11 research outputs found

    Malignização primária no tumor de células gigantes: um estudo de caso

    Get PDF
    CONTEXT: Primary malignancy in giant cell tumor (PMGCT) is rare. It is defined as a high-grade sarcoma originating in a giant cell tumor (GCT) and seems to behave less aggressively than its secondary counterpart does. CASE REPORT: This report presents the case of a 39-year-old female with pain in her left shoulder for one month. Radiography showed a pathological fracture of the proximal humerus associated with an osteolytic lesion. Histopathological analysis showed typical areas of GCT juxtaposed with a sarcomatous component. CONCLUSIONS: PMGCT seems to behave less aggressively than secondary malignancy in GCT, and it may simulate its more common benign counterpart clinically and radiographically. However, it requires a more aggressive type of treatment.CONTEXTO: Malignização primária no tumor de células gigantes (MPTCG) é rara. Ela é definida como um sarcoma de alto grau originário de um tumor de células gigantes que parece ser menos agressivo que o tipo secundário. RELATO DE CASO: Relatamos um caso de uma paciente de 39 anos de idade, com dor no ombro esquerdo há um mês. A radiografia mostrou uma fratura patológica do úmero proximal associada a uma lesão osteolítica. O exame histopatológico revelou típicas áreas de tumor de células gigantes justapostas por um componente sarcomatoso. CONCLUSÃO: MPTCG parece se comportar menos agressivamente que a neoplasia secundária do tumor de células gigantes (TCG), e pode simular o TCG, que é mais comum, tanto clínica como radiograficamente. Entretanto, exige tratamento mais agressivo

    Osteoblastoma clássico, osteoblastoma atípico e osteossarcoma: um estudo comparativo baseado em parâmetros clínicos, histológicos e biológicos

    Get PDF
    OBJECTIVE: To investigate the biological behavior of classical and atypical osteoblastomas in comparison to osteosarcomas. METHODS: Based on histological parameters, 30 osteoblastomas were subclassified as classical osteoblastomas (23/30) or atypical osteoblastoma (high cellularity, prominent blue osteoid, and epithelioid osteoblasts-7/30). Comparative immunohistochemical and clinical analysis was performed in 17 cases of patients with high-grade osteosarcoma. Formalin-fixed, paraffin-embedded archival tissue was immunostained for p53 and proliferation cell nuclear antigen. Tumors with positive p53 stain underwent molecular analyses for fragments of exon 10. RESULTS: The mean proliferating cell nuclear antigen indexes for classical osteoblastoma, atypical osteoblastoma, and osteosarcoma were 33%, 61%, and 79%, respectively. The atypical subgroup showed similar results to those of the osteosarcoma group (P ; 40 (P = 0.015). CONCLUSION: These results validate atypical osteoblastoma as an entity, with p53 and proliferation cell nuclear antigen immunoexpression closer to that of osteosarcoma than of classical osteoblastoma. Proliferating cell nuclear antigen labeling index and p53 may be useful predictors of recurrence.OBJETIVOS: Investigar o comportamento biológico de osteoblastomas clássicos e atípicos comparados com osteossarcomas. MÉTODOS: Com base em parâmetros histológicos classificamos um grupo de 30 osteoblastomas nos subgrupos de osteoblastomas clássicos (23/30) e de osteoblastomas atípicos (que apresentam como característica grande celularidade, osteóide azul proeminente e osteoblastos epitelióide-7/30). Como efeito de comparação dos resultados imunohistoquímicos e análise clínica, avaliamos 17 pacientes com osteosarcoma de grau avançado. Os cortes histológicos com bloco de parafina fixado em formalina foram imunocorados para p53 e antígeno nuclear de célula em proliferação. Tumores com coloração positiva para p53 tiveram análise molecular para fragmentos do exon 10. RESULTADOS: O índice médio de antígeno nuclear de célula em proliferação para osteoblastoma clássico, osteoblastoma atípico e osteosarcoma foram de 33%, 61% e 79%, respectivamente. O subgrupo atípico demonstrou resultados similares aos dos osteosarcomas (p; 40 (p=0,015). CONCLUSÃO: Esses resultados validam os osteoblastomas atípicos como entidade real, com imunoexpressão das proteínas p53 e antígeno nuclear de célula em proliferação mais perto do osteosarcoma do que do osteoblastoma clássico. O índice de marcação pelo antígeno nuclear de célula em proliferação e o p53 podem ser úteis fatores de prognóstico da recorrência

