112 research outputs found

    A vida selvagem e as ondas do rádio: apenas uma técnica chamada telemetria.

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    O objetivo deste documento é descrever o princípio de funcionamento da rádio telemetria convencional, permitindo aos potenciais usuários uma visão crítica sobre as aplicações e limitações dessa técnica para a pesquisa animal. As informações apresentadas são baseadas na literatura especializada e na experiência prática dos autores e de colaboradores.bitstream/CPAP/55980/1/DOC71.pdfFormato Eletrônic

    Métodos de captura, contenção e fixação de transmissores VHF em caititus (Tayassu tajacu).

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    O objetivo do trabalho foi descrever metodologias para a captura, contenção e marcação de caititus. A captura foi realizada de duas formas: com laço e com armadilhas; os métodos de contenção considerados foram: físico e químico; transmissores de VHF foram afixados aos animais para monitoramento após captura utilizando colar de couro, colar de aço revestido ou brinco. As armadilhas medindo 1,5m x 0,8m x 0,6m, foram instaladas em locais com indícios da presença da espécie, durante a estação seca no Pantanal da Nhecolândia. Água em reservatórios plásticos nivelados à superfície do solo (25 litros) e pequenas quantidades de mandioca foram utilizadas como atrativo. As armadilhas instaladas nas condições descritas mostraram-se eficientes para atração e captura de animais da espécie. Embora o método do laço tenha se mostrado eficiente, seu uso certamente compromete o bem estar dos animais manejados, devido à presença de cães. Quando houve apenas a contenção física dos animais a mortalidade pós-captura foi menor. Dentre as opções testadas para anexar transmissores aos animais, o colar confeccionado manualmente utilizando sola de couro foi a mais viável

    Quantos porcos monteiros existem no Pantanal?

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    bitstream/CPAP/56602/1/CT76.pdfFormato eletrônico

    Percepção de pantaneiros sobre a importância do porco monteiro: avaliação preliminar.

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    Estudou-se a percepção de Pantaneiros sobre o porco monteiro (Sus scrofa, em estado asselvajado). Treze peões e dois proprietários rurais das sub-regiões: Paiaguás, Abobral e Nhecolândia foram entrevistados. Todos reconheceram a existência do porco monteiro em suas regiões, apresentando em 87,5 dos casos densidades alta ou moderada. O tipo de pelagem mais comumente observada nos animais é preta, seguida de vermelho e colorações com manchas. Todos os entrevistados consideraram que o porco monteiro é importante, porém a maioria não comercializa os animais. Dentre os entrevistados, 26,66% manifestaram interesse em comercializar porcos monteiros. Quando perguntados sobre o que fariam em dias de folga, se não houvesse o porco monteiro no Pantanal, 38,46% dos peões assumiram que caçariam outros animais. Os pantaneiros possuem uma percepção positiva sobre a presença da espécie exótica na região. A tendência possível de caça dos animais nativos, na ausência da espécie exótica, corrobora a hipótese de que o porco monteiro tem atuado como espécie substituta das espécies cinegéticas nativas no Pantanal do Brasil. We studied the perception of the folks in the Pantanal about the feral pigs (Sus scrofa). We interviewed 13 cowboys and two landowners from sub-regions: Paiaguás, Abobral andNhecolândia. Participants recognized the existence of feral pigs in their lands (100%), withmoderate or high density (87.5% of cases). The pig coat color most commonly seen was black, then red and spotted coat. All respondents agree that feral pig is important to Pantanal, but the majority, including owners, do not sell animals. Among the respondents, 26.66% expressed immediate interest for selling feral pigs. When asked for what they would do on their holidays, if the feral pig does not exist in the Pantanal, 38.46% of answerers assumed that they would hunt another animal. Pantanal persons recognize feral pig as an important species and have a positive perception of its presence in the Region. The possible hunting of native animals in the absence of feral pig corroborates the hypothesis that this species has been acting as surrogate of native hunting species in the Brazilian Pantanal.Publicado também no Cadernos de Agroecologia, v. 7, n.2, 2012

    Uso de dardos anestésicos para a captura de veados campeiros (Ozotoceros bezoarticus) no Pantanal.

