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    Classificação e tratamento de lesões de furca

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    Lesão de furca refere-se à destruição dos tecidos de suporte de dentes multirradiculares, caracterizado pela reabsorção óssea e perda de inserção no espaço inter-radicular. Fatores locais, como o acúmulo do biofilme, e predisponentes, como altura do tronco radicular, concavidades radiculares, entrada e localização da furca e projeções de esmalte encontram-se associados à destruição dos tecidos periodontais de modo que favoreça o surgimento da lesão de furca. Sua classificação é baseada na quantidade de destruição periodontal na direção horizontal presente na área inter-radicular. De acordo com Hamp, as lesões de furca classificam-se em: Classe I – caracterizada pela perda horizontal do tecido de suporte menor que 3 mm; Classe II – caracterizada pela perda horizontal do tecido de suporte maior ou igual a 3 mm; e Classe III – caracterizada pela perda horizontal dos tecidos de um lado a outro da furca. O tratamento dessas lesões tem por objetivo a eliminação do biofilme das superfícies expostas do complexo radicular e o estabelecimento de uma anatomia das superfícies afetadas que facilite o adequado autocontrole do biofilme, entretanto, o tratamento depende de fatores como anatomia radicular, anomalias, o dente e principalmente o grau de envolvimento de furca. Entre os tratamentos propostos podem ser citados: Raspagem e Alisamento Radicular (RAR), cujo objetivo é a descontaminação do cemento e a remoção de sítios com doença periodontal, Plastia de Furca, a qual consiste na redução horizontal do componente ósseo e dentário da entrada da furca com o objetivo de melhorar a anatomia radicular e facilitar o acesso à higienização; Tunelização, que resulta em uma furca totalmente aberta para obtenção do acesso à higiene; Ressecção Radicular, que é amputação/remoção radicular; Regeneração Tecidual Guiada (RTG), que elimina o contato das células dos tecidos epitelial e conjuntivo gengival com a superfície radicular nos estágios iniciais de cicatrização; e Enxerto Ósseo, que possibilita reconstruir a anatomia.Palavras-chave: Doença periodontal. Lesão de Furca. Periodontite crônica

    DISFUNÇÕES DA GLÂNDULA TIREOIDE E ODONTOLOGIA

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    A glândula tireoide é responsável pela produção dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), os quais são importantes ao crescimento, desenvolvimento e metabolismo celular. O hipotireoidismo é um estado clínico resultante de quantidades insuficientes ou ausência de hormônios tireoidianos circulantes, e o hipertireoidismo é um estado hipermetabólico causado pelo aumento da função da glândula tireoide e dos seus hormônios. Os objetivos neste trabalho são descrever as alterações que as disfunções da tireoide provocam na cavidade oral e demonstrar as implicações na odontologia do tratamento medicamentoso do hipo e do hipertireoidismo. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros de farmacologia e terapêutica. Entre as manifestações orais mais comuns relacionadas ao hipertireoidismo estão: alterações nos tecidos ósseos da face (osteoporose do osso alveolar), os dentes e maxilares se desenvolvem rapidamente, perda prematura dos dentes decíduos, erupção precoce dos dentes permanentes, cáries dentárias e doença periodontal. As alterações bucais encontradas no hipotireoidismo são: hipoplasia condilar, atresia maxilar ou mandibular, prognatismo maxilar, maloclusão, hipoplasia de esmalte e dentina, retardo na erupção dentária e no desenvolvimento radicular, hipossalivação, macroglossia, demora maior na reparação dos tecidos e cicatrização de úlceras em boca. Uma das abordagens terapêuticas mais utilizadas é por meio dos medicamentos, sejam eles para repor hormônios no caso do hipotireoidismo (levotiroxina), ou para inibir a síntese deles no caso do hipertireoidismo (propiltiouracila). O cirurgião-dentista deve atentar para os pacientes hipotireóideos que fazem reposição hormonal, porque toleram menos os analgésicos opióides, e para os pacientes com hipertireoidismo, tratados com propiltiouracila, porque podem se queixar de parotidites e úlceras bucais e apresentar quadros de agranulocitose. Os pacientes com hipertireoidismo não controlado são altamente sensíveis à adrenalina, e neles o emprego de anestésicos locais com adrenalina é formalmente contraindicado com o risco de surgimento de crise tireotóxica.Palavras-chave: Hipertireoidismo. Hipotireoidismo. Odontologia

    Moldagem funcional em prótese total utilizando material impregum (poliéter)