    Classification of haematopoietic and lymphoid tumors: WHO, standardization of nomenclature in Portuguese, 4th edition

    Get PDF
    INTRODUCTION: The World Health Organization (WHO) classification of hematopoietic and lymphoid tissue (4th edition, 2008) tumors constitutes an updated review of the 3rd edition published in 2001. The translation of the nomenclature used to describe the entities should be clear, precise and uniform so that clinicians, pathologists and researchers involved in the onco-hematopathological area may identify them accurately. OBJECTIVE: With this purpose, the authors present an updated proposal and a terminological standardization in Portuguese based on WHO/2008INTRODUÇÃO: A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os tumores do tecido hematopoético e linfoide (4ª edição, 2008) representa uma revisão atualização da 3ª edição publicada em 2001. A tradução da nomenclatura utilizada para identificar as entidades descritas deve ser clara, precisa e uniforme no sentido de reproduzir de forma correta as diversas entidades clinicopatológicas para clínicos, patologistas e pesquisadores envolvidos na área da onco-hematopatologia. OBJETIVO: Os autores apresentam uma proposta de atualização e padronização terminológica em língua portuguesa, com base na OMS/2008Universidade de São Paulo Faculdade de Medicina Departamento de PatologiaUSP Faculdade de Odontologia Departamento de PatologiaHospital do Câncer A. C. Camargo Departamento de Anatomia PatológicaUniversidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de PatologiaUniversidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas Departamento de Anatomia PatológicaFMUSP Hospital das ClínicasHospital Israelita Albert Einstein Setor de Citogenética Laboratório ClínicoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Fleury Medicina Diagnóstica Laboratório de CitogenéticaSanta Casa de São Paulo Faculdade de Ciências MédicasFMUSP HC Divisão de Anatomia PatológicaUNIFESP Departamento de PatologiaFMUSP Instituto do CoraçãoFMUSP Instituto de Ortopedia e Traumatologia Departamento de PatologiaFleury Medicina DiagnósticaInstituto Adolfo LutzHospital Alemão Oswaldo CruzFCMSCSP Departamento de PatologiaUNIFESP, Depto. de PatologiaSciEL

    Classification of haematopoietic and lymphoid tumors: WHO, standardization of nomenclature in Portuguese, 4th edition

    Get PDF
    INTRODUCTION: The World Health Organization (WHO) classification of hematopoietic and lymphoid tissue (4th edition, 2008) tumors constitutes an updated review of the 3rd edition published in 2001. The translation of the nomenclature used to describe the entities should be clear, precise and uniform so that clinicians, pathologists and researchers involved in the onco-hematopathological area may identify them accurately. OBJECTIVE: With this purpose, the authors present an updated proposal and a terminological standardization in Portuguese based on WHO/2008INTRODUÇÃO: A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para os tumores do tecido hematopoético e linfoide (4ª edição, 2008) representa uma revisão atualização da 3ª edição publicada em 2001. A tradução da nomenclatura utilizada para identificar as entidades descritas deve ser clara, precisa e uniforme no sentido de reproduzir de forma correta as diversas entidades clinicopatológicas para clínicos, patologistas e pesquisadores envolvidos na área da onco-hematopatologia. OBJETIVO: Os autores apresentam uma proposta de atualização e padronização terminológica em língua portuguesa, com base na OMS/200864364

    Tumor fibroso solitário maligno de extremidades

    Full text link
    Tumor fibroso solitário extrapleural (TFS) é neoplasia mesenquimal rara, sendo que há menos de 40 casos descritos com localização em extremidades até o presente momento. Acomete preferencialmente pacientes na quinta década e não tem predileção por sexo. Relatamos um caso com os aspectos clínicos, radiológicos, histológicos e imunoistoquímicos característicos, discutindo a importância do diagnóstico diferencial com outros sarcomas.Pouco é conhecido sobre o comportamento biológico do TFS. Fatores de risco para menor sobrevida livre de metástases incluem: margens cirúrgicas comprometidas, tamanho maior que 10 cm e histologia maligna. Excisão completa é o tratamento recomendado

    Primary malignancy in giant cell tumor: a case report

    Full text link
    CONTEXT: Primary malignancy in giant cell tumor (PMGCT) is rare. It is defined as a high-grade sarcoma originating in a giant cell tumor (GCT) and seems to behave less aggressively than its secondary counterpart does. CASE REPORT: This report presents the case of a 39-year-old female with pain in her left shoulder for one month. Radiography showed a pathological fracture of the proximal humerus associated with an osteolytic lesion. Histopathological analysis showed typical areas of GCT juxtaposed with a sarcomatous component. CONCLUSIONS: PMGCT seems to behave less aggressively than secondary malignancy in GCT, and it may simulate its more common benign counterpart clinically and radiographically. However, it requires a more aggressive type of treatment

