7 research outputs found
Fibrose cística e crescimento infantil: revisão integrativa da literatura / Cystic fibrosis and child growth: an integrative literature review
Foram selecionadas e analisadas sete publicações, sendo 57% de coorte e 43% revisão de literatura. Ademais, 57% dos estudos se referiram à fibrose cística como um fator que afeta o crescimento em razão dos baixos níveis do fator de crescimento semelhante à insulina, IGF-1 e da proteína ligadora de IGF-1 tipo 3, IGFBP-3. É evidente que portadores de FC possuem níveis normais de GH e baixa concentração do IGF-1 e da IGFBP-3, que possuem relação direta com o índice de massa corporal (IMC) e a altura. Isso provoca uma relativa resistência ao GH e inflamação com a produção de interleucinas (IL-1 e IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa), capazes de reduzir os níveis de IGF-1. Diversos estudos demonstram que baixos níveis de IGF-1 provocam redução da massa magra e auxiliam na deterioração da função pulmonar. Outros 5 trabalhos identificaram a importância da realização de intervenção nutricional e do diagnóstico precoce, a fim de evitar grandes alterações no crescimento. O diagnóstico precoce da FC favorece o acompanhamento da curva de crescimento e evita complicações maiores. Dentro disso, deve-se reconhecer as mudanças de peso e altura, uma vez que são fatores prognósticos de gravidade em pacientes com FC. Sendo assim, crianças com escore Z ≥-2 ou <-1 devem ser supervisionadas por apresentarem indícios de baixa estatura. Cerca de 20,2% dos indivíduos maiores de 25 anos, que possuem fibrose cística, estão abaixo do percentil 10 no gráfico de peso e 23,1% estão abaixo do percentil 10 de altura. Dos 7 estudos, 4 abordaram a respeito da reposição hormonal com o hormônio do crescimento recombinante humano (rhGH), que melhora o ganho de massa magra, melhora no ritmo de crescimento, adequação do peso, redução do TNF e aumento da massa óssea
Fibromialgia e suas consequências no cotidiano do paciente / Fibromyalgia and its consequences in patient's everyday
A fibromialgia é definida como uma síndrome de dor crônica, não inflamatória, de origem desconhecida. Pode apresentar sintomas no sistema musculoesquelético, entre outros aparelhos. Muitos pacientes com essa doença apresentam, também, o diagnóstico de depressão. Tem-se como objetivo abordar a fibromialgia e suas consequências no cotidiano do paciente. Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, em que realizou-se uma busca em setembro de 2020, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MedLine): utilizando os descritores: fibromialgia, manifestações clínicas e qualidade de vida. Os critérios de elegibilidade foram: artigos em português, disponíveis na íntegra, no período de 2016 a 2020. Foram excluídas revisões, teses e dissertações, artigos de opinião, série de casos e relatos de caso. Após a realização da pesquisa nas bases de dados, foram encontrados 28 trabalhos que se enquadraram nos critérios de inclusão e exclusão: SciELO (n=21), LILACS (n=1) e Medline (n=6). Durante a leitura dos títulos e resumos dos trabalhos elegidos, foram excluídos 24 trabalhos por não se encaixarem no objetivo de revisão. Em síntese, foram escolhidos 4 trabalhos com delineamento integral, pois preencheram os critérios de elegibilidade, após a leitura do texto na íntegra. As consequências da fibromialgia no cotidiano dos portadores dessa doença se apresentam de diversas formas, desde dor e problemas no aparelho locomotor até distúrbios mentais como depressão, ansiedade, alteração do humor, do comportamento e irritabilidade. As manifestações clínicas mais comuns da fibromialgia são dores musculares difusas e crônicas com características variáveis como, por exemplo, queimação, pontada e peso, as quais podem se agravar devido ao frio, umidade, mudanças climáticas, questões emocionais ou esforço físico. Além disso, pode apresentar também quadros de fadiga, cansaço, sensação de exaustão pela manhã e dificuldade para realizar tarefas, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, parestesias que não respeitam a distribuição dermatômica, inchaços (principalmente nas mãos, antebraços e trapézios, sem relação com processos inflamatórios), cefaleia, tontura, dor torácica atípica, palpitação, dor abdominal, constipação, diarreia, dispneia, tensão pré-menstrual, urgência miccional, dificuldade de concentração e falta de memória. Dessa forma, é evidente que essa doença apresenta consequências que influenciam diretamente na qualidade de vida do indivíduo, comprometendo sua capacidade funcional para executar tarefas diárias e básicas do cotidiano. Ademais, pode ocorrer quadro depressivo nos fibromiálgicos, devido à suscetibilidade aos distúrbios psicológicos que quando associados corroboram para a piora dos sintomas. Conclui-se que a fibromialgia é uma doença de importante relevância, uma vez que pode acometer o paciente de diversas formas, com sintomatologia crônica. Assim traz consequências significativas para a qualidade de vida do paciente acometido com essa doença, como dores musculares, exaustão, fadiga, dispneia e questões psicológicas.
Fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis no Brasil / Risk factors for chronic non-communicable diseases in Brazil
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT’s), compõem um conjunto de condições crônicas, na qual em sua maioria vão estar relacionadas a causas múltiplas, essas são caracterizadas por início gradual, de prognóstico habitualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Ademais, podem apresentar curso clínico mutável, tendo possíveis períodos de agudização, o que pode gerar diversas incapacidades ao indivíduo. Desse modo, é relevante salientar que existem variados fatores de risco associados ao aparecimento das doenças crônicas, em que, em grande parte, são sanados com mudanças de estilo de vida (1). Esse trabalho tem como objetivo avaliar os fatores de risco relacionados às doenças crônicas no Brasil. Trata-se de uma revisão de literatura com buscas realizadas nas seguintes bases de dados: PubMed, Scielo e Google acadêmico. Foram incluídos artigos nos períodos entre 2015 a 2020, disponíveis na íntegra em português e inglês e estudos de acordo com o objetivo proposto. Elegeu-se como critérios de exclusão: artigos duplicados, revisões sistemáticas, metanálises, teses e dissertações. A partir da pesquisa nas bases de dados, 24 trabalhos foram identificados: SciELO (n=7), Google Acadêmico (n=2) e PUBMED (n=15). Após a busca de trabalhos duplicados e da leitura dos títulos e resumo 20 trabalhos foram excluídos por não contemplarem o objetivo da revisão. Por último, 4 trabalhos, após a leitura do texto na íntegra, abrangeram os critérios de elegibilidade propostos. Diante disso, é fundamental entender que um dos pontos importantes para a melhoria da qualidade de vida de um indivíduo é a elevação da capacidade da compreensão dos fenômenos relacionados a sua própria saúde. Um conhecimento adequado, abordando itens, com fatores de risco e prevenção podem ser úteis para auxiliar a evitar o aparecimento de patologias, como as doenças crônicas, bem como, a sua deterioração (2). Dessa maneira, há de se perceber que os fatores de risco são de origem demográfica, socioeconômica e comportamentais, na qual englobam o tabagismo e a exposição ao tabaco; o excesso de peso e obesidade, elementos dietéticos, como uma alimentação baseada em refrigerantes, doces, redução de frutas e hortaliças e aumento de produtos ultraprocessados; inatividade física; consumo abusivo de bebidas alcoólicas; outras comorbidades, como diabetes e hipertensão arterial (2,3,4). Nesse contexto, é perceptível que elementos sociais e econômicos, como educação, ocupação, renda, etnia, gênero, idade, acesso aos serviços de saúde, interferem de maneira significativa nesse processo saúde-doença. Além disso, percebe-se que o grupo das doenças crônicas, como asma, canceres, enfermidades cardiovasculares são as principais causas de morte e incapacidade da população brasileira, o que faz necessário essa abordagem integral e efetiva dos fatores de risco como método de prevenção (3,4). Diante do exposto, conclui-se que as doenças crônicas é um grande problema de saúde pública e afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas. Para evitar tais doenças, a compreensão acerca da prevenção, dos fatores de risco e a mudança de hábitos de vida são de extrema importância.
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4
While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge
of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In
the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of
Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus
crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced
environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian
Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by
2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status,
much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
Pervasive gaps in Amazonian ecological research
Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost