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Estudo comparativo entre os métodos de estimativa visual e goniometria para avaliação das amplitudes de movimento da articulação do ombro
Objetivo: comparar a utilização das técnicas de estimativa visual e de goniometria para medidas de amplitudes de movimento (ADM´s) do ombro (elevação, extensão, abdução e rotações externa/interna a 90° de abdução) e indicar o melhor procedimento e referência para medidas das ADM’s da articulação do ombro. Métodos: dois profissionais da área de saúde com diferentes experiências na avaliação de ADM’s avaliaram noventa e sete indivÃduos normais de ambos os sexos com idade entre 20 a 50 anos, utilizando os métodos de estimativa visual recomendados pela American Academy Orthopaedic Surgeons (AAOS) e o método de goniometria recomendado por Norkin e White (1997). Comparações entre os métodos apresentaram diferenças significativas para todos os movimentos. Conclusões: existem diferenças entre os valores das ADM’s do ombro avaliadas pelo método de estimativa visual da AAOS e os valores obtidos pela goniometria, sugerindo que a goniometria é até o momento, o melhor método para avaliar diferenças discretas entre as medidas.Objective: to compare the use of the the goniometer and of visual estimatation to measure the range of motion (ROM) of the shoulder joint (elevation, extension, abduction, and external/ internal rotation at 90° of abduction), and to indicate the best procedure and reference measures of the ROM of the shoulder. Méthods: two professionals of the area of health with different experiences in the evaluation of the ROM evaluated 97 normal individuals of both sexes aged between 20 to 50 years, using the method of visual estimation recommended by the American Academy Orthopaedic Surgeons (AAOS) and the goniometric method of Norkin and White (1997). Conclusions: comparisons between the methods resulted in significant differences for all movements. The results of this study demonstrated that differences exist between the values of ROM of the shoulder evaluated by visual estimate of AAOS and values obtained by the goniometer, suggesting that the goniometer is still the best method to evaluate discrete differences in ROM
Estudos Comparativo estre Duas Escalas de Dor e a Aplicação em Doentes
Foi realizada neste estudo uma comparação da intensidade da dor entre a Escala Visual Análoga (EVA) e a Escala de Graduação Numérica Compartimentada (EGNC) em pacientes que apresentavam SÃndrome do Túnel do Carpo (STC) ou Distrofia Simpático-Reflexa (DSR). Para tanto, foram analisadas a concordância entre as escalas e a preferência dos pacientes. O estudo foi realizado entre outubro de 2004 e dezembro de 2005. Os resultados mostraram que há concordância significativa entre as escalas (p=0,471), que 90% dos pacientes preferiram usar a EGNC por considerá-la ser mais fácil e compreensÃvel e que o grau de escolaridade influenciou no desempenho dos pacientes
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA MÃO EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE
INTRODUÇÃO: O uso das mãos está presente em um grande número de atividades realizadas pelo homem, inclusive nas atividades básicas da vida diária. Na artrite reumatoide (AR), mais de 90% dos pacientes têm as articulações das mãos acometidas. Nesse contexto, a avaliação funcional precoce da mão é de fundamental importância para fornecer dados que auxiliem na decisão de uma estratégia terapêutica e na avaliação da eficácia de um tratamento realizado. OBJETIVOS: Os objetivos deste estudo foram identificar e descrever os instrumentos de avaliação funcional da mão utilizados em pacientes com AR. METODOLOGIA: Foi feito um levantamento bibliográfico, nos idiomas inglês e português, nas bases de dados Lilacs, Medline, Pubmed e Cochrane, no perÃodo entre 1990 e 2007. RESULTADOS: Foram encontrados 33 trabalhos que descreviam, citavam ou utilizavam os instrumentos de avaliação funcional de mão. CONCLUSÃO: Embora vários instrumentos tenham sido propostos, não encontramos, na literatura pesquisada, um método considerado padrão ouro para avaliação funcional da mão em pacientes com AR
Avaliação do comprometimento neurológico e da prevalência da sÃndrome do túnel do carpo em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2
