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    Avaliação de extratos vegetais em formulações farmacêuticas no tratamento da otite externa canina

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    A otite externa é um dos problemas mais frequentes dentro da dermatologia veterinária. Os produtos comerciais comumente utilizados apresentam antimicrobianos nas formulações, que podem induzir resistência bacteriana em casos crônicos ou recidivantes. Desta forma, os produtos otológicos compostos por extratos vegetais tornam-se uma alternativa viável e com menos efeitos deletérios. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial terapêutico de duas formas farmacêuticas a base de extratos vegetais das plantas urucum (Bixa orellana) e trigo (Triticum aestivum) no tratamento da otite externa canina. Extratos oleosos de urucum e trigo foram usados na formulação do composto LCFO 1001 e extratos etanólicos das mesmas plantas foram usados para o composto LCFO 1002. Foram utilizados 44 cães com sinais clínicos de otite externa, os quais foram avaliados por otoscopia e citologia. Os cães foram divididos aleatoriamente em 3 grupos LCFO 1001 (n=16), LCFO 1002 (n=14) e grupo controle (n=14) sendo tratados uma vez ao dia durante 10 dias e reavaliados nos dias 3, 5, 7 e 10. Foi estabelecido um score de 0 a 3 de acordo com cada sinal clínico. Após 10 dias de tratamento houve redução dos sinais clínicos em todos os grupos, observou-se a equivalência dos compostos LCF0 1001 e LCFO 1002 com um produto ceruminolítico comercial. Também foi possível observar a redução no número de animais infectados por Malassezia pachydermatis e Staphylococcus pseudointermedius. Estes resultados comprovam que os compostos possuem ação na redução dos sinais clínicos da otite externa canina, assim como possuem ação antimicrobiana
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