1,962 research outputs found
Reutilização de células imobilizadas na produção de hidromel
O hidromel é uma bebida alcoólica, obtida por fermentação do mel, que contém 8
a 18% (v/v) de etanol. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da reutilização
das células de Saccharomyces cerevisiae imobilizadas na produção de hidromel.
Foram utilizadas duas concentrações de alginato (2% e 4%), as células foram reutilizadas
em cinco fermentações. Como controlo, efetuou-se uma fermentação com células
livres. Em todos os ensaios monitorizou-se a fermentação diariamente através da
leitura da densidade óptica, determinação das unidades formadoras de colónias (UFCs)
e dos açúcares redutores. No final a qualidade do hidromel foi avaliada através da determinação
de vários parâmetros enológicos.
A acidez volátil do hidromel produzido com células livres foi inferior à do produzido
por células imobilizadas. Não se verificaram diferenças significativas entre os dois sistemas
de imobilização e entre as reutilizações. Na quinta reutilização das células imobilizadas
em 4% de alginato verificou-se um menor consumo de azoto. Não se verificaram
diferenças significativas para o rendimento em etanol, acidez total, SO2 e açúcares redutores
nas diferentes condições testadas. Em todos os sistemas, no final das fermentações
ficaram açúcares residuais que provavelmente são açúcares não fermentescíveis.
A imobilização das células reduziu o tempo de fermentação. Verificou-se que à medida
que aumentou o número de reutilizações o número de células no meio extracelular
foi superior, provavelmente devido à desintegração das esferas
A utilização de canções como recurso didático no ensino da iniciação musical
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de
Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ensino
de Música – Formação Musical e Música de Conjunto.O presente Relatório incide sobre a Unidade Curricular de Prática de Ensino
Supervisionada do Mestrado em Ensino de Música na variante Formação Musical e
Música de Conjunto, nas turmas de Iniciação Musical III e Coro Juvenil, no
Conservatório Regional de Música da Covilhã.
Numa primeira parte do Relatório centramo-nos no conhecimento do contexto, da
escola e do ensino. São apresentadas descrições e apontamentos sobre as aulas
durante o nosso desempenho como docente nas disciplinas de Iniciação Musical III e
Coro Juvenil, assim como são disponibilizadas as planificações e as grelhas de
observação construídas para avaliação do desempenho dos alunos no contexto
escolar.
Na segunda parte, apresentamos um Estudo de Investigação enquadrado na
Prática de Ensino Supervisionada sendo abordado o tema: “ - A Utilização de Canções
como Recurso Didático no Ensino da Iniciação Musical”.
A questão de investigação orientadora do estudo foi a seguinte:
-“ São as canções um recurso didático privilegiado no ensino e aprendizagem da
Iniciação Musical?”
Traçamos o seguinte objetivo com vista a obter a resposta para a questão:
- Compreender se o recurso a canções pode desenvolver nas crianças as
competências musicais essenciais na Iniciação Musical.
Foi desenvolvida uma metodologia que permitiu, através do uso de canções, a
aprendizagem dos elementos essenciais da música e estimular a motivação e o
interesse das crianças durante a aprendizagem.
A investigação baseou-se essencialmente nas observações diretas registadas na
sala de aula e na análise das fichas didáticas fornecidas aos alunos no âmbito do
trabalho com as canções que fazem parte do objeto de estudo deste Projeto de Ensino
Artístico.
Elaborámos uma grelha de observação, onde foi registada a avaliação e o
desempenho dos alunos. As duas grandes categorias da grelha de observação são a
perceção sonora, subdividida em três subcategorias: melodia, ritmo e dinâmica
musical, e o interesse e motivação, subdividida em quatro categorias: abertura
perante a novidade, espirito de cooperação, esforça-se/empenha-se e
assiduidade/pontualidade.
