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    Metamorfoses da dominação nos territórios rurais – qual a extensão das mudanças recentes nas regiões interioranas do Brasil contemporâneo?

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    O principal objetivo deste artigo consiste em compreender em que medida os resultados positivos alcançados pelo Brasil na primeira década do século XXI permitem afirmar uma superação dos bloqueios históricos que caracterizam a formação espacial brasileira (forte desigualdade e restrições à maior parte da população em acessar os trunfos necessários para participar com relativa autonomia da vida social e econômica do país), ou se, ao contrário, apesar dos avanços verificados, as formas tradicionais de dominação se metamorfoseiam e continuam a restringir a ampliação das liberdades fundamentais que deveriam ser franqueadas a qualquer cidadão (como ter acesso a fontes estáveis e seguras de renda, alcançar níveis razoáveis de informação, e escapar à morbidez precoce). Para isso, se analisa a evolução em longo prazo da configuração territorial do Sertão do São Francisco no Nordeste do Brasil

    Metamorfoses da dominação nos territórios rurais – qual a extensão das mudanças recentes nas regiões interioranas do Brasil contemporâneo?

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    O principal objetivo deste artigo consiste em compreender em que medida os resultados positivos alcançados pelo Brasil na primeira década do século XXI permitem afirmar uma superação dos bloqueios históricos que caracterizam a formação espacial brasileira (forte desigualdade e restrições à maior parte da população em acessar os trunfos necessários para participar com relativa autonomia da vida social e econômica do país), ou se, ao contrário, apesar dos avanços verificados, as formas tradicionais de dominação se metamorfoseiam e continuam a restringir a ampliação das liberdades fundamentais que deveriam ser franqueadas a qualquer cidadão (como ter acesso a fontes estáveis e seguras de renda, alcançar níveis razoáveis de informação, e escapar à morbidez precoce). Para isso, se analisa a evolução em longo prazo da configuração territorial do Sertão do São Francisco no Nordeste do Brasil

    Há mais pobreza e desigualdade do que bem estar e riqueza nos municípios do Matopiba

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    Este artigo apresenta os resultados de pesquisa realizada no Matopiba, como é conhecido o território situado na fronteira de expansão do agronegócio brasileiro na porção nordeste do bioma Cerrado. O objetivo é apresentar evidências que permitam contestar o discurso predominante entre as organizações empresariais do setor e no senso comum, segundo o qual o desmatamento representaria um custo inerente ao progresso econômico e social da região. Diferente disso, se demonstra que é a própria ideia de progresso econômico e social no Matopiba que poderia ser posta em questão, à medida que, juntamente com a elevação da produção, predominam índices de pobreza e desigualdade superiores às médias estaduais, uma dinâmica econômica fortemente concentrada e especializada, com baixa capacidade de criação de empregos e de fortalecimento de laços econômicos locais. O estudo se apoia em análise de dados secundários aplicados a todos os municípios do território e em pesquisa de campo realizada em quatorze municípios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com a realização de mais de 150 entrevistas com representantes de diferentes segmentos sociais

    HÁ MAIS POBREZA E DESIGUALDADE DO QUE BEM ESTAR E RIQUEZA NOS MUNICÍPIOS DO MATOPIBA/ There is more poverty and inequality than well-being and wealth in the municipalities of Matopiba/ Hay más pobreza y desigualdad que bienestar y riqueza en los municipios de Matopiba

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    Este artigo apresenta os resultados de pesquisa realizada no Matopiba, como é conhecido o território situado na fronteira de expansão do agronegócio brasileiro na porção nordeste do bioma Cerrado. O objetivo é apresentar evidências que permitam contestar o discurso predominante entre as organizações empresariais do setor e no senso comum, segundo o qual o desmatamento representaria um custo inerente ao progresso econômico e social da região. Diferente disso, se demonstra que é a própria ideia de progresso econômico e social no Matopiba que poderia ser posta em questão, à medida que, juntamente com a elevação da produção, predominam índices de pobreza e desigualdade superiores às médias estaduais, uma dinâmica econômica fortemente concentrada e especializada, com baixa capacidade de criação de empregos e de fortalecimento de laços econômicos locais. O estudo se apoia em análise de dados secundários aplicados a todos os municípios do território e em pesquisa de campo realizada em quatorze municípios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com a realização de mais de 150 entrevistas com representantes de diferentes segmentos sociais

    HÁ MAIS POBREZA E DESIGUALDADE DO QUE BEM ESTAR E RIQUEZA NOS MUNICÍPIOS DO MATOPIBA/ There is more poverty and inequality than well-being and wealth in the municipalities of Matopiba/ Hay más pobreza y desigualdad que bienestar y riqueza en los municipios de Matopiba

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    Este artigo apresenta os resultados de pesquisa realizada no Matopiba, como é conhecido o território situado na fronteira de expansão do agronegócio brasileiro na porção nordeste do bioma Cerrado. O objetivo é apresentar evidências que permitam contestar o discurso predominante entre as organizações empresariais do setor e no senso comum, segundo o qual o desmatamento representaria um custo inerente ao progresso econômico e social da região. Diferente disso, se demonstra que é a própria ideia de progresso econômico e social no Matopiba que poderia ser posta em questão, à medida que, juntamente com a elevação da produção, predominam índices de pobreza e desigualdade superiores às médias estaduais, uma dinâmica econômica fortemente concentrada e especializada, com baixa capacidade de criação de empregos e de fortalecimento de laços econômicos locais. O estudo se apoia em análise de dados secundários aplicados a todos os municípios do território e em pesquisa de campo realizada em quatorze municípios do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, com a realização de mais de 150 entrevistas com representantes de diferentes segmentos sociais

    Revista NERA (no. 47 dossiê 2019)

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