34 research outputs found

    Nietzsche\u27s Eternal Recurrence as Untimeliness

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    The idea of the eternal recurrence is central to Nietzsche’s later teachings. In this paper, I argue that the life-transformative effects Nietzsche is aiming at with the eternal recurrence parallel the life-transformative effects he has already construed with the notion of “untimeliness” in his earlier writings. My interpretive thesis is mainly supported by the following claim: in both modes one repeatedly experiences the time of her life as a whole. That is, one lives her life in such a way that there is nothing to look forward or nothing to look backwards outside of the present life simply because life, as it is now, has meaning and as such it is affirmable in its own terms. In relation to the secondary literature, my interpretation resolves an issue that has drawn the attention of a few interpreters: how should we make sense of the eternal recurrence in a non-cosmological context

    Experiências Teórico-Didáticas na (trans)Formação Inicial de Professores de Língua no Contexto de COVID-19

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    A disciplina EM 118 - Metodologia do Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas Neolatinas: Espanhol, Francês e Italiano (1o. semestre de 2020, ofertada pelo Departamento de Teoria e Prática da Educação do Setor de Educação, em sua nova configuração, proporcionou muitas discussões entre os inscritos e deu origem a esta produção. A partir do posicionamento epistemológico apresentado, objetivamos discutir aqui algumas das metodologias de ensino-aprendizagem de línguas por meio de experiências reais dos alunos do curso de Licenciatura em Letras da UFPR, em um contexto de sala de aula virtual. Falamos e pensamos numa relação dialógica dentro do escopo dessa tentativa de fazer circular os conhecimentos compartilhados dentro de uma sala de aula (via Teams, via WhatsApp, Via UFPR Virtual), que está presente em grande parte dos documentos de ensino brasileiro – como a portaria n°. 4059, de 10 de dezembro de 2004, que autoriza as instituições de ensino superior a “introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial” e o Decreto n°. 9057/17, que substituiu o Decreto n°. 5.622, de 19 de dezembro 2005, regulamentando a Educação a Distância (EaD). Após a publicação da portaria MEC n°. 343, de 17 de março de 2020, a qual dispunha sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durasse a situação da pandemia, muitas discussões sobre a possibilidade da oferta de atividades remotas foram realizadas em plenárias departamentais, colegiados de curso e reuniões de conselhos setoriais. Tais debates culminaram na elaboração de uma minuta de resolução (n°. 44/2020), votada e aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE, que regulamenta, em caráter excepcional, as atividades didáticas das disciplinas que são ofertadas nas modalidades EaD ou parcialmente EaD, de estágio obrigatório, estágio não obrigatório e estágio de formação pedagógica, (...) dos cursos de educação superior, profissional e tecnológica da UFPR durante a suspensão do calendário acadêmico do primeiro semestre letivo de 2020. Amparada pela Resolução CEPE n° 44/20, a já citada disciplina pôde ser ministrada. Em nosso caso, de ensino remoto emergencial, as aulas foram mediadas, de forma síncrona, em tempo real, por meio da plataforma Microsoft Teams – que atendeu bem à demanda –, e de recursos como a UFPR Virtual. As aulas ocorreram uma vez por semana, com encontros de três horas-relógio de duração, destinadas aos debates e ao conteúdo, complementadas com outras três horas-relógio para a realização de atividades e leitura pela UFPR virtual. As metodologias de ensino, em tese, determinam que um método de ensino compreende os princípios usados pelos professores para permitir o aprendizado dos alunos. Para que um método de ensino específico seja apropriado e eficiente, ele deve estar relacionado à característica do aluno e ao tipo de aprendizado que ele deve proporcionar (BOHN, 2009). Esses métodos, essas práticas e essas técnicas de ensino devem levar em conta não apenas a natureza do assunto – no nosso caso, a língua –, mas também a forma