Após a análise a estas grelhas de observação, foi feita a média de cada parâmetro
do total das aulas observadas, atribuindo-se valores aos diferentes tipos de
classificação compreendidos entre 1 e 4, respetivamente aos níveis fraco, satisfaz,
bom e muito bom. Em todos os parâmetros avaliados, a média dos resultados obtidos
foi de bom ou muito bom, podendo-se afirmar que os objetivos por nós propostos
X
foram alcançados, podendo assim concluir que as resposta à questão “São as canções
um recurso didático privilegiado no ensino e aprendizagem da Iniciação Musical?”, é
sim, as canções podem considerar-se um recurso privilegiado no ensino e
aprendizagem da Iniciação Musical.Abstract: The present report focuses on the Course of Supervised Teaching Practice in
Teaching Master’s Degree of Music Education in the Musical Training and Set Music
variant, in Musical Initiation III and Youth Choir classes at the Regional Conservatory
of Music in Covilhã.
In the first part of the report we focus on the knowledge of the context of school
and education. Descriptions and notes on the lessons during our performance as
teachers are presented in the disciplines of Musical Initiation III and Youth Choir, as
well as the lesson plans and constructed observation grids are available for the
evaluation of students performance in the school context.
In the second part, we present an Investigational Study framed in the Supervised
Teaching Practice with the following issue being approached: "- The Use of Songs as a
Didactic Resource in Teaching Musical Initiation ".
The question of the guiding investigation of the study was the following:
- “Are the songs a privileged educational resource in teaching and learning of
Musical Initiation?"
We trace the following objective in order to get the answer to the issue:
- To understand if the use of songs can develop in children the essential musical
skills in Musical Initiation.
It was developed a methodology which allowed, through the use of songs, learning
the essential elements of music and stimulate motivation and interest of children
during learning.
The research is mainly based on direct observations recorded in the classroom
and on the analysis of the didactic records provided to the students under the scope
of the present work with the songs that are part of the object of study of this artistic
education project.
We elaborated a grid of observation, where the students’ assessment and
performance were recorded. The two major categories of the observation grid are the
sound perception, subdivided into three subcategories: melody, rhythm, and musical
dynamics, and the interest and motivation, subdivided into four categories: openness
to novelty, spirit of cooperation, strives/committed and assiduity/punctuality.
After analyzing these observation grids, the average of each parameter of the total
observed classes was made, by assigning values to different types of rating between 1
and 4, respectively to weak, satisfying, good and very good levels. In all the evaluated
parameters, the average of the obtained results was good or very good, and we can
say that the objectives proposed by us have been achieved, and thus conclude that the
answer to the question "Are the songs a privileged educational resource in teaching
XII
and learning of Musical Initiation?" is yes, the songs can be considered a privileged
resource in teaching and learning Musical Initiation
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Effect of 0.2% peracetic acid disinfection on the horizontal dimension of implant framework indexed with two autopolymerized acrylic resins.
