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Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
Introdução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas
Tratamento da espondilólise sintomática com reparo direto pela técnica de Buck modificada
OBJETIVO: justificar a reconstrução da pars interarticularis pela técnica modificada de Buck como método efetivo no tratamento de lombalgia por espondilólise ou espondilolistese tipo 1, refratárias ao tratamento conservador. MÉTODOS: avaliação retrospectiva de oito pacientes com idade entre 11 e 34 anos, operados e acompanhados no período de outubro de 2004 a maio de 2008 com a técnica de Buck utilizando-se parafusos canulados de titânio. Nenhum paciente foi imobilizado no pós-operatório. Os pacientes foram selecionados após serem submetidos a estudos por imagem utilizando radiografias e ressonância magnética. Também foram avaliados no pós-operatório, segundo os critérios de Henderson e quanto à satisfação com o tratamento, assim como o índice de consolidação. RESULTADOS: sete pacientes foram classificados como excelentes, retornando ao nível de prática esportiva e laboral prévia. Dentre eles, um evoluiu com parestesia transitória, com recuperação completa. A oitava paciente apresentou uma pseudartrose bilateral, mas com bom resultado do ponto de vista clínico. Todos os pacientes ficaram satisfeitos com o resultado. CONCLUSÃO: a reconstrução ístmica com parafusos de titânio atingiu excelentes resultados ao aliar biomecânica estável, dissecção mínima da musculatura, com preservação da anatomia e mobilidade do segmento
Characterisation of microbial attack on archaeological bone
As part of an EU funded project to investigate the factors influencing bone preservation in the archaeological record, more than 250 bones from 41 archaeological sites in five countries spanning four climatic regions were studied for diagenetic alteration. Sites were selected to cover a range of environmental conditions and archaeological contexts. Microscopic and physical (mercury intrusion porosimetry) analyses of these bones revealed that the majority (68%) had suffered microbial attack. Furthermore, significant differences were found between animal and human bone in both the state of preservation and the type of microbial attack present. These differences in preservation might result from differences in early taphonomy of the bones. © 2003 Elsevier Science Ltd. All rights reserved