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    Análise Antropométrica dos Pés de Praticantes de Ballet Clássico que Utilizam Sapatilhas de Ponta

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    O presente estudo buscou caracterizar as dimensões antropométricas dos pés de bailarinas clássicas, não profissionais, com idade entre 13 ± 2,1 anos e experiência na utilização de sapatilhas de pontas, através da aplicação de instrumentação biomecânica, levando ao entendimento das sobrecargas atuantes no aparelho locomotor e modificações conferidas ao mesmo, quanto ao uso sistemático do calçado

    BIOMECHANICAL APPROACH TO BALLET MOVEMENTS: A STUDY OF THE EFFECTS OF BALLET SHOE AND MUSICAL BEAT ON THE VERTICAL REACTION FORCES

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    Ballet movements can be the focus of biomechanical studies in order to better understand the characteristic mechanical loads of the locomotor apparatus related to classic dance. "Pointe shoes" have been associated to high incidence of morphological and physiological alterations of ballet dancer's feet, however its contribution to injury mechanisms must still be precisely known. On the other hand, movements like jumps and leaps are frequently repeated in a standard ballet training, where the musical beat also plays a role on the motor behavior and its mechanical aspects. Therefore the purpose of the present study was to describe ground reaction forces during the "saute -1st position" under the influence of footwear (slippers and pointe shoes) and musical beat in order to identify the relative contribution of these factors on the external loads measured. It was observed that the musical beat played a greater role on the ground reaction force magnitudes than the footwear

    Effects of a combined strengthening, stretching and functional training program versus usual-care on gait biomechanics and foot function for diabetic neuropathy: a randomized controlled trial

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    Background: Polyneuropathy is a complication of diabetes mellitus that has been very challenging for clinicians. It results in high public health costs and has a huge impact on patients' quality of life. Preventive interventions are still the most important approach to avoid plantar ulceration and amputation, which is the most devastating endpoint of the disease. Some therapeutic interventions improve gait quality, confidence, and quality of life; however, there is no evidence yet of an effective physical therapy treatment for recovering musculoskeletal function and foot rollover during gait that could potentially redistribute plantar pressure and reduce the risk of ulcer formation. Methods/Design: A randomised, controlled trial, with blind assessment, was designed to study the effect of a physiotherapy intervention on foot rollover during gait, range of motion, muscle strength and function of the foot and ankle, and balance confidence. The main outcome is plantar pressure during foot rollover, and the secondary outcomes are kinetic and kinematic parameters of gait, neuropathy signs and symptoms, foot and ankle range of motion and function, muscle strength, and balance confidence. The intervention is carried out for 12 weeks, twice a week, for 40-60 min each session. The follow-up period is 24 weeks from the baseline condition. Discussion: Herein, we present a more comprehensive and specific physiotherapy approach for foot and ankle function, by choosing simple tasks, focusing on recovering range of motion, strength, and functionality of the joints most impaired by diabetic polyneuropathy. In addition, this intervention aims to transfer these peripheral gains to the functional and more complex task of foot rollover during gait, in order to reduce risk of ulceration. If it shows any benefit, this protocol can be used in clinical practice and can be indicated as complementary treatment for this disease.National Council for Scientific and Technological Development (CNPq) [MCT/CNPq 10/2010, 503240/2010-9, MCT/CNPq 70/2009, 556374/2010-0]State Sao Paulo Research Foundation (FAPESP) [2011/19304-4

    Biomechanic and classical ballet: analysis of kinetics variables of saute in first position and en pointe position with pointe shoes

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    Os movimentos no “ballet” por vezes envolvem posições articulares extremas e esforços musculares que podem exceder as amplitudes normais de movimento, gerando assim, altos valores de estresse mecânico nos ossos e tecidos moles. O objetivo deste estudo é fazer uma avaliação dinâmica de movimentos selecionados do “ballet” clássico, com intenção de adequar a metodologia biomecánica de análise à avaliação das sobrecargas inerentes ao treinamento da dança clássica, relacionando os resultados ao problema de lesões nos pés já levantado pela literatura. Um questionário anterior identificou a presença de lesões em bailarinas não profissionais que treinam em pontas. Neste trabalho, Força Reação do Solo (FRS) e pressões plantares foram registradas através de uma plataforma de força Kistler e sensores de pressão Tekscan, respectivamente. Simultaneamente, flexão articular do joelho foi observada através de um eletrogoniômetro, afim de assegurar a regularidade dos movimentos. O valor vertical máximo da força reação do solo e picos de pressão plantar para diferentes áreas do pé são aqui discutidos em dois momentos: no “Sauté” em primeira posição e na posição “en pointe”. Os valores encontrados são apresentados em médias e discutidos por seus coeficientes de variação. Os resultados corroboram com os estudos que apontam as sapatilhas de pontas como calçados pouco seguros para a prática da dançaMovements in ballet dance often involve extreme joint positions and muscular efforts that may exceed normal ranges of motion and generate high stresses on bone and soft tissues. The primary aim of this study is to give a biomechanical approach to the problem of injuries on foot resulting from point shoes training. A questionnaire has identified many injuries even at non-professional level of classical ballet training. Ground reaction forces and plantar pressure distribution were registered with a Kistler Platform and the Tekscan Systems respectively. Knee flexion in the sagital plane was simultaneously collected with a electrogoniometer. Peak vertical forces and plantar pressures are of high magnitudes for the observed movement