BackgroundTo minimize misfit between prosthesis and implant, the welding of the implant fixed partial denture (IFPD) framework is recommended and autopolymerized acrylic resin (AR) is the material of choice for the indexing process. As for any prosthetic device that comes into contact with saliva and blood in the oral cavity, IFPD indexed with AR must be disinfected before sending to the laboratory. However, disinfection procedures are often neglected for fear of shrinkage or distortion caused by a dimensional change of the acrylic resin. Peracetic acid is a high-level disinfectant agent at low concentrations and immersion time, with no reported toxic residues, and it is not inactivated in the presence of organic matter when compared to other disinfectants. This study aimed to evaluate the influence of 0.2% peracetic acid disinfectant solution after different storage media and times on the horizontal dimension of IFPD frameworks indexed with AR.Material and methodsIFPD frameworks were indexed with two AR: group 1 Duralay and group 2 Pattern Resin LS. Each group was further divided into five subgroups according to disinfection procedure and storage medium: no disinfection and dry storage, no disinfection and water storage, 0.2% peracetic acid disinfection and water storage, 0.2% peracetic acid disinfection and peracetic acid storage, and 0.2% peracetic acid disinfection and dry storage. The horizontal dimension of the specimens and an average was established for analysis. Measurements were performed at four different storage times (hours): T0, T24, T48, T168.ResultsNo statistical differences were found when T0 was compared to T168 for Pattern resin groups submitted to disinfection and storage in water (group 2b, p = 1.000) or peracetic acid solution (group 2c, p = 0.352). For Duralay groups, the use of peracetic acid solution did not affect the horizontal dimension of the specimens when T0 was compared to T168 only with water as a storage medium (group 1b, p = 1.000). Additionally, T0 did not differ from T24 for groups 1c (p = 0.553), 2b (p = 1.000), 2d (p = 0.234), and 2e (p = 1.000) and from T48 for groups 1d (p = 0.118) and 2b (p = 1.000).ConclusionWithin the studied conditions, the use of 0.2% peracetic acid can be safely used as a disinfectant solution regarding dimensional stability of AR-indexed IFPD until 7 days of storage. Horizontal discrepancies are dependent on acrylic resin type, time, and medium of storage
SAÚDE DO TRABALHADOR: POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL, DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA À ERA VARGAS
Fonseca, Ana Paula Lopes de Abreu; Passos, Joanir PereiraDescritores: Enfermagem, Saúde do trabalhador, História da enfermagemINTRODUÇÃO O presente estudo, que possui como objeto as políticas públicas em saúde do trabalhador, enfoca as conseqüências que as reivindicações de movimentos trabalhistas europeus, principalmente ingleses, entre os séculos XVII e XX, propiciaram ao trabalhador brasileiro nos primórdios do Brasil República até o final da Era Vargas.OBJETIVO Descrever as políticas públicas relacionadas à saúde do trabalhador no período entre a Proclamação da República do Brasil (1889) e a Consolidação das Leis Trabalhistas (1943).METODOLOGIA Trata-se de pesquisa histórica, uma vez que o estudo delimita e se propõe a investigar um determinado período da história do Brasil. As fontes utilizadas foram, principalmente, Legislações relacionadas ao tema. Foram incluídos no estudo leis, decretos e portarias compreendidos no recorte histórico de 1889 a 1943, e, portanto, excluídas as legislações que não possuem relação ao período anteriormente citado. Ainda foram utilizados autores que discutem o objeto em questão a fim de aprofundar o embasamento teórico.RESULTADOS A abolição da escravidão, no Brasil, em 1888, aliada à Proclamação da República, em 1889, propiciou uma nova visão acerca da economia do país com a entrada de imigrantes europeus e com o início da industrialização do Brasil, no início do século XX. Com o desordenado crescimento da população em torno dos locais de trabalho, unido ao aumento da migração de famílias de outros locais do Brasil para as regiões onde se concentravam as oportunidades de trabalho, cresce também o índice de mortalidade da classe trabalhadora, ligado, principalmente, às condições insalubres dos ambientes de trabalho, que favoreciam o aparecimento e a rápida disseminação de doenças infecto-contagiosas. A redução do número de