23 research outputs found

    Produção do parasitoide da vespa-da-galha-do-eucalipto, Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae).

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    A praga exótica Leptocybe invasa Fisher e La Salle (Hym.: Eulophidae), conhecida como vespa-da-galha-do-eucalipto, é originária da Austrália. A fêmea de L. invasa causa galhas em nervuras centrais das folhas, pecíolos e ramos de plantas de Eucalyptus spp. Como estratégia de manejo, o Brasil importou pelo LQCL, de Jaguariúna-SP o parasitoide Selitrichodes neseri Kelly e La Salle (Hym.: Eulophidae) da África do Sul, em 2015. Um passo importante é a multiplicação em laboratório e liberação deste agente biológico em campo para o controle de L. invasa. Este trabalho teve por objetivo determinar a quantidade de parasitoides S. neseri produzidos em mudas de E. grandis x E. camaldulensis em laboratório. O experimento consistiu em três tratamentos (gerações do parasitoide), sendo cada gaiola uma repetição, com a 1ª geração contendo 31 repetições, 10ª geração, com 8 repetições, e 20ª geração, 10 repetições. Os parasitoides foram liberados no interior das gaiolas contendo duas mudas com galhas causadas por L. invasa para realização do parasitismo. Os parasitoides foram alimentados com mel puro e as mudas de eucalipto foram irrigadas a cada dois dias. A criação do parasitoide foi mantida em sala climatizada (T: 25 ± 2ºC; UR: 70 ± 10% e fotofase: 12 h). O número de parasitoides foi quantificado diariamente a partir do 17º dia após a liberação de S. neseri nas gaiolas, quando se verificou a emergência de adultos. As gerações F1, F10, F20 apresentaram 1.856; 344 e 995 de emergência de adultos de S. neseri, e uma média de parasitoides emergidos por gaiolas de 59,87; 43,00; 99,50, respectivamente, mostrando que as melhores gerações foram F1 e F20. Este estudo é importante para visualizar o andamento da criação desse parasitoide, bem como utilizar esses dados para a melhoria e aumento dessa criação em laboratório para controle de L. invasa em campo

    Liberações de Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae) para controle de Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) em eucalipto.

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    A praga exótica Leptocybe invasa Fisher & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae), conhecida como vespa-da-galha-do-eucalipto, é originária da Austrália e vem causando danos severos em plantios de Eucalyptus spp. no Brasil. Com isso, realizou-se a importação do parasitoide Selitrichodes neseri Kelly & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae). A importação foi realizada pelo Laboratório de Quarentena ?Costa Lima?, a qual foi solicitada pelo PROTEF/IPEF. O objetivo desse trabalho foi realizar liberações de S. neseri em plantas de Eucalyptus grandis x Eucalyptus camaldulensis e de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis para avaliar a adaptação deste parasitoide em campo. Foram liberados parasitoides de S. neseri em dois arboretos distintos localizados na Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, Campus de Botucatu. No arboreto1, em 02 de junho de 2015, foram liberados 151 parasitoides em ramos de E. grandis x E. camaldulensis, com 2392 galhas, tendo uma proporção de 15,8 galhas para cada parasitoide, e no arboreto 2, no dia 28 de outubro de 2015, foram liberados 25 indivíduos em ramos de E. urophylla x E. grandis com 450 galhas, obtendo uma proporção de 18 galhas para cada parasitoide. Em ambas as liberações, os ramos com presença de galhas foram ensacados por sacos de tecido voil e amarrados para evitar a fuga dos parasitoides. Após 17 dias da liberação, esses ramos foram cortados e levados ao laboratório, onde foram acondicionados em gaiolas fechadas. No arboreto 1, foram recuperados 358 parasitoides e no arboreto 2, foram recuperados 62 parasitoides. Foi verificado que, em ambas as liberações, o parasitoide S. neseri apresentou capacidade de adaptação em condições de campo. O número de parasitoides recuperados em cada liberação foi proporcional ao número de galhas nos ramos. Esses dados preliminares serão importantes para estudos futuros de densidade populacional de liberação visando alta eficiência de parasitismo em campo para controle de L. invasa

    Multiplicação de Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae), parasitoide da vespa-da-galha-do-eucalipto, em laboratório.