    Classical osteoblastoma, atypical osteoblastoma, and osteosarcoma: a comparative study based on clinical, histological, and biological parameters Osteoblastoma clássico, osteoblastoma atípico e osteossarcoma: um estudo comparativo baseado em parâmetros clínicos, histológicos e biológicos

    Get PDF
    OBJECTIVE: To investigate the biological behavior of classical and atypical osteoblastomas in comparison to osteosarcomas. METHODS: Based on histological parameters, 30 osteoblastomas were subclassified as classical osteoblastomas (23/30) or atypical osteoblastoma (high cellularity, prominent blue osteoid, and epithelioid osteoblasts-7/30). Comparative immunohistochemical and clinical analysis was performed in 17 cases of patients with high-grade osteosarcoma. Formalin-fixed, paraffin-embedded archival tissue was immunostained for p53 and proliferation cell nuclear antigen. Tumors with positive p53 stain underwent molecular analyses for fragments of exon 10. RESULTS: The mean proliferating cell nuclear antigen indexes for classical osteoblastoma, atypical osteoblastoma, and osteosarcoma were 33%, 61%, and 79%, respectively. The atypical subgroup showed similar results to those of the osteosarcoma group (P < 0.001). p53 protein was detected in 4 (13%) osteoblastomas (3 of these were atypical osteoblastoma), and 4 osteosarcomas (23%) also showed p53 positivity. DNA mutation performed in p53-positive cases was confirmed in exon 10 in 2 atypical osteoblastomas (2/3), 1 classical osteoblastoma (1/1), and 1 osteosarcoma (1/4). Disease recurrence was correlated with p53 expression (P = 0.009), atypical subtype (P = 0.031), spiculated blue bone on histology (P = 0.018), and proliferatingcell nuclear antigen labeling index > 40 (P = 0.015). CONCLUSION: These results validate atypical osteoblastoma as an entity, with p53 and proliferation cell nuclear antigen immunoexpression closer to that of osteosarcoma than of classical osteoblastoma. Proliferating cell nuclear antigen labeling index and p53 may be useful predictors of recurrence.<br>OBJETIVOS: Investigar o comportamento biológico de osteoblastomas clássicos e atípicos comparados com osteossarcomas. MÉTODOS: Com base em parâmetros histológicos classificamos um grupo de 30 osteoblastomas nos subgrupos de osteoblastomas clássicos (23/30) e de osteoblastomas atípicos (que apresentam como característica grande celularidade, osteóide azul proeminente e osteoblastos epitelióide-7/30). Como efeito de comparação dos resultados imunohistoquímicos e análise clínica, avaliamos 17 pacientes com osteosarcoma de grau avançado. Os cortes histológicos com bloco de parafina fixado em formalina foram imunocorados para p53 e antígeno nuclear de célula em proliferação. Tumores com coloração positiva para p53 tiveram análise molecular para fragmentos do exon 10. RESULTADOS: O índice médio de antígeno nuclear de célula em proliferação para osteoblastoma clássico, osteoblastoma atípico e osteosarcoma foram de 33%, 61% e 79%, respectivamente. O subgrupo atípico demonstrou resultados similares aos dos osteosarcomas (p<0,001). Foram detectadas proteína p53 em 4 (13%) osteoblastomas; 3 desses foram osteoblastomas atípicos, sendo que 4 osteosarcomas (23%) também demonstraram p53 positivo. A mutação do DNA nos casos positivos de p53 foi confirmada no exon 10 em dois osteoblastomas atípicos (2/3), um osteoblastoma clássico (1/1) e um osteosarcoma (1/4). A recorrência da doença foi correlacionada com a expressão do p53 (p=0,009), subtipo atípico (p=0,031), osso azul espiculado no resultado da histologia (p=0,018), e índice de marcação pelo antígeno nuclear de célula em proliferação > 40 (p=0,015). CONCLUSÃO: Esses resultados validam os osteoblastomas atípicos como entidade real, com imunoexpressão das proteínas p53 e antígeno nuclear de célula em proliferação mais perto do osteosarcoma do que do osteoblastoma clássico. O índice de marcação pelo antígeno nuclear de célula em proliferação e o p53 podem ser úteis fatores de prognóstico da recorrência
    corecore