    Meninas brasileiras que praticam balé clássico desenvolvem diferentes estratégias de controle postural

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    Introduction: The growth and development of children is a product of the interaction of biological andenvironmental factors. Dance practice can optimize various aspects of motor control, coordination andbalance in childhood and adolescence. Objective: The objective of the present study was to verify how the practice of classical ballet, at a professional level, can influence the plantar pressures and balance of children and adolescents, as well as to verify if subjects’ vision and posture of the upper limbs can interfere in this result. Methods: Cross-sectional study performed with 111 girls aged 10 to 15 years who practice classical ballet (n = 56) and non-dancers (n = 55). Anthropometry (BMI), plantar pressures and postural stability (baropodometry platform) were assessed. Three different conditions: eyes open (EO), eyes closed (EC) and arms outstretched (AO) were observed. Data analysis performed by using group comparison and correlation tests. Results: Those who practiced classical ballet placed less weight onto the left forefoot, presented lower values of maximum pressure and plantar surface area in all the evaluated conditions and moved less in the stabilometry analysis. It also observed that ballet dancers were more influenced by vision and positioning of the upper limbs than the group of non-dancers. Length of time as a dancer influenced the results found. Conclusions: Girls who practice classical ballet have specific characteristics of plantar pressure and develop different postural control strategies when compared to typical girls of similar age, especially in the arms outstretch position.Introdução: O crescimento e o desenvolvimento de crianças é produto da interação de fatores biológicos e ambientais. A prática de dança pode otimizar vários aspectos do controle motor, da coordenação e do equilíbrio na infância e adolescência. Objetivo: o objetivo do presente estudo foi verificar como a prática do balé clássico, em nível profissional, pode influenciar as pressões plantares e o controle postural de crianças e adolescentes, assim como verificar se a visão e a posição dos membros superiores pode interferir neste resultado. Método: estudo transversal desenvolvido com 111 meninas com idades entre 10 e 15 anos praticantes (n = 56) e não praticantes (n = 55) de balé clássico. Foram avaliados os dados antropométricos (IMC), as pressões plantares e a estabilidade postural (baropodometria). Três diferentes condições: olhos abertos (OA), olhos fechados (OF) e braços abertos (BA) foram observadas. A análise de dados foi realizada por meio da comparação de grupos e testes de correlação. Resultados: as praticantes de balé clássico realizaram menor descarga de peso em antepé E, apresentaram menores valores de pressão máxima e área de superfície plantar em todas as condições avaliadas e tiveram menores deslocamentos posturais. Observou-se ainda que as bailarinas foram mais influenciadas pela visão e posicionamento dos membros superiores do que o grupo das não praticantes de balé, e que o tempo de dança interferiu de forma a modificar os resultados encontrados. Conclusões: meninas que praticam balé classico têm características específicas de pressão plantar e desenvolvem diferentes estratégias de controle postural quando comparadas a meninas típicas da mesma idade, principalmente na posição de braços abertos

    Study of the progression of diabetes and peripheral neuropathy: classification of the severity and kinetic characterization of locomotion