trabalhadores significava risco para a economia do país. Por isso, o presidente Rodrigues Alves, promove uma série de ações públicas em saúde para combater determinadas epidemias como a epidemia de malária e de varíola e para remodelar a cidade do Rio de Janeiro, até então capital do Brasil. Além disso, estabelece a fiscalização de ambientes de trabalho e de portos, uma vez que significavam foco de disseminação de doenças infecto-contagiosas1,2. Iniciam então, no Brasil, as ações ligadas diretamente à saúde do trabalhador por receio das conseqüências negativas que o adoecimento da massa trabalhadora traria para a economia do jovem Brasil República. Surge, assim, em 1919, a Lei nº 3724, que dispõe sobre as obrigações do empregador quando ocorre o acidente de trabalho, assegura a responsabilidade do empregador pela integridade física do empregado, estabelece diferenças entre morte, incapacidade permanente e incapacidade temporária parcial e total, exige a intervenção policial para cada processo envolvendo acidente de trabalho. No entanto, a Lei não abrangia as doenças relacionadas ao trabalho nem dava garantia de pagamento de indenização ao trabalhador acidentado3. Em 1923, foram instituídas as Caixas de Aposentadorias e Pensões através do Decreto nº 4682. De acordo com este Decreto os trabalhadores tinham direito a aposentadoria e pensão, além de auxílio médico, que se estendia aos familiares e compra de medicamento por preço especial, através de contribuição mensal dos empregadores e dos empregados aos fundos da Caixa. O trabalhador poderia receber a aposentadoria também por invalidez. Em caso de acidente relacionado ao trabalho, o trabalhador recebe indenização da Caixa, além de ter direito a aposentadoria por invalidez, caso o acidente o incapacite total e permanentemente. A pensão é garantida ao familiar, respeitando a ordem de sucessão legal, em caso de falecimento do empregado ou aposentado que contribuiu por 10 anos ou mais4. No primeiro ano de mandato do presidente Getúlio Vargas, em 1930, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. E ainda, cria os Institutos de Aposentadorias e Pensões – IAP – através do financiamento tripartite, entre Estado, empregador e empregado, ligados às classes trabalhadoras, sendo o primeiro o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Marítimos – IAPM, em 19335. Além disso, foi promulgada uma Constituição em 1934 e outra Constituição em 1937, esta última abrangendo questões trabalhistas, estabelecendo, por exemplo, a carga horária diária de trabalho de oito horas, o direito a férias remuneradas e a descanso semanal aos domingos6. Em 1939 é criada a Justiça do Trabalho e em 1943, o Decreto-Lei nº 5452 que estabelece a Consolidação das Leis Trabalhistas. Esta dispõe sobre normas de regulamentação do trabalho de modo a garantir direitos e deveres ao empregado e ao empregador, que visem à adequação dos processos de trabalho. Desta forma, garante ao trabalhador a jornada diária de trabalho de no máximo 08 horas e de descanso de no mínimo 11 horas consecutivas, o cumprimento do horário de almoço para jornadas diárias de no mínimo 06 horas, o adicional no salário por exposição ocupacional a ambientes insalubres e perigosos, de acordo com o grau de insalubridade e de periculosidade, a fiscalização de ambientes de trabalho por órgãos competentes, além de estabelecer que sejam criadas Normas Regulamentadoras para determinados temas da área de segurança e saúde do trabalhador7. Tais normas foram criadas após a Era Vargas, que durou 15 anos, em 1978, através de Portarias, 28 das 33 Normas Regulamentadoras – NR, além de 05 Normas Regulamentadoras Rurais – NRR. Deste modo, surge uma nova concepção de saúde ocupacional, que unida aos pensamentos sanitaristas de representantes da área da saúde pública das décadas de 70 e 80 promulgam a Carta Magna em 1988, vigente até os dias atuais, incluindo nela a saúde do trabalhador.CONCLUSÃO As lutas por melhorias das condições de trabalho se iniciaram na Europa, no século XVIII, através de rebeliões de camponeses franceses, que contribuíram para a Revolução Industrial na Inglaterra e, posteriormente, através de revoltas de trabalhadores da era industrial, berço dos sindicatos de classes de trabalhadores em diversos países. De certo modo, tais manifestações encorajaram e embasaram mudanças em solo brasileiro no período do início do Brasil República, quanto a ações de segurança e saúde no trabalho. Estas mudanças propiciaram ao Brasil o crescimento