2 research outputs found

    Uso de analgésicos e antiinflamatórios em pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica tolerantes e intolerantes à aspirina Use of analgesics and anti-inflammatory drugs in patients with eosinophilic nasal polyposis tolerant and intolerant to aspirin

    No full text
    Com a introdução da aspirina como medicamento foram descritos diversos relatos de reações adversas. A associação de intolerância aspirínica (IA), polipose nasal (PNS) e asma foi inicialmente observada por Widals et al.(1922)¹, e posteriormente Samter & Beers (1967)². Esta intolerância se manifesta principalmente por obstrução nasal e/ou broncoespasmo, decorrente da inibição da ciclooxigenase-1 (COX-1) e conseqüente aumento de leucotrienos (LT). A intolerância também ocorre após a ingestão de outros antiinflamatórios não-esteróides (AINE), analgésicos, acetaminofen, corantes e aditivos alimentares e álcool. OBJETIVO: Analisar o risco do uso de analgésicos e antiinflamatórios em pacientes tolerantes e intolerantes à aspirina. Forma de Estudo: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Selecionou-se 45 pacientes não alérgicos, sendo 15 pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica tolerantes a aspirina (grupo TA), 15 pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica associada a IA, manifestada por broncoespasmo (grupo IA), e 15 pacientes sem polipose nasossinusal, que apresentavam desvio de septo nasal (grupo controle). A pesquisa de reações aos analgésicos (aspirina, dipirona e acetaminofen), a outros AINE, ao álcool, aos corantes e aditivos alimentares bem como de alguma outra droga ou químico, foi realizada através de interrogatório. Para se confirmar a ausência de IA no grupo TA e controle realizou-se teste de provocação oral a aspirina. RESULTADOS: Broncoespasmo foi a principal reação à aspirina nos pacientes portadores de polipose nasossinusal eosinofílica e esta manifestação ocorreu também com uso de acetaminofen (20%), álcool (27%), antiinflamatório não-esteróides (47%) e dipirona (47%). CONCLUSÃO: Nos pacientes portadores de polipose nasossinusal intolerantes à aspirina o diagnóstico de intolerância a outras drogas é importante. É também destacada a intolerância a dipirona e ao álcool, respectivamente, em quase metade e um terço destes pacientes.<br>Following aspirin introduction as medicine, several reports were described concerning adverse reactions after its ingestion. Widal et al. (1922)¹ were the first investigators to associate Aspirin intolerance (AI) with asthma and nasal polyps (NP) followed by Samter & Beers (1967)². Such intolerance was manifested mainly by nasal obstruction and/or bronchospasm related to the cyclooxygenase-1 (COX-1) inhibition and consequent overproduction of leukotrienes. This might also be triggered by the administration of other non-steroid anti-inflammatory drugs, acetaminophen, food dyes and additives and alcohol. AIM: To analyze the risks of the analgesics and anti-inflammatory drugs use in patients with eosinophilic nasal polyposis tolerant and intolerant to aspirin. STUDY DESIGN: Transversal cohort study. MATERIAL AND METHOD: 45 patients were selected # 15 suffering from eosinophilic nasosinusal polyposis, tolerant to aspirin (group TA); other 15 with eosinophilic nasosinusal polyposis associated with aspirin intolerance (group AI), and 15 patients without nasosinusal polyposis with septal deviation (control group). The presence of reaction to aspirin, dipyrone, acetaminophen, other non-steroids anti-inflammatory drugs, food dyes and additives, other drugs or chemical substances was detected by inquiry. To exclude aspirin intolerance in TA and control groups, oral provocation test with aspirin was carried out. RESULTS: Bronchospasm was the main aspirin reaction in patients suffering from eosinophilic nasosinusal polyposis and which also showed with ingestion of acetaminophen (20%), alcohol (27%), non-steroids anti-inflammatory drugs (60%) and dipyrone (47%). CONCLUSION: In patients with eosinophilic nasosinusal polyposis associated with aspirin intolerance it is important to do the diagnosis of intolerance to other drugs. The use of dipyrone and alcohol is worth attention, once its intolerance was observed in half and one third of the patients, respectively