como os alunos aprendem, interagem, significam, etc. Na escola de hoje, no entanto, a tendência é incentivar a criatividade, a tarefa, o saber fazer – como ensinar alunos se nós, professores, não formos, até certo ponto, criativos? O processo colaborativo, estabelecido entre professores, regente e auxiliar, e discentes regularmente matriculados, pôde permitir que o aluno participasse ativamente do seu próprio processo de aprendizagem, bem como do seu processo de formação enquanto futuro professor, conversando, opinando, dialogando entre si e ouvindo as opiniões dos demais. A colaboração estabelece uma conexão pessoal e profissional entre os alunos e o tópico de estudo e os ajuda a pensar de maneira menos tendenciosa, seja na relação com o professor, seja na relação com os colegas. E como lidar com tudo isso no atual contexto? As abordagens para o ensino podem ser amplamente classificadas e centradas no professor e no aluno. Podem ser centradas apenas no aluno. Podem ser centradas apenas no professor... Mas, afinal, qual metodologia? Centrar-se no professor? Centrar-se no aluno? A questão aqui é metodológica, para escapar do centrismo. Devemos, então, esquecer a centralidade tanto no sujeito que, em tese, "transmite o conhecimento", no caso do professor, quanto nos alunos vistos como "recipientes vazios", cuja função principal seria receber passivamente informações com o objetivo final de serem testados e avaliados... Afinal, eles não serão nossos colegas de profissão? Como recentemente abordou Lynn Mario (2020) – e que bem cabe neste espaço-tempo –, devemos pensar sobre o “ser”. Esse verbo nos “leva a pensar sem pensar”, pois normalmente pensamos de forma automatizada e temos uma tendência a achar que aquilo que fomos, somos e podemos ser é sempre igual. Nesse caso, acabamos nos esquecendo que o “ser” é algo contínuo, regado por mudanças. Não somos permanentes e necessitamos pensar o que é esse “ser”. Quando existem mudanças de paradigma, como a que vivenciamos e relatamos aqui, a tendência é se desesperar e esquecer o que se pode tirar de bom dessas mudanças, que muitas vezes são “impostas” e não premeditadas, como é o caso do cenário atual. Ainda sobre o discurso de Lynn Mário: “Não lamentar o que estamos perdendo e ver o que estamos ganhando, realmente, é uma grande oportunidade de ser diferente e de pensar diferente sobre diversos aspectos da vida” (2020, n.p.). Ao mesmo tempo que precisamos aprender ou retomar o que é “ser”, é necessário compreender e visualizar que estamos sempre em constante mudança e que essas mudanças “movem o mundo”, seja o mundo que está à nossa própria volta, seja o mundo de maneira geral. A oferta de uma disciplina, inicialmente híbrida, na modalidade remota, possibilitou, a todos os atores sociais envolvidos, transformar a própria identidade profissional. Nesse sentido, nos inserimos neste livro enquanto (trans)formadores de futuros (trans)formadores e, sobretudo, em processo de transformação recorrente – o professor tem de estar sempre em movimento. O desafio que será exposto é de um cenário atípico, em que nós todos – nós todos mesmo! – estamos inseridos e (re)pensando como viver, como fazer, como agir, como lidar, como ensinar etc. Todos nós estamos, de alguma forma e em algum nível, (re)pensando formas de fazer as coisas que fazíamos até então. E é nesse contexto, sobretudo nesse contexto de ensino e aprendizagem dentro de um curso de (trans)formação de professores, que estamos tentando (re)significar nossas práticas – tanto as nossas, professores, quanto a de vocês, alunos. O fato é que todos estão se (re)significando. E como parte de uma exposição do que acontece no tempo-espaço atual, é que queremos expor a experiência dos alunos em (trans)formação. Queremos expor a produção e o engajamento dos alunos que participaram desse processo colaborativo, de certa forma experimental, pois no nosso contexto de UFPR esse processo foi acelerado. Mas os alunos o receberam muito bem, com seus progressos, com suas demandas, com suas particularidades, em seus tempos etc., e foram justamente esses fatores que nos motivaram a pensar esta produção

    Os impactos do iam para o sistema único de saúde e para o Brasil / The impacts of iam for the unique health system and for Brazil