Objetivo: Determinar a freqüência da sÃndrome do túnel do carpo (STC) em pacientes diabéticos tipo 2, verificar se está associada com a neuropatia diabética (ND) e identificar formas de evidenciar ambas com o exame dos membros superiores. Método: Os pacientes foram submetidos à anamnese, levantamento das queixas, avaliação da sensibilidade tátil e vibratória, estudo da condução nervosa sensitiva e motora (ECSM) e teste de Phalen (TPH). Considerou-se como critério diagnóstico de STC isolada: presença de alterações no ECSM, queixas de parestesias na área do nervo mediano e ausência de alterações sensitivas ou motoras na área do nervo ulnar e nas extremidades inferiores. Resultados: Entre os 94 pacientes estudados, 60 apresentaram parestesias. O ECSM detectou alteração em 88 pacientes e foi o que apresentou maior sensibilidade. No teste de discriminação de dois pontos estáticos (D2PE) observou-se alteração em 47 pacientes e, com os monofilamentos de Semmes-Weinstein, em 11. Com o bioestesiômetro, detectou-se alteração em 72 pacientes e, com o diapasão, em 4. A positividade do TPH ocorreu em 33 pacientes. Na correlação dos resultados observou-se que 92/94 pacientes apresentaram alteração nervosa, 11 no nervo mediano e 81 combinada nos nervos mediano e ulnar. Somente quatro apresentaram STC sem neuropatia subjacente. Conclusão: Os instrumentos mais sensÃveis foram o bioestesiômetro e o D2PE. O exame neurofisiológico demonstrou a presença de neuropatia subjacente à STC. Apresentaram critérios clÃnicos e neurofisiológico para STC 31,91% dos pacientes: 27,66% com sinais de neuropatia subjacente e 4,25% sem neuropatia diabética. Os critérios clÃnicos devem ser considerados com preponderância sobre os demais testes e o neurofisiológico para se caracterizar a sÃndrome do carpo no paciente diabético.Objective: to determine the frequency of the carpal tunnel syndrome (CTS) in patients with type 2 diabetes mellitus, verify whether it is associated with diabetic neuropathy (DN) and identify ways to recognize both by examining the upper limbs. Methods: The patients were submitted to anamnesis; the complaints were verified, tactile and vibratory sensitivity was evaluated, sensitive and motor nerve conduction (SMNC) was studied and Phalen’s test (PHT) was performed. The criteria for isolated CTS diagnosis were: alterations in the SMNC, complaints of paresthesia in the median nerve area and absence of either sensitive or motor alterations in the area of the ulnar nerve and lower extremities. Results: Of the 94 patients studied, 60 presented paresthesia. The SMNC study detected alterations in 88 patients (93.6%) and it was the most sensitive test. At the test to discriminate the two most static points (D2SP) we observed alterations in 47 patients and with the Semmes-Weinstein test detected alterations in 11 patients. Alterations were detected in 72 patients (76.6%) using the bioesthesiometer and in 04 patients using the diapason. PHT was positive in 33 patients. The correlation of the results showed that neural alterations were present in 92/94 patients; 11 patients presented alterations only in the median nerve and 81 patients presented combined alterations in the ulnar and median nerves. Only 4 patients presented CTS without subjacent neuropathy. Conclusions: The most sensitive tools were the bioesthesiometer and the D2SP. The neurophysiological examination demonstrated the presence of neuropathy subjacent to CTS. Clinical and neurophysiological criteria for CTS were presented by 31.91% of the patients; 27.66% with signs of subjacent neuropathy and 4.25% without diabetic neuropathy. Clinical criteria should be preponderant over the remaining tests and the neurophysiological test in order to characterize the carpal tunnel syndrome in the diabetic patient
Spine school for patients with low back pain: interdisciplinary approach
OBJECTIVE: To analyze and evaluate an interdisciplinary educational treatment - Spine School.METHODS: This study is a non-controlled clinical trial. Twenty one individuals (19 women) aged 27-74 years diagnosed with chronic low back pain were enrolled and followed-up by a rheumatologist and an orthopedist. The evaluations used were SF36, Roland Morris, canadian occupational performance measure (COPM) and visual analogue scale (VAS) of pain that were performed before and after seven weeks of treatment.RESULTS: We found statistically significant improvements in vitality (mean 48.10 vs. 81.25) p=0.009 and limitations caused by physical aspects (mean 48.81 vs. 81.25) p=0.038 and perception of pain (mean 6.88 vs. 5.38) p=0.005. Although the results were suggestive of improvement, there were no statistical significant differences in the domains social aspects (average 70.82 vs. 92.86) p=0.078, emotional aspects (average 52.38 vs. 88.95) p=0.078, and the performance satisfaction (mean 4.94 vs. 8.24) p=0.074.CONCLUSION: The Interdisciplinary Spine School was useful for improvement in some domains of quality of life of people with low back pain.</sec