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    Esta tese assumiu a premissa de que a neuropatia periférica é um sinal de piora da diabetes, além de levantar a questão de que estudos prévios sobre a biomecânica da marcha de diabéticos não têm distinguido os graus de progressão da diabetes nos grupos estudados. Neste contexto, não é possível identificar as diferenças nos padrões de geração da marcha entre estágios precoces e avançados da diabetes. Esta identificação poderia facilitar a intervenção terapêutica precoce nestes pacientes, o que poderá impedir a formação de úlceras e amputações recorrentes subseqüentes. Assim, apresentamos ao longo desta tese, três estudos para investigar a natureza das supostas alterações na marcha (estudo 1) e no descer escadas (estudo 2) de diabéticos, assim como para propor uma forma de classificar a progressão da diabetes levando em consideração as incertezas de fronteiras entre os subgrupos de neuropatas, por meio de um sistema especialista fuzzy (estudo 3). Os estudos 1 e 2 foram feitos com os mesmos três grupos: indivíduos diabéticos (GD) e diabéticos neuropatas (GDN) diagnosticados clinicamente e indivíduos saudáveis (GC). Para a avaliação cinemática e cinética do membro inferior foram utilizadas câmeras infravermelhas e uma plataforma de força durante o andar no plano e descendo uma escada. O cálculo dos momentos articulares de membro inferior foi feito por meio do método da dinâmica inversa. Os principais resultados do estudo 1 mostraram que independente da presença da neuropatia, os pacientes diabéticos exibiram uma maior flexão das três principais articulações do membro inferior e um importante uso da articulação do quadril como uma estratégia cinética de progressão do corpo à frente, em substituição ao tornozelo, que mostrou ser a articulação mais prejudicada. Os principais resultados do estudo 2 indicaram as mesmas mudanças significativas no padrão cinemático do tornozelo durante a fase de propulsão, mesmo na ausência da neuropatia. No entanto, não houve diferença nos padrões cinéticos entre os estágios iniciais e avançados da doença, mas mostraram a mesma tendência observada no estudo 1 de alteração do padrão cinético de quadril para se adaptar às perdas distais nos neuropatas. No estudo 3, desenvolvemos um modelo para classificação da severidade da neuropatia diabética. O modelo fuzzy apresentou um nível de concordância adequado com a classificação feita por especialistas, e também mostrou uma alta precisão na avaliação de pacientes reais que foram submetidos à avaliação do modelo. O modelo foi capaz de simplificar e separar os pacientes em quatro diferentes graus de severidade, o que pode melhorar a eficácia de medidas preventivas, bem como para oferecer uma melhor ajuda para os profissionais de saúde no tratamento destas doenças e suas complicações. Como conclusão geral temos que os grupos diabéticos estudados exibiram comportamentos biomecânicos durante o andar no plano e descendo degraus que são muitas vezes parecidos entre si (GD e GDN), poucas vezes diferentes entre si, mas na maioria das vezes bem distintos do grupo não diabético (GC), indicando que a questão da progressão não se esclareceu completamente ao separamos de maneira crisp os grupos em diabético e diabético neuropata. As perdas sensitivo-motoras-autonômicas impostas pela diabetes não podem ser subestimadas, uma vez que parecem ter início ainda quando a neuropatia não foi diagnosticada. Uma correta classificação do paciente pode antecipar a detecção dos níveis menos severos da doença, evitando esperar que os pacientes apresentem perdas irreversívies para inicar uma intervenção clínica eficaz e preventiva para preservar a locomoção independente destes pacientesThis study assumed the premise that the peripheral neuropathy is a sign of worsening of diabetes, as well as raising the issue that previous studies on the biomechanics of gait in diabetics do not have distinguished the degree of progression of diabetes in both groups. Therefore, it is not possible to identify differences in patterns of gait generation between early and advanced stages of diabetes. This identification would facilitate early therapeutic intervention in these patients, which could prevent the formation of recurrent ulcers and subsequent amputations. We present throughout this thesis, three studies to investigate the nature of the alleged changes in gait (study 1) and stair descent (study 2) of diabetics, and to propose a way to classify the progression of diabetes, taking into account the uncertainties of boundaries between the subgroups of neuropathy through a fuzzy expert system (study 3). Studies 1 and 2 were performed with the same three groups: diabetics (GD) and diabetic neuropathic (GDN) diagnosed clinically and healthy subjects (CG). For the kinematic and kinetic evaluation of the lower limb, we used infrared cameras and a force plate during walking on a level walkway (10 m) and descent a staircase. The calculation of net joint moments of the lower limb was performed using the method of inverse dynamic. The main results of Study 1 showed that, regardless of the presence of neuropathy, diabetic patients exhibited a greater flexion of the three major joints of the lower limb and an important use of the hip joint as a kinetic strategy of progression the body forward, replacing the ankle, which proved to be the most affected joint. The main results of Study 2 showed the same significant changes in the pattern of the ankle kinematics during propulsion phase, even in the absence of neuropathy. However, there was no difference between the kinetic patterns in early and advanced stages of the disease, but showed the same trend observed in the Study 1: a change in the kinetic pattern of the hip to adapt de locomotion to distal loss in neuropathic subjects. In Study 3, the model developed for classification of severity of diabetic neuropathy showed an adequate level of agreement with the classification of experts, and also showed a high accuracy in the evaluation of real patients who underwent to the evaluation of the model. The fuzzy model was able to simplify and separate the patients into four different degrees of severity, which can improve the effectiveness of preventive strategies as well as to offer a better assistance to health professionals in the management of this disease. It is concluded that the studied diabetic groups exhibited biomechanical behavior during walking and descend stairs that are often similar to each other (GD and GDN), a few times different from each other, but most often very different from the non-diabetic group (GC), indicating that the issue of progression was not fully understood separating the groups in a crisp way as diabetic and diabetic neuropathic subjects. The sensory, motor and autonomic losses imposed by the diabetes can not be underestimated, since they seem to appear when the neuropathy is not diagnosed yet. A correct classification of the patient can anticipate the detection of less severe levels of the disease and avoid that the patients show an irreversible loss to start an effective intervention and preventive strategies to keep the independent locomotion of these patient

    Análise Antropométrica dos Pés de Praticantes de Ballet Clássico que Utilizam Sapatilhas de Ponta

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    O presente estudo buscou caracterizar as dimensões antropométricas dos pés de bailarinas clássicas, não profissionais, com idade entre 13 ± 2,1 anos e experiência na utilização de sapatilhas de pontas, através da aplicação de instrumentação biomecânica, levando ao entendimento das sobrecargas atuantes no aparelho locomotor e modificações conferidas ao mesmo, quanto ao uso sistemático do calçado
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