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    Moldagem em prótese total (PT) é um conjunto de atos clínicos que visam obter a impressão da área basal, por meio de materiais próprios e moldeiras adequadas, com o fim de obter um molde que represente o negativo das estruturas de interesse. O objetivo no presente estudo é realizar uma revisão de literatura mostrando a moldagem funcional em PT utilizando material Impregum (poliéter). Essa revisão foi realizada buscando material na base de dados Scielo. A principal finalidade da moldagem funcional é obter a retenção do futuro aparelho, com um bom assentamento da base da PT sobre a área basal, resultando em conforto ao paciente. Para obter resultados satisfatórios nas moldagens em PT, é necessária a confecção de moldeiras individuais, as quais devem ser provadas em boca, executando toda a movimentação da musculatura periférica a fim de não ocorrer deslocamento. O objetivo dessas moldeiras é receber o material para moldagem funcional a fim de obter a mais perfeita reprodução da área basal. Muitos materiais têm sido descritos, porém todos possuem vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas como um todo, com a finalidade de poderem ser eleitos. Os materiais à base de borracha são muito utilizados, estando presentes em quatro tipos básicos: silicone de condensação e de adição, polissulfeto e poliéter, os quais do ponto de vista clínico são materiais excelentes, pois possuem mínimas alterações dimensionais, permitindo uma moldagem rápida e de fácil manuseio. O poliéter é um material rígido, com menor resistência ao rasgamento e deformação, é hidrofílico e possibilita vários vazamentos. Suas desvantagens são o curto tempo de trabalho, o alto custo, a grande viscosidade, a compressão contra os tecidos de suporte e o fato de requerer alívios nas áreas retentivas. É fornecido em diferentes viscosidades e com dispensadores automáticos, contém uma pasta-base com polímero de poliéter e uma pasta aceleradora.Palavras-chave: Prótese total. Técnica de moldagem odontológica. Materiais para moldagem odontológica

    A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL PARA REALIZAR ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL

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    Diagnóstico situacional é compreendido como um processo de coleta e análise de dados colhidos do local e grupo que se irá trabalhar para conhecer sua realidade. Este trabalho descreve a percepção de 5 acadêmicas do terceiro período de odontologia sobre a importância em realizar o diagnóstico situacional antes da atividade de educação em saúde bucal em escolares. Na Escola Municipal de Joaçaba SC, as acadêmicas de odontologia coletaram informações, entre outras, relativas a hábitos alimentares, higiene das crianças e condições socioeconômicas de uma turma de 19 alunos do terceiro ano fundamental I. Com base nos dados coletados, constataram que o colégio possuía em sua maioria alunos de famílias de classe baixa, algumas tendo renda de menos de um salário mínimo por família e a maioria não tinha acesso a frutas. Observou-se ainda, a falta de nutricionista na determinação do lanche das crianças na escola (composto de leite e chocolate em pó com bolacha). Além disso, elas não tinham o hábito nem eram estimuladas a lavar as mãos. A partir destas constatações, decidiram realizar uma atividade de elaboração de uma salada de fruta (de preços acessíveis) pelos escolares, trabalhando higienização das mãos, higiene no preparo dos alimentos, alimentação saudável e menos cariogênica, destreza manual, organização, limpeza e trabalho em equipe. As acadêmicas de odontologia relataram que todas as crianças da sala participaram ativamente da atividade proposta, sem desviar a atenção do começo ao fim da atividade, entendendo a importância em lavar as mãos, interagindo e se surpreendendo por poderem construir uma sobremesa saudável sem grandes dificuldades, provando frutas que nem conheciam, aceitando ou recusando o novo sabor. As acadêmicas concluíram que a ideia surgiu pela percepção de criar uma atividade que suprisse as necessidades do grupo e o sucesso aconteceu pelo interesse em aprender algo inédito, possível, construtivo e proveitoso. Palavras-chave: Educação em Saúde Bucal. Motivação. Saúde Bucal. Avaliação

    RASTREAMENTO DE CÂNCER DE BOCA DIRECIONADO PARA TABAGISTAS NO MUNICÍPIO DE LUZERNA – SC

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    A laserterapia no tratamento e prevenção da mucosite oral radioinduzida e quimioinduzida

