13 research outputs found

    Eficácia de um programa de intervenção precoce com bebês pré-termo

    Get PDF
    O presente estudo teve por objetivo avaliar a eficácia de um programa de intervenção, com e sem treinamento das mães, no desenvolvimento de bebês pré-termo. Participaram do estudo 08 bebês pré-termo e suas mães, oriundos do Serviço de Acompanhamento e Intervenção em Bebês de Risco da cidade de São Carlos, SP. Os participantes foram divididos em dois grupos: 04 bebês participaram do grupo intervenção com orientação e treinamento das mães (grupo experimental - GE) e 04 bebês participaram do grupo intervenção sem orientação e treinamento das mães (grupo controle - GC). Os bebês foram avaliados pelo Inventário Portage, operacionalizado por um período de quatro meses, considerando as seguintes áreas: estimulação infantil, socialização, cognição, linguagem, autocuidados e desenvolvimento motor. Os dados foram submetidos à análise de regressão. Os resultados demonstraram que os bebês do GE obtiveram maior evolução dos comportamentos avaliados em relação ao GC

    Riscos biopsicossociais para o desenvolvimento de crianças prematuras e com baixo peso

    No full text
    A prematuridade (PT) e o baixo peso ao nascimento (BP) são fatores de risco para o desenvolvimento, assim como as variáveis psicossociais. Este estudo teve por objetivo descrever e analisar as relações entre variáveis psicossociais e de nascimento e o desempenho cognitivo, linguístico, motor e comportamental em crianças nascidas PTBP, com idade de 12 a 36 meses. Essas relações foram estudadas em 40 crianças PTBP, com 12-36 meses de idade, avaliadas pela Bayley-III Screening Test (BSID-III), e também em seus pais, que responderam ao Child Behavior Checklist (CBCL 1½-5 anos) e à entrevista para identificação de riscos biopsicossociais. Prontuários médicos também foram consultados. Identificou-se maior frequência de risco para problemas de desenvolvimento na área cognitiva e de linguagem expressiva. Destacam-se as correlações entre condições de nascimento e problemas de desenvolvimento, risco psicossocial severo e riscos à linguagem receptiva e a problemas comportamentais, bem como entre os últimos e riscos à linguagem expressiva e à cognição. Aponta-se a necessidade de monitoramento do desenvolvimento dessas crianças, com atividades de avaliação, estimulação precoce e atendimento familiar

    Avaliação das práticas e conhecimentos de profissionais da atenção primária à saúde sobre vigilância do desenvolvimento infantil Evaluation of practices and knowledge among primary health care professionals in relation to child development surveillance

    Get PDF
    O objetivo desta pesquisa foi avaliar os conhecimentos e práticas relacionados à vigilância do desenvolvimento da criança de 160 profissionais que atuam na atenção primária à saúde, no Município de Belém, Pará. Foram selecionados 40 médicos e 40 enfermeiros de Unidades Municipais de Saúde (UMS), e 40 médicos e 40 enfermeiros do Programa da Família Saudável (PFS). Na avaliação dos conhecimentos por meio da aplicação de teste objetivo, o percentual de acerto foi de 63,7% para médicos das UMSs, 57,3% para médicos do PFS, 62,1% para os enfermeiros do PFS e 54,3% para enfermeiros das UMSs. Na avaliação das práticas, apenas 21,8% das mães informaram que foram indagadas sobre o desenvolvimento dos seus filhos, 27,6% que o profissional perguntou ou observou o desenvolvimento da sua criança e 14,4% que receberam orientação sobre como estimulá-las. Concluímos que médicos e enfermeiros da atenção primária no Município de Belém apresentam deficiências nos conhecimentos sobre desenvolvimento infantil e que a vigilância do desenvolvimento não é realizada de forma satisfatória, sendo necessárias sensibilização e capacitação dos profissionais para esta prática.<br>In the present study, the practices and knowledge of 40 physicians and 40 nurses from municipal health care units (UMS) and 40 physicians and 40 nurses from the Family Health Program (FHP) in Belém, Pará State, Brazil, all of whom working in primary health care, were evaluated in relation to child development surveillance. Measures of knowledge of child development showed an average of 63.7% correct answers for UMS physicians, 57.3% for FHP physicians, 62.1% for FHP nurses, and 54.3% for UMS nurses. Only 21.8% of mothers attending appointments mentioned that the health care professional had asked about their children’s development, 27.6% of mothers reported that the health care professional had asked about or observed the child’s development, and 14.4% mothers reported having received instructions on how to stimulate their children’s development. According to this study, primary health care physicians and nurses in the municipality of Belém showed gaps in their knowledge of child development. Child development surveillance is not being conducted satisfactorily in primary health care in the municipality of Belém. It is thus necessary to raise the awareness of health care professionals concerning the problem and provide them with appropriate training
    corecore