Identificação de variantes somaclonais em bananeiras 'Prata Anã', utilizando técnicas moleculares e citogenéticas.

Variação somaclonal é uma variação fenotípica de origem genética, ou seja, uma variação cromossômica que se torna herdável nas gerações seguintes, ou epigenética, que é uma variação transitória devido ao estresse fisiológico que o material sofre, quando submetido ao cultivo in vitro. Um problema específico envolvendo a variação somaclonal em bananeiras 'Prata Anã' foi observado em Andradas, Minas Gerais, em plantas oriundas de micropropagação. A maior dificuldade na separação dos indivíduos normais e variantes é que os caracteres morfológicos, que são inerentes a este tipo de variação, só se tornam evidentes quando a planta está adulta, o que impossibilita a eliminação dos indivíduos variantes ainda em viveiro. Com o objetivo de identificar, ainda em viveiro aqueles indivíduos variantes somaclonais, técnicas moleculares (RAPD e SSR) e citogenéticas (contagem cromossômica e citometria de fluxo) foram utilizadas. Cento e três primers RAPD, 11 combinações de dois primers RAPD, e 33 pares de primers SSR foram utilizados na tentativa de se encontrar marcadores polimórficos capazes de distinguir os indivíduos normais dos variantes, além de distinguir bananeiras 'Prata Anã' de 'Prata'. O primer OPW-08 gerou um fragmento polimórfico que distinguiu uma planta variante de todas as demais, provando que a variação não ocorre de maneira uniforme no genoma dos indivíduos variantes e que não há um retorno à cultivar Prata. As análises com marcadores SSR e a contagem cromossômica não possibilitaram a distinção dos indivíduos variantes, nem a separação das cultivares Prata e Prata Anã. As análises de citometria de fluxo evidenciaram a grande instabilidade cromossômica das bananeiras, porém elas não foram eficientes na identificação de variantes somaclonais

Identificação e purificação de um vírus da poliedrose nuclear da lagarta Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera Noctuidae).

A lagarta-do-cartucho e considerado uma das principais pragas da cultura do milho e seu controle tem sido feito basicamente pelo uso de inseticidas quimicos. O CNPMS/EMBRAPA considerando as possibilidades de um controle biologico desta praga, tem procurado um virus de granulose. Recentemente isolou-se , a partir de uma lagarta do campo, um virus de poliedrose nuclear (VPN), que tem sido mantido em larvas em condicoes de laboratorio, causando nestas sintomas identicos ao observado no campo. Poliedrose puderam ser purificados a partir de extratos de lagarta infectada atraves de centrifugacao diferencial em um gradiente de densidade de sacarose. Teste de infectividade mostraram que larvas de S. frugiperda, criadas artificialmente, de 3, 6 e 7 dias de idade,alimentadas com suspensoes poliedros, em concentracoes de 2 x 106 ml, tiveram alta taxa de mortalidade (praticamente 100%), exceto as de 7 dias, na menor dose cuja mortandade foi da ordem de 70%. Exames de extratos das lagartas infectadas mostraram a presenca de grande numero de poliedros, mas a identificacao adequada de que se tratava de um virus de poliedrose nuclear, do tipo "multi-enveloped", (MECPN) so pode ser feita atraves de exames de seccoes ultra finas ao microscopio eletronico: nucleos de ectoderma, tecido adiposo e traqueocitos continham grande numero de poliedros e, ocluidas nestes, particulas baciliformes, em geral varias delas envolvidas por um envoltorio comum.Suplemento

Effect of inhomogeneity on s-wave superconductivity in the attractive Hubbard model

Inhomogeneous s-wave superconductivity is studied in the two-dimensional, square lattice attractive Hubbard Hamiltonian using the Bogoliubov-de Gennes (BdG) mean field approximation. We find that at weak coupling, and for densities mainly below half-filling, an inhomogeneous interaction in which the on-site interaction $U_i$ takes on two values, $U_i=0, 2U$ results in a larger zero temperature pairing amplitude, and that the superconducting $T_c$ can also be significantly increased, relative to a uniform system with $U_i=U$ on all sites. These effects are observed for stripe, checkerboard, and even random patterns of the attractive centers, suggesting that the pattern of inhomogeneity is unimportant. Monte Carlo calculations which reintroduce some of the fluctuations neglected within the BdG approach see the same effect, both for the attractive Hubbard model and a Hamiltonian with d-wave pairing symmetry.Comment: 5 pages, 4 figure

s-wave Superconductivity Phase Diagram in the Inhomogeneous Two-Dimensional Attractive Hubbard Model

We study s-wave superconductivity in the two-dimensional square lattice attractive Hubbard Hamiltonian for various inhomogeneous patterns of interacting sites. Using the Bogoliubov-de Gennes (BdG) mean field approximation, we obtain the phase diagram for inhomogeneous patterns in which the on-site attractive interaction U_i between the electrons takes on two values, U_i=0 and -U/(1-f) (with f the concentration of non-interacting sites) as a function of average electron occupation per site n, and study the evolution of the phase diagram as f varies. In certain regions of the phase diagram, inhomogeneity results in a larger zero temperature average pairing amplitude (order parameter) and also a higher superconducting (SC) critical temperature T_c, relative to a uniform system with the same mean interaction strength (U_i=-U on all sites). These effects are observed for stripes, checkerboard, and even random patterns of the attractive centers, suggesting that the pattern of inhomogeneity is unimportant. The phase diagrams also include regions where superconductivity is obliterated due to the formation of various charge ordered phases. The enhancement of T_{c} due to inhomogeneity is robust as long as the electron doping per site n is less than twice the fraction of interacting sites [2(1-f)] regardless of the pattern. We also show that for certain inhomogeneous patterns, when n = 2(1-f), increasing temperature can work against the stability of existing charge ordered phases for large f and as a result, enhance T_{c}.Comment: 16 pages, 11 figure