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Adesão Medicamentosa em Idosos Polimedicados em uma Unidade de Atenção Básica
Introduction: Complex regimen medication, cognitive dysfunction, loss of vision and lack of understanding favor non-adherence to medication in the elderly, which can lead to worsening of diseases, increased mortality and health costs.Objective: To evaluate medication adherence in polymedicated elderly in a primary care unit and its related aspects.Material and methods: The sample was constituted of elderly people who use at least two drugs continuously. Sociodemographic characteristics and data of medication use were collected and the level of adherence was classified according to the MoriskyGreen Test and Brief Medication Questionaire.Results: From elderly interviewed (n = 40, age = 71.97 ± 8.02 years), an average of 32.5% presented probable or low medication adherence. Remembering to take the medication, read the packaging and get the medication were the main related aspects. Sex, live accompanied and polypharmacy are not related to levels of adherence.Conclusions: An important index of low medication adherence is perceived, and the main problems detected are related to the direct use of the medication. Thus, health education and guidance actions regarding the use of medicines, for the elderly and their families, can promote the best benefit of drug therapeutic.Introdução: Regime complexo de medicação, disfunção cognitiva, perda de visão e falta de compreensão favorecem a não adesão medicamentosa em idosos, podendo levar ao agravamento de doenças, aumento de mortalidade e gastos com saúde.Objetivo: Avaliar a adesão medicamentosa em idosos polimedicados em uma unidade de atenção básica e seus aspectos relacionados.Materiais e métodos: Amostra foi constituída por idosos que utilizam ao menos dois medicamentos de uso contínuo. Características sociodemográficas e dados sobre uso de medicamento foram coletados e o nível de adesão foi classificado de acordo com o Teste de Morisky-Green e Brief Medication Questionaire.Resultados: Dos idosos entrevistados (n = 40, idade = 71,97 ± 8,02 anos); uma média de 32,5% apresentou provável ou baixa adesão medicamentosa. Lembrar de tomar o medicamento, ler a embalagem e conseguir o medicamento foram os principais aspectos relacionados. Sexo, morar acompanhado e prática de polifarmácia não estão relacionados aos níveis de adesão.Conclusões: Percebe-se um importante índice de baixa adesão medicamentosa, sendo que os principais problemas detectados estão relacionados ao uso direto do medicamento. Assim, ações de educação e orientação em saúde quanto ao uso de medicamentos, aos idosos e sua família, podem promover o melhor benefício da terapêutica medicamentosa
USO DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS PARA IDOSOS ATENDIDOS EM UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Objetivo: Analisar o uso prescrito de medicamentos potencialmente inapropriados (MPI) para idosos em uma Estratégia Saúde da Família (ESF).Métodos: Esse é um estudo transversal e quantitativo, no qual os dados foram coletados através de um questionário estruturado. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos, de 60 a 89 anos que utilizavam no mínimo um tipo de medicamento e pertenciam à ESF objeto de estudo.Resultados: Dos 40 idosos participantes, 52,5% utilizava mais de 5 medicamentos e 92,5% utilizavam ao menos um MPI prescrito. Dentre os usuários de MPI, 45,9% consideram sua saúde muito boa/boa, 56,7% praticavam polifarmácia, e auto relataram reações adversas como fraqueza (21,6%), tontura (21,6%) e dor de estômago (10,8%). Ainda, dos 29 MPI identificados, 46,5% fazem parte da REMUME, sendo os mais utilizados hidroclorotiazida (70,9%), omeprazol (48,3%) e clonazepam (19,3%).Considerações Finais: O uso de MPI por idosos atendidos pelo sistema público de saúde é elevado e está relacionado à prática da polifarmácia e ocorrência de reações adversas. Além disso, mostra-se necessário a disponibilidade de medicamentos adequados à população idosa no saúde pública municipal, além da orientação dos profissionais prescritores e dispensadores de medicamentos para garantir uma farmacoterapia adequada a essa população