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    Adolescente que cumpre medida socioeducativa: modos de ser no cotidiano e possibilidades para enfermagem

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    Objetivou compreender o cotidiano do ser-adolescente que cumpre medida socioeducativa de semiliberdade. Investigação fenomenológica, desenvolvida em unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo, no Rio Grande do Sul. A entrevista foi desenvolvida com nove adolescentes, entre fevereiro e maio de 2009. A análise heideggeriana des-velou que vivenciar a medida socioeducativa significa uma prisão, algo ruim. Sabe que não está no sistema penitenciário por conta da idade e re-conhece que jogou fora sua adolescência. Na instituição vai à escola para aprender algo, para arrumar algum trabalho. Mostra-se no modo de ser do falatório, ambiguidade e ocupação. Conclui-se que o adolescente está-lançado naquilo que está determinado, mantém-se na impessoalidade. Para reinserção social precisa de ajuda do sistema socioeducativo, mediado pelo trabalho interdisciplinar, rede de apoio de co-responsabilidade da família, comunidade e Estado

    Comportamentos violentos de adolescentes e coabitação parento-filial

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    OBJETIVO: Analisar a associação entre comportamentos violentos de adolescentes e a coabitação parento-filial. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado na área urbana de Pelotas, RS, em 2002, com amostragem em múltiplos estágios. Foram entrevistados 960 adolescentes com utilização de questionário auto-aplicado. As variáveis dependentes (uso de armas e envolvimento em brigas no último ano foram referidos pelos adolescentes) e a variável independente coabitação parento-filial foram submetidas a análise pelo teste de qui-quadrado e razão de prevalências, ajustada para idade, sexo, nível socioeconômico e relato de uso na vida e recente de álcool, tabaco ou drogas ilícitas. RESULTADOS: O envolvimento em brigas no último ano foi referido por 23% dos sujeitos e o uso de armas por 9,6%. A razão de prevalência de ocorrência desses comportamentos foi de 1,38 (IC95%: 0,71; 2,68, p = 0,34) para envolvimento em brigas e de 1,68 (IC95%: 1,06; 2,67, p = 0,03) para uso de armas, tendo como referência sujeitos que coabitavam com pai, com mãe ou com ambos. CONCLUSÕES: A coabitação parento-filial deve ser considerada em políticas de prevenção ao uso de armas por crianças e adolescentes, mas recomenda-se o cuidado de não estigmatizar crianças e adolescentes que não coabitam com pais e mães.OBJETIVO: Analizar la asociación entre comportamientos violentos de adolescentes y la co-habitabilidad parental-filial. MÉTODOS: Estudio transversal de base poblacional realizado en el área urbana de Pelotas, Sur de Brasil, en 2002, con muestreo en múltiples fases. Fueron entrevistados 960 adolescentes con utilización de cuestionario auto-aplicado. Las variables dependientes (uso de armas y envolvimiento en peleas en el último año fueron referidos por los adolescentes) y la variable independiente co-habitabilidad parental-filial fueron sometidas a análisis por la prueba e chi-cuadrado y la tasa de prevalencias, ajustada para edad, sexo, nivel socioeconómico relato de uso en la vida y reciente de alcohol, tabaco o drogas ilícitas. RESULTADOS: El envolvimiento en peleas en el último año fue referido por 23% de los sujetos y el uso de armas por 9,6%. La tasa de prevalencia de ocurrencia de estos comportamientos fue de 1,38 (IC 95%: 0,71;2,68, p=0,34) para envolvimiento en peleas y de 1,68 (IC 95%: 1,06;2,67, p=0,03) para uso de armas, teniendo como referencia sujetos que co-habitaban con padre, con madre o con ambos. CONCLUSIONES: La co-habitabilidad parental-filial debe ser considerada en políticas de prevención al uso de armas por niños y adolescentes, pero se recomienda el cuidado de no estigmatizar niños y adolescentes que no co-habitan con padres y madres.OBJECTIVE: To analyze the association between violent behavior in adolescents and parent-child cohabitation. METHODS: A population-based cross-sectional study with multiple-stage sampling was performed in the urban area of the city of Pelotas, Southern Brazil, in 2002. A total of 960 adolescents were interviewed using a self-applied questionnaire. The dependent variables (use of weapons and involvement in fights in the previous year were reported by adolescents) and the independent variable (parent-child cohabitation) were analyzed with the chi-square test and prevalence ratios, adjusted for age, sex, socioeconomic level and reporting of alcohol, tobacco or illicit drug use, both recently and throughout life. RESULTS: Involvement in fights in the previous year was reported by 23% of participants and use of weapons by 9.6%. Prevalence ratios of occurrence of such behaviors was 1.38 (95% CI: 0.71; 2.68, p=0.34) for involvement in fights and 1.68 (95% CI: 1.06; 2.67, p=0.03) for use of weapons, including "adolescents living with the father, mother or both" as reference. CONCLUSIONS: Parent-child cohabitation must be considered in policies aimed at preventing the use of weapons by children and adolescents, although it is recommended that care should be taken not to stigmatize children and adolescents who do not live with their fathers and mothers

