SÍNDROME DA FRAGILIDADE NO IDOSO: EVIDÊNCIAS PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM

RESUMO: Objetivo: avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre a prevalência e fatores associados à Síndrome da Fragilidade do Idoso e as intervenções de enfermagem. Metodologia: levantamento bibliográfico por meio da realização de uma revisão integrativa. Resultados: Os estudos pesquisados demonstraram de 8 a 74% idosos frágeis. A fragilidade esteve associada a idade avançada, baixa escolaridade, baixa renda, sexo feminino, declínio da função cognitiva, incapacidade funcional para atividades da vida diária, evento queda, autopercepção da saúde negativa, uso de medicamento, presença de doenças crônicas, hospitalização no último ano, e maior número de complicações clínicas. Quanto aos cuidados de enfermagem destacou-se a prevenção e avaliação da síndrome, promoção da saúde e aprofundamento nas pesquisas sobe Sindrome da Fragilidade nos idosos, afim de subsidiar a implementação de políticas públicas voltadas a esse problema e inclusão da família no contexto da fragilidade. Conclusão: pesquisas que abordem a prevalência e os fatores associados a Sindrome da Fragilidade nos idosos são necessários, a fim de alcançar uma melhor avaliação da qualidade do cuidado

FATORES DETERMINANTES NA ESCOLHA DE USUÁRIOS POR SERVIÇO HOSPITALAR NO ACESSO A REDE DE SAÚDE

Objetivo: Analisar os fatores determinantes da escolha de usuários quanto a um serviço de saúde hospitalar. Método: Pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva, realizada em 2008, no serviço de Pronto Atendimento de um hospital na região sul do Rio Grande do Sul, com 19 usuários, por meio de entrevista semiestruturada. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande – FURG, conforme Parecer nº 26/2008. Resultados: O identificado como acolhimento, vínculo, higienização do local, resolutividade do serviço, encaminhamento e orientação médica foram fatores na escolha dos usuários pelo serviço hospitalar. Discussão: A escolha do usuário ainda é determinada pelo modelo hegemônico de atenção. Conclusões: O estudo pode ser usado como dispositivo de problematização do acompanhamento do usuário no sistema de saúde e da rede de atenção