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    Curva dos valores do indice de liquido amniotico em gestantes normais

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    Orientador: Jose Guilherme CecattiDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias MedicasResumo: O objetivo deste estudo foi elaborar uma curva de valores do índice de líquido amniótico em gestantes normais, da cidade de Campinas, de 20 a 42 semanas de gestação, e avaliar a associação destes valores com variáveis sociodemográficas e obstétricas. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo. Estudaram-se 2.868 gestantes normais, através da realização de um exame ultra-sonográfico obstétrico de rotina, incluindo a biometria fetal e também a medida do índice de líquido amniótico, pela técnica de Phelan (1987), modificada por Jeng (1990). Os dados foram analisados através de análise uni e multivariada da variação do índice de líquido amniótico e demais variáveis, com avaliação das diferenças pelos teste t de Student, teste de Kruskal-Wallis, teste Qui-Quadrado, análise de variância para medidas independentes, análise de regressão linear múltipla e construção dê uma curva dos percentis 2,5; 10, 50; 90 e 97,S dos valores do índice de líquido amniótico em relação à idade gestacional, posteriormente submetida a procedimento de alisamento, por ajustes polinomiais de segundo grau. Houve variação significativa do índice de líquido amniótico nas diferentes idades gestacionais, permanecendo sua mediana praticamente constante, em torno de 150 milímetros, das 20 às 33 semanas, quando iniciou-se um declínio, especialmente acentuado após a 38a semana. Não houve variação estatisticamente significativa quando avaliou-se isoladamente a associação do índice de líquido amniótico à idade materna, cor, escolaridade, hábito de fumar, paridade e presença de cicatriz de cesárea, nem quando a avaliação foi conjunta por análise multivariada. Conclui-se que a curva dos percentis 2,5; 10; 50; 90 e 97,5 dos valores do índice de líquido amniótico mostra um decréscimo significativo com a idade gestacional, especialmente após a 30a - 32a semanaAbstract: The purpose of this study was to elaborate an amniotic fluid index values curve in normal pregnant women of Campinas City, from the 20th to the 42nd week of gestation. It also aimed to evaluate the association between these values and the sociodemographic and obstetric variables. A descriptive study was perfomed for this purpose, and 2868 normal pregnant women were studied through routine obstetric ultrasound examinations, including fetal biometry and also the measurement of the amniotic flúid index, using the Phelan technique (1987), modified by Jeng (1990). The data was analyzed through the univariate and multivariate analysis of the amniotic fluid index variation and the other variables. The differences were evaluated by t-Student test, Kruskal-Wallis test, Chi-square test, analysis of variance for independent measurements, and linear and multiple regression analysis. The differences were also evaluated by fitting a curve of the percentiles 2,5; 10; 50; 90, and 97,5 of the amniotic fluid index values in relation to the gestational age, submitted afterwards to a smoothing procedure by quadratic polynomial adjustments. There was a significant variation of the amniotic fluid index in the differEmt gestational ages. However, the median remained practically constant around 150 millimetres, from the 20th to the 38th week. There wasn't a statistically significant variation when evaluating separately the association of the amniotic fluid index with mother' s age, color, education, smoking habit, parity, and the presence of cesarean section scars, not even when the evaluation was concurrent through multivariated analysis. It is concluded that the curve of the percentiles 2,5; 10; 50; 90 and 97,5 of the amniotic fluid index values show a significant decrease with the gestational age, especially afier the 30th - 32nd weeksMestradoTocoginecologiaMestre em Tocoginecologi

    Evolução das Características Ecográficas da Placenta, da Posição e da Apresentação Fetal em Gestações Normais. Evolution of Ultrasound Characteristics of Placenta and Fetal Position and Presentation in Normal Pregnancies.

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    Objetivo: avaliar as características ecográficas da gestação normal, segundo o grau, a localização e a espessura placentária, a apresentação e a posição fetal ao longo da segunda metade da gestação. Métodos: estudo descritivo, incluindo no mínimo 120 medidas em cada idade gestacional, de 2.868 gestantes normais da cidade de Campinas, por meio de exame ultra-sonográfico de rotina, considerando-se os critérios de Grannum, Berkowitz, Hobbins (1979) para a classificação do grau placentário e a medida da espessura placentária no local da inserção do cordão umbilical. Resultados: a placenta grau 0 foi mais comum até 31 semanas, o grau I apresentou maior freqüência após a 32ª semana e o grau II não foi observado antes da 32ª semana. A placenta grau III foi mais freqüente a partir da 36ª semana. A espessura placentária aumentou significativamente com a gestação. As localizações mais freqüentes foram a anterior e a posterior. A apresentação cefálica foi a mais freqüente em todas as idades gestacionais, com apenas 1% de apresentações pélvicas ao termo. A posição fetal mais freqüente foi a de dorso lateral esquerda, seguida da de dorso lateral direita. Conclusões: os fatores estudados tiveram distribuição similar à esperada para populações normais e podem servir como um padrão para a população brasileira.<br>Purpose: to evaluate the ultrasound characteristics of normal pregnancies, according to the placental maturity, local of insertion and thickness, fetal presentation and position during the second half of pregnancy. Methods: a descriptive study was perfomed, including at least 120 measures in each gestational age, in 2,868 normal pregnant women from Campinas, Brazil, studied through routine obstetric ultrasound examinations, with fetal biometry and placental evaluation, applying Grannum, Berkowitz, Hobbins (1979) criteria for placental maturity. Placental thickness was measured at the cord insertion site. Results: grade 0 placentas were more frequent up to 31 weeks and grade I after 32 weeks. Grade II did not appear until 32 weeks and grade III was more frequent after 36 weeks. The placental thickness significantly increased with gestational age and the most frequent placental locations were anterior and posterior. The cephalic presentation was the most frequent all gestational ages, with only 1% of breech presentation at term. The most frequent fetal position was fetal spine left side, followed by right side. Conclusions: the studied factors showed a similar distribution to that expected for normal populations and could be used as a standard for the Brazilian population
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