    Tentativas de suicídio em um hospital geral no Rio de Janeiro, Brasil Suicide attempts recorded at a general hospital in Rio de Janeiro, Brazil

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    A história pregressa de tentativa de suicídio é um importante preditor do suicídio e de novas tentativas. Este artigo apresenta o perfil dos casos de tentativas de suicídio detectados por meio de um sistema de monitoramento para esses agravos em um hospital geral no Rio de Janeiro, Brasil. Entre abril de 2001 e março de 2002 foram registrados 160 tentativas de suicídio, sendo 68% entre mulheres e 26% entre adolescentes. A ingestão de pesticidas e o abuso de medicamentos foram os principais métodos utilizados. Mulheres utilizaram os dois métodos na mesma proporção, enquanto 2/3 dos homens empregaram pesticidas. Em relação à prevalência dos fatores de risco para tentativas de suicídio, identificou-se que 21% dos pacientes haviam procurado serviços de saúde nos trinta dias anteriores ao evento, 28% referiram tentativas anteriores, 23% fizeram referência a casos de tentativas ou suicídio na família. Ainda que os dados populacionais disponíveis sejam escassos, as tentativas de suicídio parecem ser um evento importante de morbidade, particularmente entre adolescentes e adultos jovens. Sistemas de vigilância para esse agravo podem ser úteis para um melhor conhecimento do problema.<br>Previous suicide attempts are an important predictor of both repeated attempts and suicide. This paper presents the profile of patients who had attempted suicide and were admitted to a general hospital in Rio de Janeiro, Brazil. From April 2001 to March 2002, 160 suicide attempts were recorded (68% women; 26% adolescents). Ingestion of pesticides and prescription drugs were the two most common methods used. The two methods had been used by similar numbers of women, while two-thirds of men had used pesticides. As for prevalence of factors associated with attempted suicide, 21% of patients had been in contact with health services within 30 days prior to the event, 28% mentioned previous suicide attempts, and 23% reported other cases of suicide or attempts in the family. Despite the limited data in Brazil, suicide attempts appear to be an important health problem, particularly among youth. Surveillance systems for suicide attempts could help expand knowledge on this problem

    Maternal drinking behavior and Fetal Alcohol Spectrum Disorders in adolescents with criminal behavior in southern Brazil

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    Prenatal alcohol exposure can have serious and permanent adverse effects. The developing brain is the most vulnerable organ to the insults of prenatal alcohol exposure. A behavioral phenotype of prenatal alcohol exposure including conduct disorders is also described. This study on a sample of Brazilian adolescents convicted for criminal behavior aimed to evaluate possible clinical features of Fetal Alcohol Syndrome (FAS). These were compared to a control group of school adolescents, as well as tested for other environmental risk factors for antisocial behavior. A sample of 262 institutionalized male adolescents due to criminal behavior and 154 male students aged between 13 and 21 years comprised the study population. Maternal use of alcohol was admitted by 48.8% of the mothers of institutionalized adolescents and by 39.9% of the school students. In this sample of adolescents we could not identify individual cases with a clear diagnosis of FAS, but signs suggestive of FASD were more common in the institutionalized adolescents. Social factors like domestic and family violence were frequent in the risk group, this also being associated to maternal drinking during pregnancy. The inference is that in our sample, criminal behavior is more related to complex interactions between environmental and social issues including prenatal alcohol exposure
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