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    A mucosite oral é umas das complicações mais comuns e dolorosas induzidas pela radioterapia e/ou quimioterapia, sendo observada com muita frequência nos pacientes submetidos à quimioterapia em altas doses e à radioterapia na região de cabeça e pescoço. Essa toxicidade surge, em média, de sete a dez dias após a quimioterapia e a partir da segunda semana de radioterapia. No universo de modalidades terapêuticas, a terapia com o laser de baixa potência se destaca como uma alternativa eficaz na prevenção e no tratamento da mucosite oral, apresentando-se como um tratamento não traumático, de baixo custo e com bons resultados. Com este trabalho teve-se por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o cirurgião-dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes oncológicos e odontologia. As lesões de mucosite na cavidade oral são as complicações da terapia antineoplásica mais frequentes. Elas ocorrem pela alta sensibilidade das estruturas orais aos efeitos citotóxicos dos quimioterápicos e radioterápicos, afetando a capacidade do paciente de se alimentar, falar e realizar atividades diárias, incluindo promover a própria saúde bucal. O uso do laser de baixa potência tem proporcionado alívio da dor, controle de inflamação, manutenção da integridade da mucosa, melhor reparação tecidual e maior conforto ao paciente. Porém, deve-se estar atento à sua adequada utilização quanto ao tipo de laser, dose, frequência e momento de suas aplicações. O cirurgião-dentista tem um papel importante no diagnóstico das manifestações bucais e no controle dos sintomas das complicações orais advindas dos tratamentos neoplásicos, nos quais a laserterapia se mostrou benéfica, promovendo melhor qualidade de vida ao paciente.Palavras-chave: Odontologia. Mucosite Oral. Laserterapia

    Condições bucais dos pacientes renais crônicos

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    A Doença Renal Crônica (DRC) pode ser definida como uma lesão renal, com perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). As doenças renais têm implicações na prática odontológica, como, por exemplo, manifestações bucais, alterações metabólicas decorrentes da falência renal, restrições ao uso de determinados medicamentos e considerações referentes aos pacientes transplantados renais que fazem uso de medicação imunossupressora. O objetivo com este trabalho foi revisar a literatura sobre o assunto, abordando os principais aspectos de interesse para o cirurgião-dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados. Diante da literatura revisada observa-se que há alterações bucais como gengivite, palidez da mucosa (decorrente da anemia) e perda da demarcação na linha mucogengival. A xerostomia pode ser encontrada em decorrência da restrição de fluídos e efeitos colaterais da terapia medicamentosa (uso frequente de diuréticos), o que predispõe a doença cárie, a inflamação gengival, a candidíase e a sialoadenite supurativa aguda. Nos estágios finais da DRC, os altos níveis de ureia resultam na secreção de amônia na saliva, aumentando a susceptibilidade à estomatite com características clínicas semelhantes à Gengivite Ulcerativa Necrosante. Outras manifestações bucais têm sido mencionadas na literatura: eritema da mucosa bucal com pseudomembrana cinza ou ulceração gengival e da mucosa jugal, paladar metálico, disestesia dos lábios e língua, petéquias e equimoses, hipoplasia do esmalte, obliteração pulpar, queilite angular, aumento gengival, perda de inserção, além de máculas e nódulos, e algumas formas de candidíase em pacientes transplantados, líquen plano (decorrente da associação entre drogas diuréticas e ß- bloqueadores) e leucoplasia pilosa (secundária a drogas imunossupressoras). O cirurgião-dentista tem a responsabilidade pelo conhecimento das particularidades dos insuficientes renais crônicos prestando assistência clínica, proporcionando melhora da saúde sistêmica e, consequentemente, qualidade de vida dos pacientes.Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Alterações bucais.

    ATENDIMENTO ODONTOLOGICO EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN

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    Síndrome de Down (SD) é uma cromossomopatia causada pela trissomia do 21, tendo como características principais retardo mental e alterações morfofuncionais com aparente características físicas, necessitando de diferentes métodos de abordagem no consultório odontológico. Este trabalho tem por objetivo uma revisão de literatura sobre o assunto, enfatizando os principais aspectos de interesse para o Cirurgião-Dentista. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros relacionados a pacientes especiais e odontologia. As manifestações bucais na Síndrome de Down são variadas e incluem mandíbula e cavidade bucal pequenas, palato estreito, alto e ogival, macroglossia, língua fissurada, queilite angular, atraso na erupção dental, anomalias dentais (hipodontia, microdontia, taurodontia) e propensão ao desenvolvimento de cárie e, principalmente, da doença periodontal. Com raras exceções, alguns pacientes necessitam de cuidados especiais, tais como, atendimentos sob anestesia geral e controle de convulsões. Na maioria das vezes, são pacientes dóceis, de fácil manejo e que cooperam na medida das suas limitações. O apoio e incentivo familiar são fundamentais para a realização do tratamento odontológico. Se os cuidados preventivos fossem instituídos precocemente, estes indivíduos teriam uma saúde bucal adequada e uma qualidade de vida melhor.  O atendimento a pacientes com SD é bastante limitado. A falta de uma ação coordenada entre vários profissionais da área de saúde leva ao despreparo ou mesmo ao desconhecimento de como lidar com estes. O cirurgião dentista deve atentar para os pacientes com Síndrome de Down, tendo o conhecimento das características gerais, bucais e de comportamento destes pacientes, permitindo atuar com presteza e adequação.Palavras Chave: Odontologia. Pacientes Especiais. Síndrome de Dow