    Perfil de citocinas e tipificação de HLA em pacientes com polipose nasossinusal tolerantes e intolerantes a aspirina Cytokines profile and HLA typing in tolerant and non-tolerant patients to aspirin with nasossinusal polyposis

    No full text
    A infiltração eosinofílica do pólipo nasossinusal (PNS) associado à intolerância aspirínica (IA) é característica relevante. Diversos mediadores participam da migração dos eosinófilos para os tecidos. A IA decorre do aumento da síntese de leucotrienos em indivíduos geneticamente susceptíveis. OBJETIVO: Analisar o perfil de citocinas e a tipificação de HLA-A, B e DR em pacientes com PNS tolerantes e intolerantes à aspirina. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: selecionando-se 45 pacientes: 15 portadores de PNS eosinofílica tolerantes à aspirina (grupo TA); 15 de PNS eosinofílica associada à intolerância aspirínica, manifestada por broncoespasmo (grupo IA) e 15 sem PNS, que apresentavam desvio de septo nasal (grupo controle). O perfil de citocinas (IL-2; IL-4; IL-5; IL-6; IL-8; IL-10; IFN-gama e TNF-alfa) foi pesquisado nos fragmentos de pólipo nasal ou de mucosa de concha média (grupo controle) através da reação reversa da cadeia de polimerase (RT-PCR). A tipificação de HLA-A, B e DR foi realizada através de teste sorológico de microcitotoxicidade ou por amplificação de DNA pela reação em cadeia da polimerase (PCR). RESULTADOS: A expressão de RNAm para as interleucinas 4, 5, 6, 8, 10, IFN-gama e TNF-alfa foi semelhante nos três grupos. A expressão de RNAm para IL-2 associou-se com a IA. Os pacientes portadores dos antígenos A11, B49, DR15 e DR13 apresentaram uma maior probabilidade de desenvolver polipose nasossinusal não relacionada à IA, enquanto os portadores de DR17 apresentaram uma maior probabilidade de desenvolver polipose nasossinusal associada à intolerância aspirínica (Tríade Aspirínica). CONCLUSÃO: A polipose nasossinusal associada à intolerância aspirínica (Tríade Aspirínica) mostrou associação significante com HLA- DR17 e IL-2, sugerindo um perfil de citocinas TH1.<br>The eosinophilic infiltration in the nasosinusal polyp associated with intolerance to aspirin is predominant feature. Several mediators play a role in the migration of the eosinophils to the tissues. The IA may be due to overexpression of leukotrienes in genetically susceptible subjects. AIM: The purpose of this study was to evaluate the cytokine pattern and HLA-A, B and DR typing in subjects with PNS tolerant and intolerants to aspirin. STUDY DESIGN: A transverse cohort study. MATERIAL AND METHOD: was conducted on 45 patients: 15 patients suffering from eosinophilic PNS and aspirin tolerance (group TA); 15 from eosinophilic PNS associated with aspirin intolerance, the latter manifested by bronchospasm (group IA), and 15 without PNS who had nasal septum deviation (control group). Cytokine pattern (IL-2; IL-4; IL-5; IL-6; IL-8; IL-10; IFN-gamma and TNF-alpha) was evaluated in samples from the nasal polyp or midlle turbinate mucosa (control group) of the patients using reverse transcription-polymerase chain reaction (RT-PCR). HLA-A, B and DR typing was performed using the serum microcytotoxicity test or by DNA amplification using polymerase chain reaction (PCR). RESULTS: mRNA expression for interleukines 4, 5, 6, 8, 10, IFN-gamma and TNF-alpha was similar in the three groups. mRNA expression for IL-2 was associated with IA. Patients with antigens A11, B49, DR15 and DR13 had a higher likelihood of developing PNS not-related to intolerance to Aspirin, whereas patients with DR17 had a higher likelihood of developing PNS associated with intolerance to Aspirin (Aspirin Triad). CONCLUSION: PNS associated with intolerance to Aspirin (Aspirin Triad) shows a significant association with HLA- DR17 and IL-2, suggesting a TH1-lymphocyte-activation pattern
    corecore