos para caixas de papelão e permaneceram em câmara com ar ambiente a 25±1ºC (comercialização simulada), sendo analisados aos 0, 2, 4 e 6 dias. Avaliou-se a taxa respiratória e produção de etileno, perda de massa, incidência de podridão, incidência de dano pelo frio (lanosidade), sólidos solúveis (SS), pH, acidez titulável (AT). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (n= 3 de 10 frutos), em esquema fatorial 4x3, correspondente a 4 níveis de CO2 e 3 períodos de armazenamento (14, 21 e 28 dias). O controle da atmosfera reduziu a perda de peso, teve pouco efeito sobre os SS e AT. Após a remoção da refrigeração, os frutos de todos os tratamentos tinham aparência saudável. A incidência de podridão foi reduzida nos tratamentos AC2 e AC3. Os frutos de todos os tratamentos se comportaram de forma semelhante com relação à taxa respiratória, com uma elevação na taxa e liberação de etileno logo após a retirada dos frutos da câmara de refrigeração e no segundo dia a 25ºC. Os frutos do tratamento AC2 apresentaram maiores taxas respiratórias e liberação de etileno, seguidos pelos tratamentos AC3, AC1 e AR. A taxa respiratória foi maior após 14 dias de armazenamento, decrescendo aos 21 e 28 dias, e a incidência de lanosidade também foi maior nos frutos armazenados por mais tempo. Pêssegos afetados por lanosidade severa corresponderam aos tratamentos que apresentaram atividades respiratórias menores. Na testemunha, o período de conservação dos pêssegos foi inferior a 14 dias com perdas significativas na qualidade dos frutos. O armazenamento refrigerado sob AC de 5,0%CO2+1,5%O2 reduziu a manifestação dos sintomas de lanosidade, mantendo a boa qualidade dos frutos por 21 dias. [ENG] It was carried out the refrigerated storage (1±1°C e 90±5%UR) and controlled atmosphere (CA) of peaches cv. Douradão. The evaluated CA conditions were: AC1-3,0%CO2 + 1,5%O2; AC2- 5,0%CO2 + 1,5%O2; AC3- 10,0%CO2 + 1,5%O2 ; AR- 0,03%CO2 + 21,0%O2 (control treatment in cold storage). The experiment design was entirely randomized with 3 replications of 10 fruits. The evaluations were accomplished after 14, 21 and 28 days of cold storage (1±1°C e 90±5%UR) plus 2, 4 and 6 days at 25±1°C. The results showed that controlled atmosphere reduced weight loss and had a little effect on soluble solids and acidity. The fruits deterioration was reduced in AC2 and AC3 treatments. The cold and CA storage maintained good fruit quality for 4 weeks. In regular atmosphere (AR), the period of good fruit quality was less than 14 days with significative losses in the fruit quality.À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP-Brasil, pelo apoio financeiro, Projeto 06/03659-0. À Air Liquide Brasil Ltda pela doação das misturas gasosas
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