de sua economia, uma vez que diminuíram os índices de mortalidade por doenças ocupacionais e por acidentes de trabalho, além de ter contribuído para diminuição da disseminação de pestes e doenças infecto-contagiosas que afetavam a população, principalmente a classe trabalhadora. As conquistas deste período foram essenciais para a saúde do trabalhador, pois garantiram a inclusão da discussão deste assunto na Carta Magna de 1988, o que torna o tema alvo de políticas públicas que estabeleçam normas para assegurar a segurança e a saúde ocupacional. No entanto, ainda há um caminho a se percorrer, de modo que sejam efetivadas as ações propostas por tais políticas e sejam fiscalizadas quanto ao seu cumprimento, não somente pelo Estado e pelos empregadores, mas também pelo reconhecimento destas, pelo próprio trabalhador, como essenciais para sua segurança no ambiente de trabalho.REFERÊNCIAS 1. ALENCAR C, CARPI L, RIBEIRO MV. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico; 1996. 467p.2. BUENO, E. Brasil: uma História. A incrível saga de um país. São Paulo: Ática; 2002. 445p.3. JUNIOR, MF. Saúde no trabalho. Temas básicos para o profissional que cuida da saúde dos trabalhadores. São Paulo: Rocca; 2000. 357p.4. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para assuntos Jurídicos. Decreto nº 4682. Regulamenta a criação das Caixas de Aposentadoria e Pensões. Brasília: DF; 1923.5. JUNIOR, KF. Programa de Saúde da Família (PSF) comentado. Goiânia: AB Editora; 2003. 124p.6. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Constituição dos Estados Unidos do Brasil. Brasília: DF; 1937.7. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto-Lei N.º 5.452. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília: DF; 1943
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Calcifying odontogenic cyst : a 26-year retrospective clinicopathological analysis and immunohistochemical study
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A avaliação proteica do humor aquoso (HA) pode ser utilizada como método diagnóstico nas uveítes. Entretanto, estudos sobre as proteínas nesse fluido, em equinos hígidos, são escassos e apresentam variações conforme a metodologia empregada. Dessa forma, objetivou-se realizar a análise proteica e citológica do HA nessa espécie, bem como verificar sua correlação com as proteínas plasmáticas. Foram avaliados 13 equinos adultos (26 olhos), sem raça definida, machos ou fêmeas. Mediante aqueocentese, foi coletado 0,5 mL de humor aquoso de cada olho. Cada amostra foi encaminhada para quantificação proteica pelo método de Bradford modificado e pela eletroforese em gel de poliacrilamida - dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE), bem como para avaliação citológica. Por meio de venopunção, coletou-se sangue para determinação da concentração de proteínas séricas. Treze olhos (50% das amostras) apresentaram valor proteico médio de 40,3 mg/dL±6,45 e a eletroforese demonstrou presença de proteínas de massas mais elevadas que 43 KDa. Houve ausência de células em 96,15% das amostras (25 olhos). Equinos hígidos apresentaram baixa concentração de proteínas no HA. Já a correlação entre proteína no humor aquoso/proteína plasmática total foi de 0,56%.Evaluation of equine aqueous humor (AH) proteins can help the diagnosis of uveitis. However, studies on proteins in this fluid in healthy horses are scarce and present variations according to the methodology employed. This study aimed to perform protein analysis and cytology of equine aqueous humor of healthy horses and verify its correlation with plasmatic proteins. Thirteen adult horses (26 eyes), mixed breed, male or female were evaluated. A volume of 0.5 mL of aqueous humor was collected through aqueocentesis from both eyes. The samples were submitted to protein quantification by modified Bradford method and to sodium dodecyl sulphate - polyacrylamide gel electrophoresis (SDS-PAGE), and to cytological evaluation. Blood was collected for determination of plasmatic protein concentration. Thirteen eyes (50% of the samples) had values larger than zero by the Bradford method, with an average of 40.3 mg/dl±6.45. Electrophoresis showed presence of higher masses of proteins (43 KDa). There were no cells in 96.15% of the samples (25 eyes). Healthy equines presented low protein concentration in the HA. The ratio between protein concentration in the aqueous humor / total plasma protein of 0.56%
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