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Análise termográfica e algométrica das mãos de universitários que utilizam telefone móvel / Thermographic and algometric analysis of hands of students using mobile phone
Introdução: A mão possui grande variedade de movimentos necessários para realização de tarefas e habilidades do dia a dia, como uso de telefones móveis. O uso excessivo de telefones móveis tem sido associado a indivÃduos entre 18 a 34 anos, podendo ocasionar lesões que levam a alterações térmicas e de percepção de dor. Objetivo: Comparar e correlacionar a temperatura superficial e dor de ambas as mãos em universitários que utilizam telefone móvel. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, comparativo e correlacional, que avaliou 63 voluntários (idade= 23,01±5,02 anos; IMC= 23,81±3,72 kg/m2; predomÃnio da mão: direita= 92,03%; esquerda= 7,93%), na Universidade do Vale do SapucaÃ. Todos os voluntários foram submetidos a avaliação da termografia infravermelha superficial das mãos e o limiar de dor a pressão exercida na região tenar e dorsal por meio do algômetro. Resultados: Houve uma diferença significativa de temperatura superficial para a mão direita (palmar= 33,68 ± 2,28ºC, dorsal= 33,39 ± 1,64, p= 0,002), mão esquerda (palmar= 33,62 ± 1,97 ºC; dorsal= 33,16 ± 1,98 ºC; p = 0,013) e limiar de dor a pressão na região palmar (direita= 4,58 ± 2,80 kgf; esquerda= 3,59 ± 2,70 kgf; p= 0,001). Houve uma baixa correlação negativa significativa entre a temperatura superficial palmar direita e algômetro (r= -0,255; p= 0,047), para as demais variáveis não foram encontrados resultados significativos. Conclusão: Com uso de telefones móveis, os voluntários apresentaram alterações de temperatura superficial entre a região palmar e dorsal de ambas as mãos que apresentaram correlação nÃveis de dor
Depressão em indivÃduos com lesão traumática de medula espinhal com úlcera por pressão
INTRODUÇÃO: O trauma raquimedular é um fator de risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão, em decorrência das várias alterações sensitivas e motoras que o acompanham. O objetivo deste estudo foi avaliar o nÃvel de depressão em indivÃduos com lesões medulares portadores de úlcera por pressão. MÉTODO: Trata-se de estudo exploratório, descritivo e analÃtico, que incluiu 50 pacientes com lesão medular com úlcera por pressão. Os dados foram coletados no perÃodo compreendido entre fevereiro de 2010 e maio de 2011. Para avaliação do nÃvel de depressão, foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck. RESULTADOS: Trinta e dois (64%) pacientes tinham idade entre 21 anos e 30 anos, 34 (68%) não tinham ocupação, 29 (58%) eram casados ou em união estável e 31 (62%) não praticavam atividades desportivas. Dezoito (36%) pacientes foram vÃtimas de acidente de trânsito e 22 (44%), de arma de fogo. Com relação ao tempo de lesão medular, 10 (20%) pacientes sofreram a lesão havia 2 anos e 9 (18%), 5 anos. Quanto à categoria/estágio da úlcera por pressão, 23 (46%) pacientes eram da categoria/estágio III e 18 (36%), da categoria/estágio II. Trinta (60%) pacientes apresentavam úlceras por pressão com presença de exsudato e odor. No que se refere ao nÃvel de depressão, 14 (28%) dos pacientes apresentaram depressão considerada leve a moderada, 8 (16%), depressão moderada a grave e 3 (6%), depressão grave. No que concerne aos sintomas de depressão, 48 (96%) pacientes apresentaram distorção da imagem corporal, 31 (62%), autodepreciação, 30 (60%), retração social e 48 (96%), distúrbio do sono. CONCLUSÕES: A maioria dos indivÃduos com lesão medular com úlcera por pressão apresentou depressão, tendo como principais sintomas: distorção da imagem corporal, autodepreciação, retração social e ideia suicida