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    A vespa-da-galha-do-eucalipto Leptocybe invasa Fisher & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) causa galhas em nervuras centrais das folhas, pecíolos e ramos de plantas de Eucalyptus spp. em diferentes países. No Brasil, L. invasa foi registrada pela primeira vez em mudas e árvores de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. camaldulensis na Bahia em 2008. Estratégias de manejo de L. invasa vem sendo testadas em diferentes continentes, com foco em controle biológico. Neste contexto, o Brasil introduziu recentemente o parasitoide Selitrichodes neseri Kelly & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) com o intuito de realizar a multiplicação em laboratório e liberação deste agente biológico em campo para o controle de L. invasa. O trabalho teve por objetivo determinar o número de parasitoides S. neseri produzidos em mudas de E. grandis x E. camaldulensis em laboratório. O experimento consistiu de oito tratamentos (8 gerações do parasitoide), e as gaiolas representando as repetições. O número de repetições por geração foi variável. Os parasitoides foram liberados no interior das gaiolas contendo duas mudas de E. camaldulensis x E. grandis com galhas causadas por L. invasa para realização do parasitismo. Os parasitoides foram alimentados com mel puro, e as mudas de eucalipto foram irrigadas a cada dois dias. A criação do parasitoide foi mantida em sala climatizada (temp.: 25 ± 2ºC; UR: 70 ± 10% e fotofase: 12 h). O número de parasitoides foi quantificado diariamente a partir do 17º dia após a liberação de S. neseri nas gaiolas, quando se verificou a emergência de adultos. As maiores quantidades, 1.857; 709 e 364 de adultos de S. neseri foram produzidas nas gerações F1, F2 e F4, respectivamente. Este estudo é importante para viabilizar a criação deste inimigo natural e ampliar perspectivas para pesquisas visando o controle biológico de L. invasa

    Multiplicação de Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae), parasitoide da vespa-da-galha-doeucalipto, em laboratório.

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    A vespa-da-galha-do-eucalipto Leptocybe invasa Fisher & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) causa galhas em nervuras centrais das folhas, pecíolos e ramos de plantas de Eucalyptus spp. em diferentes países. No Brasil, L. invasa foi registrada pela primeira vez em mudas e árvores de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. camaldulensis na Bahia em 2008. Estratégias de manejo de L. invasa vem sendo testadas em diferentes continentes, com foco em controle biológico. Neste contexto, o Brasil introduziu recentemente o parasitoide Selitrichodes neseri Kelly & La Salle (Hymenoptera: Eulophidae) com o intuito de realizar a multiplicação em laboratório e liberação deste agente biológico em campo para o controle de L. invasa. O trabalho teve por objetivo determinar o número de parasitoides S. neseri produzidos em mudas de E. grandis x E. camaldulensis em laboratório. O experimento consistiu de oito tratamentos (8 gerações do parasitoide), e as gaiolas representando as repetições. O número de repetições por geração foi variável. Os parasitoides foram liberados no interior das gaiolas contendo duas mudas de E. camaldulensis x E. grandis com galhas causadas por L. invasa para realização do parasitismo. Os parasitoides foram alimentados com mel puro, e as mudas de eucalipto foram irrigadas a cada dois dias. A criação do parasitoide foi mantida em sala climatizada (temp.: 25 ± 2ºC; UR: 70 ± 10% e fotofase: 12 h). O número de parasitoides foi quantificado diariamente a partir do 17º dia após a liberação de S. neseri nas gaiolas, quando se verificou a emergência de adultos. As maiores quantidades, 1.857; 709 e 364 de adultos de S. neseri foram produzidas nas gerações F1, F2 e F4, respectivamente. Este estudo é importante para viabilizar a criação deste inimigo natural e ampliar perspectivas para pesquisas visando o controle biológico de L. invasa

    Controle biológico clássico da vespa-da-galha Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) no Brasil.

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    O Brasil possui cerca de 7,1 milhões de hectares de florestas plantadas onde predominam os gêneros Eucalyptus e Pinus, com cerca de 0,8% do território nacional, de importância significativa como matéria prima para o setor de papel e celulose, entre outros. A área plantada de eucalipto totalizou 5.102.030 ha em 2012, correspondendo a 71% da área de florestas plantadas nesse mesmo ano. O controle biológico clássico de pragas exóticas de eucalipto, através da importação de parasitóides exóticos, é inicialmente o método de controle mais adequado para o controle efetivo dessas pragas. Foi realizada a importação do parasitóide Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae), proveniente de Pretória, África do Sul com entrada oficial em quarentena no país em 13/03/2015 referente a Permissão de Importação MAPA nº 229/2013 pelo Laboratório de Quarentena ?Costa Lima? (LQC), da Embrapa Meio Ambiente, em Jaguariúna-SP para fins do controle biológico clássico de Leptocybe invasa demandada pela Coordenação do PROTEF/IPEF/ESALq/USP de Piracicaba-SP. Foi iniciada a limpeza do material importado em 19/03/2015 no interior de gaiolas de criação de insetos à prova de escape no interior da sala de recepção do LQC. Mudas de clones híbridos de Eucalyptus grandis x E. camaldulensis com galhas formadas por L. invasa nas folhas, pecíolos e ramos foram oferecidas para parasitismo e multiplicação de S. neseri. Foram estalelecidas em quarentena, as populações de L. invasa e do S. neseri, onde se produziu até 27/01/2016 total de 5.120 adultos de S. neseri, com picos de produção em 07/2015 e 01/2016. As remessas semanais quantificadas de 33 a 488 indivíduos adultos de S. neseri foram enviadas para o Laboratório de Controle Biológico de Pragas Florestais da UNESP, Campus de Botucatu para multiplicação deste parasitóide; e posteriores liberações em Empresas Florestais associadas ao Programa Cooperativo sobre Proteção Florestal (PROTEF) do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF) de Piracicaba-SP para o posterior efetivo controle biológico nos plantios florestais do país
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