    DETERMINANTES DE OCLUSÃO E A RELAÇÃO COM A REABILITAÇÃO ORAL

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    É de comum característica a todo ser humano possuir estruturas anatômicas que guiam os movimentos mandibulares, sendo estes representados pelas articulações temporomandibulares e pelos dentes anteriores. Na literatura, são vários os determinantes da oclusão encontrados e explorados que têm como intuito principal um melhor entendimento da oclusão dentária. Entre eles pode-se citar os determinantes verticais, que influenciam na altura das cúspides e na profundidade das fossas. Já os determinantes horizontais influenciam na direção das cristas e sulcos nas superfícies oclusais, bem como na localização das cúspides. Um paciente que possua um aumento no trespasse horizontal tem como consequência uma diminuição da guia anterior, ou seja, menos componente vertical para a movimentação mandibular e mais planas as cúspides posteriores. Alguns procedimentos podem ser realizados pelo cirurgião-dentista para corrigir esse problema. Para o caso de pacientes bruxistas com perda de dimensão vertical, pode ser utilizada a prótese parcial removível overlay como tratamento provisório até que possa ser eleito o tratamento definitivo de melhor escolha. O processo de confecção de próteses parciais ou removíveis tem a capacidade de dar ao paciente uma nova condição oclusal, o qual passará por um processo de adaptação para que isso aconteça. Os diferentes métodos para que a dimensão vertical seja reestabelecida são de extrema importância para devolver ao paciente sua saúde oclusal. É preciso que haja um planejamento individual, pois, além de ser um tratamento extenso e demorado, depende do fator de readaptação do paciente. A reconstrução da guia anterior, além dos benefícios funcionais, proporciona ao paciente uma melhor estética.Palavras-chave: Oclusão dentária. Dimensão vertical. Reabilitação bucal. Odontologia

    LÍQUEN PLANO ORAL

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    O líquen plano é uma doença crônica autoimune mediada por linfócitos T que afeta o epitélio escamoso estratificado da mucosa oral, possuindo várias formas clínicas, o que dificulta o seu diagnóstico. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão da literatura ressaltando a etiopatogenia, os aspectos clínicos, histopatológicos, diagnóstico e tratamento do Líquen Plano Oral. A busca pelo conteúdo foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO e EBSCO e em livros de Patologia Oral. O líquen plano oral (LPO) afeta adultos de meia-idade com faixa etária de 30 e 60 anos, com predileção pelo sexo feminino e indivíduos da raça branca. Pouco se sabe sobre os mecanismos de desenvolvimento da doença, permanecendo sua causa desconhecida. As lesões se apresentam na forma de estrias brancas, placas ou pápulas brancas, eritema, erosões ou bolhas, sendo a mucosa jugal e dorso de língua os locais mais comumente afetados. O diagnóstico clínico somente poderá ser feito se a doença apresentar padrões clássicos, como lesões concomitantes na mucosa oral e na pele ou ainda lesões bilaterais na mucosa oral. Os achados histopatológicos do LPO incluem: Liquefação da camada basal, acompanhada por um intenso infiltrado linfocitário disposto em banda justa-epitelial, presença de corpúsculos eosinófilos na interface epitélio-tecido conjuntivo (corpos de Civatte), as cristas interpapilares podem estar ausentes, hiperplásicas ou, mais frequentemente, em forma de “dente de serra”; variações da espessura da camada espinhosa e graus variáveis de orto ou paraqueratose. O LPO é tratado com agentes anti-inflamatórios, principalmente, corticosteroides tópicos, e novos agentes e técnicas têm-se demonstrado eficazes. A transformação maligna do LPO e sua incidência exata permanecem controversas. O Líquen Plano oral é de especial interesse para o cirurgião-dentista pelo seu controverso potencial de malignização e pela possibilidade de estar associado ao vírus da hepatite C.Palavras chave: Líquen Plano.  Líquen Plano Oral. Diagnostico Bucal
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