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    Existem poucos relatos sobre a captura de cervídeos na América do Sul. Até hoje, a captura do veado campeiro (Ozotoceros bezoarticus) em vida livre foi feita principalmente com uso de redes, seguida de contenção química. Neste trabalho, avaliou-se a viabilidade de captura de indivíduos da espécie utilizando dardos anestésicos, lançados à distância. Essa técnica, também conhecida como ?darting?, nunca havia sido reportada para captura de O. bezoarticus na natureza, pois se acreditava que os animais morreriam em fuga, devido ao estresse relacionado ao tiro. A fim de evitar tal possibilidade, a técnica apresentada incluiu uma fase longa de abordagem dos animais. No geral, a trajetória descrita durante a aproximação teve formato de espiral em torno dos alvos e, via de regra, o atirador adotou ângulos oblíquos para aproximar-se, até alcançar a condição de tiro (<20 m). Entre os anos de 2005 e 2006, foram realizadas 23 capturas de veados campeiros com uso de Zolazepan + Tiletamina (1:1), na dosagem de 10 mg/kg ou Telazol + Xilazina (2:1), na dosagem de 3 a 4,5 mg/kg e 1,5 a 2,25 mg/kg, respectivamente. Os dardos foram lançados com de pistola de gás comprimido ?dartgun? ou zarabatana. Todos os animais capturados recuperam-se após a captura e nenhuma injúria visível foi registrada. Apenas uma mortalidade foi observada durante o estudo. O método mostrou-se eficaz e pode substituir com vantagens o anterior, uma vez que a equipe necessária é menor e o risco de mortalidade mais baixo. A alternativa apresentada é recomendada para futuras capturas de O. bezoarticus. A experiência do atirador é um fator limitante ao método.bitstream/CPAP/55937/1/BP71.pdfFormato eletrônic

    Perfil de progestinas fecais durante a gestação de veado-campeiro (ozotoceros bezoarticus) no Pantanal brasileiro.

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    A constante ameaça às populações de veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus) faz deste cervídeo uma espécie ameaçada de extinção, trazendo à tona a necessidade de mais estudos, principalmente relacionado à biologia e fisiologia reprodutiva. Sendo assim, os objetivos do trabalho foram: definir o padrão de excreção de progestágenos fecais durante a gestação do veado-campeiro e validar possível método não-invasivo para diagnóstico de gestação, com uso de análises endócrinas. Para isso, onze fêmeas da espécie foram capturadas, marcadas e receberam colares radiotransmissores no Pantanal, região da Nhecolândia. Elas foram acompanhadas mensalmente e tiveram sua fezes colhidas para caracterização hormonal da gestação, entre o período de agosto de 2008 a novembro de 2009. Foi observada a ocorrência de parto em sete fêmeas, as quais foram utilizadas na caracterização endócrina da gestação. As dosagens das progestinas fecais foram feitas por ensaio imunoenzimático. Os níveis das progestinas fecais durante o início da gestação foram semelhantes aos períodos não-gestantes, com aumento progressivo a partir do segundo terço da gestação até o momento do parto, decaindo após esse período aos níveis não-gestantes. Os níveis de progestinas fecais acima de 6 ?g/g de fezes são sugestivos de gestação

    Dieta de porcos monteiros (Sus scrofa).

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    O porco monteiro (Sus scrofa) é uma espécie introduzida, que se asselvajou e tem se mostrado importante para o pantanal. Este trabalho teve como objetivo descrever a dieta de porcos monteiros livres na sub-região da Nhecolândia. The feral hog (Sus scrofa) is an introduced species that has actually unequivocal importance in the pantanal wetland. We aimed to describe the diet of free ranging feral hogs in the Nhecolandia sub-region of Pantanal

    Setor turístico pesqueiro: desafios e oportunidades.

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    bitstream/CPAP/56437/1/ADM028.pdfFormato eletrônico

    Ecologia de populações de porco monteiro no Pantanal do Brasil

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    O porco monteiro chegou ao Pantanal há cerca de dois séculos e, desde então, tem sido considerado como a principal espécie cinegética (de interesse para a caça) na região. Suas populações vivem livres na planície e independentes da atividade humana, exceto pelo manejo tradicional que age como fator de controle populacional dos rebanhos. Considerando que a espécie apresenta potencial para utilização econômica e que pode vir a compor a pauta de produtos com certificação de origem no Pantanal, informações sobre a ecologia das populações presentes na planície são estratégicas. Este artigo apresenta um apanhado sobre as informações disponíveis a respeito da espécie e discute aspectos da dinâmica de suas populações, com base em projeções obtidas utilizando-se o software VORTEX 9.6.bitstream/CPAP-2010/57340/1/DOC106.pd
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