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Prevenção secundária de morte sĂşbita cardĂaca na cardiopatia chagásica crĂ´nica e função ventricular quase-normal
Introdução: A cardiopatia chagásica crĂ´nica (CCC) engloba complexo espectro de apresentações, nĂŁo sendo incomuns episĂłdios de morte arrĂtmica em portadores de função ventricular esquerda preservada (FVEP) ou quase normal (FVEQN). MĂ©todos: Avaliação retrospectiva de 7 portadores de CCC por 4 anos, com FVEP, submetidos a implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI) devido taquicardia ou fibrilação ventricular (TV/FV). Foram realizadas avaliações clĂnica, estrutural e eletrocardiográfica. Resultados: Idade mĂ©dia: 57,5±4,45 anos e 71,4% do sexo masculino. Função ventricular esquerda (FVE) inicial foi de 56,14%±4,45, com alterações contrácteis em 100% e hipocinesia inferior em 85,7%. Classe funcional I: 100% sem modificações ao eguimento.
Escore de Rassi avaliado previamente ao evento foi de 4,85±0,89. SĂncope constituiu a apresentação inicial em 100%, mĂ©dia de 2 episĂłdios por paciente e intervalo de 4 semanas entre os mesmos. Houve alterações em 85,71% dos eletrocardiogramas, sendo bloqueio de ramo direito
a principal. TV sustentada foi encontrada em 100%; sĂtio epicárdico em 71,42% e saĂda anterolateral do ventrĂculo esquerdo em 57,14%. A FVE sequencial foi de 54%±3,31; sem alterações contráteis novas. Amiodarona e betabloqueadores foram os fármacos utilizados. Terapias apropriadas aconteceram em 100%; mĂ©dia de 2,1 choques por paciente, com 52,63% dos registros nos primeiros 14 meses. NĂŁo foram evidenciados Ăłbitos, terapias inapropriadas ou tempestade elĂ©trica. ConclusĂŁo: O elevado nĂşmero de terapias corrobora o risco arrĂtmico desta população, ratifica a importância do dispositivo e alerta para a eficácia da terapia clĂnica. SĂncope pode estar associada a maior risco de eventos arrĂtmicos na CCC
Pneumopatia Secundária ao uso de Amiodarona
A amiodarona, droga amplamente utilizada, sobretudo em arritmias cardĂacas, nao está isenta de efeitos colaterais. Ainda que pouco freqĂĽente e com poucos casos descritos na literatura, a pneumopatia secundária ao seu uso tem incidĂŞncia estimada em 5 a 7%, a depender da dose utilizada. Doses superiores a 400mg/dia estao associadas ao aumento do nĂşmero de casos. As manifestaçoes clĂnicas podem variar de afecçao subaguda a quadro agudo com evoluçao progressiva, rápida e fatal. Este estudo relata dois casos de pacientes assistidas no Serviço de Eletrofisiologia e Marcapasso do Hospital de ClĂnicas da Universidade Federal de Uberlândia que apresentaram comprometimento pulmonar decorrentes do uso de amiodarona
Ablaçao de arritmias cardĂacas por radiofrequĂŞncia em pacientes portadores de marcapasso cardĂaco definitivo e cardiodesfibriladores implantáveis (CDI)
Taquiarritimias supraventriculares e ventriculares podem ser observadas em portadores de marcapasso (MP) e a ablaçao por radiofrequĂŞncia Ă© indicada de modo semelhante a nao portadores de MP. Deve-se, porĂ©m, tomar alguns cuidados, pois esse tipo de procedimento pode alterar o gerador, os cabos-eletrodos e todo o funcionamento do MP, sendo necessária sua reprogramaçao, assim como dos cardiodesfibriladores implantáveis. Pacientes com fibrilaçao atrial crĂ´nica submetidos Ă terapia de ressincronizaçao cardĂaca e aqueles com circuitos arritmogĂŞnicos sao exemplos de casos que comprovadamente se beneficiam da ablaçao
Ablaçao de arritmias cardĂacas por radiofrequĂŞncia em pacientes portadores de marcapasso cardĂaco definitivo e cardiodesfibriladores implantáveis (CDI)
Taquiarritimias supraventriculares e ventriculares podem ser observadas em portadores de marcapasso (MP) e a ablaçao por radiofrequĂŞncia Ă© indicada de modo semelhante a nao portadores de MP. Deve-se, porĂ©m, tomar alguns cuidados, pois esse tipo de procedimento pode alterar o gerador, os cabos-eletrodos e todo o funcionamento do MP, sendo necessária sua reprogramaçao, assim como dos cardiodesfibriladores implantáveis. Pacientes com fibrilaçao atrial crĂ´nica submetidos Ă terapia de ressincronizaçao cardĂaca e aqueles com circuitos arritmogĂŞnicos sao exemplos de casos que comprovadamente se beneficiam da ablaçao
Pneumopatia Secundária ao uso de Amiodarona
A amiodarona, droga amplamente utilizada, sobretudo em arritmias cardĂacas, nao está isenta de efeitos colaterais. Ainda que pouco freqĂĽente e com poucos casos descritos na literatura, a pneumopatia secundária ao seu uso tem incidĂŞncia estimada em 5 a 7%, a depender da dose utilizada. Doses superiores a 400mg/dia estao associadas ao aumento do nĂşmero de casos. As manifestaçoes clĂnicas podem variar de afecçao subaguda a quadro agudo com evoluçao progressiva, rápida e fatal. Este estudo relata dois casos de pacientes assistidas no Serviço de Eletrofisiologia e Marcapasso do Hospital de ClĂnicas da Universidade Federal de Uberlândia que apresentaram comprometimento pulmonar decorrentes do uso de amiodarona