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    A partir da década de 1960 vem ocorrendo diminuição das doenças infecto-parasitárias (DIP) e aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a principal causa das Doenças Cardiovasculares (DCV). Dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2013 revelavam que o IAM foi a principal causa de morte por doença cardíaca no Brasil e os especialistas projetam que assim seja nos próximos anos caso medidas não sejam instituídas visando inverter essa curva. Dessa forma, é de importância obter atendimento pré-hospitalar rápido e eficiente reduzindo o tempo entre o início do evento isquêmico e necrose até o tratamento. Por isso, o objetivo deste trabalho é interpretar a prevalência do IAM em relação a regiões, sexo e idade no Brasil e o possível impacto disso nos custos pro sistema único de saúde (SUS). A metodologia utilizada foi uma revisão sistemática da literatura, usando como base de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico a partir das seguintes palavras-chaves: “IAM”. “incidência” e “prevalência”.

    Emergências hiperglicêmicas e seus impactos na sala de emergência: uma revisão de literatura / Hyperglycemic emergencies and their impacts in the emergency room: a literature review

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    Introdução: Hiperglicemia é uma causa muito comum nas emergências médicas, sendo uma alteração de descompensação do metabolismo. Os estados hiperglicêmicos agudos compreendem a cetoacidose diabética e o coma hiperosmolar hiperglicêmico não cetótico. Objetivo: Analisar as duas principais condições hiperglicêmicas, que representam um desafio para o clínico e o médico generalista em salas de emergências. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que incluiu estudos, com dados de pacientes em situação de emergência hiperglicêmica, publicados entre 2010 e 2020, disponíveis na íntegra em inglês, em espanhol ou em português, na base de dados LILACS, SciELO, PubMed, com os termos: “Hiperglicemia”, “Emergência”, “Departamento/Sala de emergência”, “Crise hiperglicêmica” e “Impactos”. Atenderam aos critérios de inclusão 19 artigos, os quais, após a leitura na íntegra, tiveram as informações sintetizadas, agrupadas por semelhanças ao tema e analisadas de forma descritiva. Resultados e discussão:  Crises hiperglicêmicas podem ocorrer em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, assim, requer manejo rápido e tratamento da causa base, visando evitar a mortalidade.

    Síndrome de Stevens-Johnson: uma doença dermatológica ou uma farmacodermia? / Stevens-Johnson Syndrome: a dermatological disease or a pharmacodermia?

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    INTRODUÇÃO: A síndrome de Stevens-Johnson refere-se à uma reação mucocutânea aguda caracterizada por necrose e descolamento extenso da epiderme. É uma síndrome rara e com etiologia desconhecida, relacionada sensibilidade a medicações ou a infecções por vírus como herpes simples e micoplasma. O quadro clínico se inicia com um exantema prodrômico morbiliforme disseminado com acometimento centrífugo envolvendo mucosas e evolui com necrose epidérmica e eritema e erupções dolorosas em mucosas. O diagnóstico é clínico e o tratamento é controverso, envolvendo corticosteroides, clorexidina oral e imunomoduladores. OBJETIVO: Entender a Síndrome de Steve Johnson relacionado com seus sintomas dermatológicos e suas etiologias farmacológicas. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão de literatura integrativa com dados coletados nas bases Scielo e Pubmed com 13 artigos coletados. DISCUSSÃO E RESULTADOS:. Foram descritos diversos fatores de risco que estão relacionados com a gravidade da apresentação da doença bem como a extensão da superfície corporal acometida. É importante ressaltar ainda as limitações das opções terapêuticas e a importância da assertividade das indicações para que não haja uma piora do quadro. CONCLUSÃO: a Síndrome de Steven Johnson é uma afecção rara, com potencial letalidade e apresenta como sintomas principais a descamação dérmica além de ulceração na mucos. Pode ser desencadeada principalmente pelo uso de medicações e em pessoas com fatores de risco. Poucos estudos foram realizados a respeito da síndrome e seu tratamento.

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost
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