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Minhocas em uma pastagem arborizada na região Noroeste do Estado do Paraná, Brasil.
Minhocas são conhecidas por diminuir a densidade aparente e aumentar a porosidade do solo, misturar a matéria orgânica e proporcionar a agregação das partículas do solo. Dessa forma, podem ser utilizadas como indicadoras da qualidade e saúde dos solos, inclusive em sistemas silvipastoris. Assim, a finalidade deste estudo foi examinar a presença e a distribuição de minhocas, comparando uma pastagem arborizada (SSP) com Grevillea robusta plantada em renques curvilíneos com uma pastagem não-arborizada (PNA). A amostragem, em seis áreas (cinco na SSP e uma na PNA), foi realizada no mês de outubro de 2005 em Cianorte, Paraná, Brasil. As amostras (n=162) foram coletadas em três pontos distribuídos ao longo de transectos perpendiculares aos renques das árvores e/ou terraços. A variância amostral foi superior à média em todas as áreas, indicando tendência para a distribuição binomial negativa, com a distribuição agregada das minhocas. Nas amostras próximas aos terraços foi encontrada a maior concentração de minhocas e casulos, coincidindo com a cobertura das copas das árvores, enquanto na pastagem não-arborizada, a concentração deu-se somente no ponto a jusante dos terraços. O número médio de minhocas e casulos foi maior na PNA, e foram encontradas diferenças significativas (p < 0,01), pela análise de contraste, entre PNA e SSP. A distribuição dos espécimes foi positivamente influenciada pela presença das árvores, ao passo que a quantidade encontrada das mesmas aparenta ser causada pela influência da capacidade de certas espécies em colonizar ambientes onde recursos sejam escassos. Nesse sentido, há necessidade de caracterizar a distribuição espacial de indivíduos e espécies no tempo, bem como sua flutuação estacional. Maior entendimento sobre como a Grevillea robusta interage com populações de anelídeos dependerá de estudos sobre a liteira, outros organismos e condições microclimáticas sob suas copas
Cooperação interinstitucional para o desenvolvimento rural sustentável no Estado do Paraná: o caso da Agenda-Comum entre Embrapa Florestas & Emater-Paraná.
bitstream/CNPF-2009-09/40377/1/doc113.pd
Como estabelecer com sucesso uma Unidade de Referência Tecnológica em sistema silvipastoril.
Este documento constitui-se em importante contribuição para a instalação de projetos de demonstração relacionados a sistemas silvipastoris, apresentando idéias e sugestões para o sucesso dessas iniciativas. Na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável, a integração e a interação dos componentes pecuário, agrícola e florestal são de vital importância, de maneira a contemplar as questões pertinentes à mitigação de seus impactos no meio ambiente e ensejar a máxima biodiversidade possível, o uso conservacionista do solo, a produção e a conservação da água. Assim, a introdução do componente florestal nos sistemas de produção deve se dar num enfoque que não admita mais a separação entre agricultura, pecuária e floresta, mas sim, que promova a integração desses componentes no meio rural, em prol da qualidade de vida, da sustentabilidade e da estabilidade da produção. A compreensão da forma como o componente florestal contribui ou poderia contribuir, nos sistemas de produção existentes, permite o desenvolvimento de trabalhos técnicos para a introdução e/ou melhoramento de práticas florestais e/ou agroflorestais nas propriedades rurais; constituindo-se fundamento para a gestão de boas práticas ambientais. Este documento colabora também para o fortalecimento da competência técnica de profissionais e pessoas vinculados ao desenvolvimento rural, ao apontar estratégias para ações de difusão de tecnologia capaz de mitigar impactos da produção animal de grande porte em condições de pastagem.bitstream/item/190288/1/doc83F.pd
O sistema agrissilvipastoril como alternativa de recuperação de áreas degradadas da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso.
As populações de minhocas em uma pastagem arborizada na Região Noroeste do Estado do Paraná.
Resumo
Adaptação de espécies arbóreas nativas em um sistema agrossilvicultural, submetidas a extremos climáticos de geada na região de Florianópolis.
O principal objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de cinco espécies arbóreas nativas submetidas a extremos climáticos de geada em um sistema agroflorestal, na região de Florianópolis, Santa Catarina (latitude de 27o35' S , longitude 48o34' W e altitude de 1,84 m). O solo é do tipo Neossolo quartzarênico hidromórfico distrófico, textura arenosa, com elevada flutuação do lençol freático. Foram tomadas sete parcelas de dez árvores, seguindo o delineamento estatístico inteiramente casualizado. Os parâmetros analisados foram altura total, número de folhas, incremento médio em altura total e número de folhas de cada árvore (quantificados a cada quatro meses), porcentagem de árvores com folhas danificadas pela geada e sobrevivência de cada planta após a geada. Os parâmetros estatísticos analisados foram a média e o desvio-padrão. Para analisar os resultados utilizou-se o teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os ingás (Inga uruguensis e Inga sessilis) apresentaram tolerância à geada e um alto potencial para implantação em SAFs nas condições edafoclimáticas em estudo. A espécie tucaneira (Citharexylium myrianthum) apresentou pouca tolerância à geada, porém mostrou alta taxa de rebrota. As espécies corticeira (Erythrina falcata), olandi (Calophyllum brasilienses) e licurana (Hieronyma alchorneoides) apresentaram alta mortalidade em razão da geada, não se mostrando indicadas para compor um SAF na região em estudo
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