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A vivência do pai no processo de reabilitação da criança com deficiência auditiva
Este estudo visou investigar as vivências emocionais e mecanismos de defesa de pais de crianças com deficiência auditiva. Foram entrevistados 12 genitores masculinos, de 25 a 38 anos, com escolaridade de primeiro grau incompleto a superior incompleto. Dos entrevistados, sete eram pais de filhos únicos, três, pais pela segunda vez e um pai pela terceira vez da criança com necessidade específica. As respostas foram categorizadas e analisadas com base no referencial psicodinâmico e apresentam vivências de choque, ansiedade e angústia e o uso de mecanismos de defesa frente ao diagnóstico e implicações da deficiência. As defesas constatadas foram analisadas como reações situacionalmente esperadas, podendo favorecer formas mais realistas de enfrentamento posterior. Sugere-se que, assim como mães, pais vivenciam impacto e dificuldades emocionais frente ao diagnóstico de seus filhos. Diferenças de papéis familiares facilitam ao pai um menor envolvimento na educação da criança, devendo-se valorizar a sua importância no processo de reabilitação.This study aimed to investigate the emotional experiences and defense mechanisms of hearing impairment children parents. Twelve male genitors aged from 25 to 38 were interviewed. Their school levels were from incomplete elementary school to incomplete superior degree. Among the interviewees, seven have only one child; three of them have two children, and one has three children , one of them with specific needs. The answers were categorized and analyzed according to the psychodynamic referential basement, and they have shown experiences of shock, anxiety and anguish, the use of defense mechanisms facing the diagnosis, and the deficiency implications. The evidenced defenses were analyzed as environmentally expected reactions that can lead parents to more realistic ways for facing later confrontation. It's suggested that, such as mothers, fathers also experience the impact and emotional difficulties concerning their children's diagnosis. The different family roles puts fathers apart from children's education, but their contribution to the rehabilitation process must be recognized